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Gautama Buddha/pt: Difference between revisions

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Como último recurso, o demônio contesta o direito que Gautama teria de agir daquela maneira. Sidarta, então, toca a terra com o mudra no qual a mão esquerda se mantém apoiada no colo, com palma voltada para cima, enquanto a direita aponta para baixo, tocando a terra. E esta em resposta, brada: “Sou tua testemunha!” E todas as hostes do Senhor e seres elementais responderam e aclamaram o direito que Gautama tinha de buscar a iluminação do Buda. Diante disso, Mara desaparece.  
Como último recurso, o demônio contesta o direito que Gautama teria de agir daquela maneira. Sidarta, então, toca a terra com o mudra no qual a mão esquerda se mantém apoiada no colo, com palma voltada para cima, enquanto a direita aponta para baixo, tocando a terra. E esta em resposta, brada: “Sou tua testemunha!” E todas as hostes do Senhor e seres elementais responderam e aclamaram o direito que Gautama tinha de buscar a iluminação do Buda. Diante disso, Mara desaparece.  


Tendo derrotado Mara, Gautama passou o resto da noite em profunda meditação sob a árvore, relembrando suas antigas encarnações, alcançando o “olho divino sobre-humano” (a capacidade de ver a morte e o renascimento dos seres) e percebendo as Quatro Nobres Verdades. Nas próprias palavras gravadas: “A ignorância foi dissipada, o conhecimento surgiu. As trevas foram dissipadas, a luz surgiu.”<ref>Edward J. Thomas, ''A vida de Buda como lenda e história'' (Nova York: Alfred A. Knopf, 1927), pp. 66-68, citado por Clarence H Hamilton, ed., em "Buddhism: A Religion of Infinite Compassion" (Nova York: The Liberal Arts Press, 1952), pp. 22–23.</ref>  
Tendo derrotado Mara, Gautama passou o resto da noite em profunda meditação sob a árvore, relembrando suas antigas encarnações, alcançando o “olho divino sobre-humano” (a capacidade de ver a morte e o renascimento dos seres) e percebendo as Quatro Nobres Verdades. Nas próprias palavras gravadas: “A ignorância foi dissipada, o conhecimento surgiu. As trevas foram dissipadas, a luz surgiu.”<ref>Edward J. Thomas, ''A vida de Buda como lenda e história'' (Nova York: Alfred A. Knopf, 1927), pp. 66-68, citado por Clarence H Hamilton, ed., em ''Buddhism: A Religion of Infinite Compassion'' (Nova York: The Liberal Arts Press, 1952), pp. 22–23.</ref>  


Assim, ele alcançou a Iluminação, ou o Despertar, durante a noite do dia de lua cheia do mês de maio, por volta do ano 528 a.C. Seu ser foi transformado e ele se tornou o Buda.  
Assim, ele alcançou a Iluminação, ou o Despertar, durante a noite do dia de lua cheia do mês de maio, por volta do ano 528 a.C. Seu ser foi transformado e ele se tornou o Buda.