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Karma/pt: Difference between revisions

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Hoje, a palavra ''carma'' é usada como um substituto da moda para ''destino''. Mas crer no carma não é fatalismo. Segundo os hindus, o carma pode fazer as pessoas nascerem com certas tendências ou características, mas não as força a agir de acordo com elas. O carma não nega o livre-arbítrio.   
Hoje, a palavra ''carma'' é usada como um substituto da moda para ''destino''. Mas crer no carma não é fatalismo. Segundo os hindus, o carma pode fazer as pessoas nascerem com certas tendências ou características, mas não as força a agir de acordo com elas. O carma não nega o livre-arbítrio.   


Cada pessoa “pode escolher seguir a tendência que ele formou ou lutar contra ela”,<ref>Brahmacharini Usha, comp., ''A Ramakrishna-Vedanta Wordbook'' (Hollywood, Califórnia: Vedanta Press, 1962), s.v. “Karma”.</ref> como explica a Sociedade Vedanta, uma organização que promove o hinduísmo no Ocidente. “O karma não constitui determinismo”, lemos na Enciclopédia de Filosofia e Religião Orientais. “De fato, os atos determinam a maneira de renascer, mas não as ações do indivíduo renascido - o carma fornece a situação, não a resposta à situação.”<ref>''A Enciclopédia de Filosofia e Religião Orientais'' (Boston: Shambhala Publicações, 1989), sv “Karma”.</ref>
Cada pessoa “pode escolher seguir a tendência que ele formou ou lutar contra ela”,<ref>Brahmacharini Usha, comp., ''A Ramakrishna-Vedanta Wordbook'' (Hollywood, Califórnia: Vedanta Press, 1962), s.v. “Karma”.</ref> como explica a Sociedade Vedanta, uma organização que promove o hinduísmo no Ocidente. “O karma não constitui determinismo”, lemos na Enciclopédia de Filosofia e Religião Orientais. “De fato, os atos determinam a maneira de renascer, mas não as ações do indivíduo renascido - o carma fornece a situação, não a resposta à situação.”<ref>''A Enciclopédia de Filosofia e Religião Orientais'' (Boston: Shambhala Publicações, 1989), s.v. “Karma”.</ref>


O budismo concorda. Buda ensinou que a compreensão do carma nos dá a oportunidade de mudar o futuro. Ele desafiou um professor contemporâneo chamado Makkhali Gosala, que ensinava que o esforço humano não tem efeito sobre o destino e que a libertação é um evento espontâneo. Para o Buda, a crença na sina ou no destino era a doutrina mais perigosa de todas.   
O budismo concorda. Buda ensinou que a compreensão do carma nos dá a oportunidade de mudar o futuro. Ele desafiou um professor contemporâneo chamado Makkhali Gosala, que ensinava que o esforço humano não tem efeito sobre o destino e que a libertação é um evento espontâneo. Para o Buda, a crença na sina ou no destino era a doutrina mais perigosa de todas.