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Os textos hindus se referem a Vac como a esposa ou consorte do Criador “que contém dentro de si todos os mundos”. [[Special:MyLanguage/Sarasvati|Sarasvati]], a consorte de [[Special:MyLanguage/Brahma|Brahma]] e deusa da linguagem, fala, sabedoria e arte, é identificada com Vac no Mahabharata e posteriormente na tradição hindu. Citando os Brahmaas, o autor Raimundo Panikkar escreve que Vac “é verdadeiramente ‘o útero do universo’. Pois ‘por essa palavra dele, por esse eu, ele criou tudo isso, o que quer que exista’”.  
Os textos hindus se referem a Vac como a esposa ou consorte do Criador “que contém dentro de si todos os mundos”. [[Special:MyLanguage/Sarasvati|Sarasvati]], a consorte de [[Special:MyLanguage/Brahma|Brahma]] e deusa da linguagem, fala, sabedoria e arte, é identificada com Vac no Mahabharata e posteriormente na tradição hindu. Citando os Brahmaas, o autor Raimundo Panikkar escreve que Vac “é verdadeiramente ‘o útero do universo’. Pois ‘por essa palavra dele, por esse eu, ele criou tudo isso, o que quer que exista’”.  


Panikkar also notes that “Vac was before all creation, preexisting before any being came to be.... Vac is the life-giving principle within all beings.... She has a feminine characteristic of complementarity, a mediatorial role, and a certain feminine docility and obedience. She needs always to be uttered, by men, by Gods, or by the Creator himself.... [The Vedic Word] is ultimately as important as Brahman and, in a way that has to be properly understood, it is Brahman itself.<ref>Raimundo Panikkar, ''The Vedic Experience. Mantramañjari: An Anthology of the Vedas for Modern Man and Contemporary Celebration'' (Los Angeles: University of California Press, 1977), pp. 106, 96, 107, 89).</ref>
Panikkar também observa que “Vac era antes de toda a criação, preexistia antes que qualquer ser acontecesse... Vac é o princípio vivificante de todos os seres... Ela tem uma característica feminina de complementaridade, um papel mediador e um certa docilidade e obediência feminina. Ela sempre precisa ser pronunciada, pelos homens, pelos deuses ou pelo próprio Criador... [A Palavra Védica] é, em última análise, tão importante quanto Brahman e, de uma maneira que deve ser adequadamente entendida, é o próprio Brahman”.<ref>Raimundo Panikkar, ''A Experiência Védica. Mantramañjari: Uma antologia dos Vedas para o homem moderno e a celebração contemporânea'' (Los Angeles: University of California Press, 1977), pp. 106, 96, 107, 89).</ref>


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