Serapis Bey/pt: Difference between revisions

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[[Special:MyLanguage/base-of-the-spine chakra|chakra da base]]. Desta luz derivam a arquitetura, os princípios matemáticos e as fundações para construir o Templo da Matéria e a pirâmide do Ser. Na presença de Serápis, temos uma concepção totalmente diferente daquele a quem chamamos o Cristo – o ser real em todos nós.
[[Special:MyLanguage/base-of-the-spine chakra|chakra da base]]. Desta luz derivam a arquitetura, os princípios matemáticos e as fundações para construir o Templo da Matéria e a pirâmide do Ser. Na presença de Serápis, temos uma concepção totalmente diferente daquele a quem chamamos o Cristo – o ser real em todos nós.


<span id="Embodiments"></span>
== Encarnações ==
== Encarnações ==


Conhecido como o Grande Disciplinador, Serápis veio de [[Special:MyLanguage/Venus (the planet)|Vênus]] com o [[Special:MyLanguage/Ancient of Days|Ancião de Dias]] para reacender o fogo sagrado no coração de uma humanidade instável. O seu grande entusiasmo para reivindicar os filhos do homem, como reis e sacerdotes de Deus aumentou e elevou-se como uma chama de vontade férrea, determinação e disciplina.
Conhecido como o Grande Disciplinador, Serápis veio de [[Special:MyLanguage/Venus (the planet)|Vênus]] com o [[Special:MyLanguage/Ancient of Days|Ancião de Dias]] para reacender o fogo sagrado no coração de uma humanidade instável. O seu grande entusiasmo para reivindicar os filhos do homem, como reis e sacerdotes de Deus aumentou e elevou-se como uma chama de vontade férrea, determinação e disciplina.


<span id="High_priest_in_the_Ascension_Temple"></span>
=== Sumo-sacerdote no Templo da Ascensão ===
=== Sumo-sacerdote no Templo da Ascensão ===


Na [[Special:MyLanguage/Atlantis|Atlântida]], Serápis foi sacerdote do Templo da Ascensão e, na qualidade de guardião da chama da ascensão, transportou-a em segurança pelo rio Nilo, até Luxor, pouco antes de a Atlântida afundar. Com suas próprias palavras ele dá-nos uma ideia do que foi essa experiência:
Na [[Special:MyLanguage/Atlantis|Atlântida]], Serápis foi sacerdote do Templo da Ascensão e, na qualidade de guardião da chama da ascensão, transportou-a em segurança pelo rio Nilo, até Luxor, pouco antes de a Atlântida afundar. Com suas próprias palavras ele dá-nos uma ideia do que foi essa experiência:


<blockquote>Lembro-me bem quando começaram os primeiros estrondos
<blockquote>
que precederam o afundamento da Atlântida. Como sabeis, o afundamento
Lembro-me bem quando começaram os primeiros estrondos que precederam o afundamento da Atlântida. Como sabeis, o afundamento daquele continente ocorreu em etapas. Pela graça de Deus, o alerta permitiu que muitos escapassem. Seguimos, então, para Luxor.
daquele continente ocorreu em etapas. Pela graça de Deus, o alerta permitiu que muitos escapassem. Seguimos, então, para Luxor.</blockquote>


<blockquote>Podeis perguntar por que uma chama espiritual precisa ser transportada por meros mortais. Essa é a tendência que as crianças da luz têm de pensar que essas coisas devem acontecer de maneira mágica e milagrosa. Talvez um toque de contos de fadas tenha se imiscuído na religião e fez esquecer as pessoas que tudo o que foi feito por Deus e pelo homem é o trabalho e o esforço conjunto, no alto e embaixo.</blockquote>
Podeis perguntar por que uma chama espiritual precisa ser transportada por meros mortais. Essa é a tendência que as crianças da luz têm de pensar que essas coisas devem acontecer de maneira mágica e milagrosa. Talvez um toque de contos de fadas tenha se imiscuído na religião e fez esquecer as pessoas que tudo o que foi feito por Deus e pelo homem é o trabalho e o esforço conjunto, no alto e embaixo.


<blockquote>Vou dizer-vos porque isso acontece – é por que o único lugar onde a chama pode habitar verdadeiramente, além do altar que lhe é dedicado, é no coração ardente do adepto vivente”.<ref>Serápis Bey, The Mobilization of Spiritual Forces (A Mobilização de Forças
Vou dizer-vos porque isso acontece – é por que o único lugar onde a chama pode habitar verdadeiramente, além do altar que lhe é dedicado, é no coração ardente do adepto vivente.<ref>Serápis Bey, The Mobilization of Spiritual Forces (A Mobilização de Forças Espirituais), Pérolas de Sabedoria, vol. 25, n° 60.</ref>
Espirituais), Pérolas de Sabedoria, vol. 25, n° 60.</ref></blockquote>  
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Serápis e os irmãos que o acompanhavam construíram o [[Special:MyLanguage/Ascension Temple|Templo da Ascensão]], no Egito, e ali guardaram a chama, alternando responsabilidades, pois continuaram a reencarnar especificamente com esse objetivo.  
Serápis e os irmãos que o acompanhavam construíram o [[Special:MyLanguage/Ascension Temple|Templo da Ascensão]], no Egito, e ali guardaram a chama, alternando responsabilidades, pois continuaram a reencarnar especificamente com esse objetivo.  


Serápis Bey continuou a reencarnar na terra do Nilo, postergando
Serápis Bey continuou a reencarnar na terra do Nilo, postergando a sua ascensão, até mais ou menos 400 a.C. Nessas vidas, patrocinou alguns dos maiores feitos arquitetônicos já vistos na face da Terra.  
a sua ascensão, até mais ou menos 400 a.C. Nessas vidas, patrocinou
alguns dos maiores feitos arquitetônicos já vistos na face da Terra.  


<span id="Architect_of_the_Great_Pyramid"></span>
=== Arquiteto da Grande Pirâmide ===
=== Arquiteto da Grande Pirâmide ===


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Serapis foi o arquiteto da [[Special:MyLanguage/Great Pyramid|Grande Pirâmide]] e [[Special:MyLanguage/El Morya|El Morya]] o mestre-de-obras. Nas pedras da Grande Pirâmide estão entalhados os registros da senda da [[Special:MyLanguage/initiation|iniciação]] pela qual a alma, começando na Matéria, na base da pirâmide e nos quatro lados – se eleva do centro da pirâmide para o topo. A elevação da chama é a [[Special:MyLanguage/meditation|meditação]] na luz branca que percorre o corpo físico, da base da espinha até à coroa.
Serapis foi o arquiteto da [[Special:MyLanguage/Great Pyramid|Grande Pirâmide]] e [[Special:MyLanguage/El Morya|El Morya]] o mestre-de-obras. Nas pedras da Grande Pirâmide estão entalhados os registros da senda da [[Special:MyLanguage/initiation|iniciação]] pela qual a alma, começando na Matéria, na base da pirâmide e nos quatro lados – se eleva do centro da pirâmide para o topo. A elevação da chama é a [[Special:MyLanguage/meditation|meditação]] na luz branca que percorre o corpo físico, da base da espinha até à coroa.


Jesus e El Morya explicam que: “A construção da pirâmide do Eu é feita interiormente, mas a equação exterior deve submeter-se, dar frutos e o exemplo para que outros possam seguir-vos no caminho para o coração da Esfinge – para o coração do Guru vivente, que a Esfinge representa, e para o núcleo da chama na Grande Pirâmide, que está na oitava etérica (e não na pirâmide de Gizé, que é o remanescente do seu anterior foco e função, devido ao abuso da sua energia por magos
Jesus e El Morya explicam que: “A construção da pirâmide do Eu é feita interiormente, mas a equação exterior deve submeter-se, dar frutos e o exemplo para que outros possam seguir-vos no caminho para o coração da Esfinge – para o coração do Guru vivente, que a Esfinge representa, e para o núcleo da chama na Grande Pirâmide, que está na oitava etérica (e não na pirâmide de Gizé, que é o remanescente do seu anterior foco e função, devido ao abuso da sua energia por magos negros, falsos gurus e falsos chelas)”.<ref>445. Jesus e El Morya, The Order of the Good Samaritan (A Ordem do Bom Samaritano), Pérolas de Sabedoria, vol. 27, n° 52, 28 de outubro de 1984.</ref>
negros, falsos gurus e falsos chelas)”.<ref>445. Jesus e El Morya, The Order of the Good Samaritan (A Ordem do Bom Samaritano), Pérolas de Sabedoria, vol. 27, n° 52, 28 de outubro de 1984.</ref>


=== Amenhotep III ===
=== Amenhotep III ===
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Serápis encarnou como o faraó egípcio Amenhotep III, que reinou entre c. 1417 a 1379 a.C., filho de Tutmés IV e bisneto de Tutmés III, uma encarnação de [[Special:MyLanguage/Kuthumi|Kuthumi]]. Seu filho e sucessor foi Amenhotep IV, mais tarde conhecido como [[Special:MyLanguage/Ikhnaton|Akhenaton]]. No reinado de Serápis, o Egito atingiu o auge da prosperidade, da paz e do esplendor que eram manifestações diretas da sua comunhão com a chama do coração e com os mestres ascensos, remontando ao Ancião de Dias.
Serápis encarnou como o faraó egípcio Amenhotep III, que reinou entre c. 1417 a 1379 a.C., filho de Tutmés IV e bisneto de Tutmés III, uma encarnação de [[Special:MyLanguage/Kuthumi|Kuthumi]]. Seu filho e sucessor foi Amenhotep IV, mais tarde conhecido como [[Special:MyLanguage/Ikhnaton|Akhenaton]]. No reinado de Serápis, o Egito atingiu o auge da prosperidade, da paz e do esplendor que eram manifestações diretas da sua comunhão com a chama do coração e com os mestres ascensos, remontando ao Ancião de Dias.


Amenhotep III era considerado o maior governante da Terra e, na
Amenhotep III era considerado o maior governante da Terra e, na maior parte do seu reinado, manteve relações diplomáticas pacíficas com todas as nações. Parte dos seus tesouros foi usada na construção de templos e palácios magníficos. Ele expandiu o Templo de Karnak e construiu uma necrópole enorme, cujas ruínas são conhecidas hoje como Colossos, as estátuas monolíticas sentadas, descobertas nas margens do rio. Com elas ele tentou representar a ordem hierárquica dos iniciados, mestres ascensos e reis filósofos que viveram na Terra em antigas eras de ouro.
maior parte do seu reinado, manteve relações diplomáticas pacíficas
com todas as nações. Parte dos seus tesouros foi usada na construção
de templos e palácios magníficos. Ele expandiu o Templo de Karnak
e construiu uma necrópole enorme, cujas ruínas são conhecidas hoje
como Colossos, as estátuas monolíticas sentadas, descobertas nas margens do rio. Com elas ele tentou representar a ordem hierárquica dos iniciados, mestres ascensos e reis filósofos que viveram na Terra em antigas eras de ouro.


A sua maior construção foi o templo de Luxor, parcialmente intacto,
A sua maior construção foi o templo de Luxor, parcialmente intacto, ainda hoje. A geometria e o projeto do Templo encarnam a representação física da lei esotérica que, por gerações, foi transmitida pelos sacerdotes. Ele mantém-se como um livro completo de ciência, arte e filosofia avançadas. O templo de Luxor é a contrapartida do templo da Ascensão, um retiro etérico.
ainda hoje. A geometria e o projeto do Templo encarnam a representação física da lei esotérica que, por gerações, foi transmitida pelos sacerdotes. Ele mantém-se como um livro completo de ciência, arte e filosofia avançadas. O templo de Luxor é a contrapartida do templo da Ascensão, um retiro etérico.


=== Leonidas ===
<span id="Leonidas"></span>
=== Leônidas ===


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{{main-pt|Thermopylae|Termópilas}}


[[File:Léonidas aux Thermopyles (Jacques-Louis David) detail.jpg|thumb|alt=caption|''Leonidas at Thermopylae'', Jacques-Louis David (1814)]]
[[File:Leonidas aux Thermopyles (Jacques-Louis David) detail.jpg|thumb|alt=caption|''Leônidas nas Termópilas'', Jacques-Louis David (1814)]]


Serapis also embodied as the Spartan king Leonidas (died c. 480 <small>B</small>.<small>C</small>.), who commanded the Greeks in their heroic stand against the immense Persian invasion at the pass of Thermopylae, gateway to central Greece.  
Serápis também encarnou como Leônidas, rei de Esparta, que morreu em 480 a.C. Leônidas comandou os gregos na heroica resistência à tremenda invasão dos persas, pelo estreito das Termópilas, porta de entrada para a Grécia central.  


Although the Persians overwhelmingly outnumbered the Greeks, Leonidas resisted the advance of the Persian army under King Xerxes for two days. On the third day, when the Persians approached from the rear and no reinforcements were in sight, Leonidas dismissed most of his troops. Assisted by the remaining Greek allies, Leonidas and his three-hundred-member Spartan royal guard fought to the last man. Their heroic stand enabled the Greek fleet to retreat and later defeat the Persians. The example of Leonidas has helped to carry on the spark of national identity of the Greek nation.
Embora os persas estivessem em número muito superior, Leônidas resistiu durante dois dias ao avanço do exército inimigo, comandado pelo rei Xerxes. No terceiro dia, quando os persas se aproximaram da retaguarda e não havia reforços à vista, Leônidas dispersou a maior parte da tropa. Auxiliado pelos aliados gregos restantes, Leônidas e trezentos membros da sua guarda real espartana lutaram até o último homem. A resistência heroica deu à armada grega a oportunidade de se retirar rapidamente e, mais tarde, derrotar os persas. O exemplo de Leônidas ajudou a manter acesa a centelha de identidade da nação grega.


Historians cite this battle as a prime example of courage and fearlessness in fighting for a cause against massive odds. The [[akashic record]] reveals that the three hundred Spartans were the assembling again of three hundred chelas of Luxor who were in embodiment with Serapis. They were an extraordinary type of manhood. Some are today ascended masters; some remain in embodiment.  
Os historiadores apontam essa batalha como o maior exemplo de coragem e destemor na luta por uma causa, apesar das possibilidades desfavoráveis. Os [[Special:MyLanguage/akashic record|registros akáshicos]] revelam que os trezentos espartanos eram chelas de Luxor que haviam encarnado com Serápis. Eram homens extraordinários. Atualmente, alguns são mestres ascensos, outros continuam encarnados.  


At that time, it was a physical war against physical odds. Today, it is a battle of [[Armageddon]] against spiritual wickedness in high places of Church and State—the mind of God consuming the anti-mind, the greater Self consuming the [[not-self]].
À época, tratava-se de uma guerra física contra todas as  possibilidades físicas. Hoje, temos a batalha de [[Special:MyLanguage/Armageddon|Armagedom]], travada contra a maldade espiritual no alto escalão da Igreja e do Estado – a mente de Deus consumindo a anti-mente, o Eu maior consumindo o [[Special:MyLanguage/not-self|eu irreal]].


=== Phidias ===
<span id="Phidias"></span>
=== Fídias ===


[[File:1200px-1868 Lawrence Alma-Tadema - Phidias Showing the Frieze of the Parthenon to his Friends.jpg|thumb|upright=1.4|alt=caption|''Phidias Showing the Frieze of the Parthenon to his Friends'', Lawrence Alma-Tadema (1868)]]
[[File:1200px-1868 Lawrence Alma-Tadema - Phidias Showing the Frieze of the Parthenon to his Friends.jpg|thumb|upright=1.4|alt=caption|''Fídias Mostra a Friza do Partenon a seus Amigos'', Lawrence Alma-Tadema (1868)]]


Serapis Bey was embodied as the sculptor Phidias during the fifth century <small>B</small>.<small>C</small>. in Athens. He was regarded as the greatest of all the Greek sculptors. He was the architect of the Parthenon, supervising its exquisitely masterful construction. Within the Parthenon he placed his most famous work, the forty-foot high statue in gold and ivory of [[Pallas Athena]], the representation of the Mother figure, the Goddess of Truth.  
No século cinco a.C., Serápis Bey encarnou em Atenas, como Fídias, considerado o maior de todos os escultores gregos. Fídias foi o arquiteto do Partenon e supervisionou a sua construção primorosa e magistral. No interior do edifício, ele colocou o seu trabalho mais famoso, uma estátua de ouro e marfim, com doze metros de altura de [[Special:MyLanguage/Pallas Athena|Palas Atena]], representante da figura da Mãe, a Deusa da Verdade.  


Standing in the Parthenon, one stands in the presence of a piece of architecture that is designed by an individual who knows how to use form, symmetry, geometry, angles for the housing of a flame. The forcefield of the Parthenon does contain an essential flame, as do the Temple of Luxor and the Great Pyramid.
Para quem o visita, o Partenon destaca-se como uma obra projetada por alguém que sabia usar a forma, a simetria, a geometria e os ângulos para abrigar uma chama. O campo de força do edifício contém uma chama essencial, assim como o Templo de Luxor e a Grande Pirâmide.


Phidias also created a huge statue of Zeus out of gold and ivory that stood in the temple of Olympia. He was also a painter, engraver and master of metalwork. His art is characterized by its exalted beauty and spirituality, and he lived as the ultimate personification of the [[Golden age of Greece|golden age of Grecian master artists]] who had an enduring influence on all subsequent Western art.
Fídias também criou uma estátua enorme de Zeus, em ouro e marfim, para o templo de Olímpia. Ele também era pintor, escultor e mestre serralheiro. A sua arte era caracterizada por uma beleza e espiritualidade extraordinárias. Fídias viveu como a personificação final da [[Special:MyLanguage/Golden age of Greece|época de ouro de mestres artistas gregos]] que exerceram influência duradoura na arte ocidental subsequente.


As far as we know, Serapis Bey ascended about 400 <small>B</small>.<small>C</small>.
Ao que sabemos, Serapis Bey ascendeu cerca de 400 a.C.


== Worship in Egypt ==
<span id="Worship_in_Egypt"></span>
== Adoração no Egito ==


[[File:Serapis Louvre Ma 1830.jpg|thumb|upright|alt=caption|Marble bust of Serapis, Carthage (early 3rd century <small>A</small>.<small>D</small>.)]]
[[File:Serapis Louvre Ma 1830.jpg|thumb|upright|alt=caption|Busto de Serápis em mármore, Cártago (início do século três.)]]


In the Hellenistic age, from 323 to 31 <small>B</small>.<small>C</small>., Serapis became one of the most important gods of the Egyptian and Greco-Roman pantheons. He was revered as the patron of the Ptolemaic kings of Egypt and as the founding deity of the great city of Alexandria. There are numerous historical records of the intimate contact of Serapis with men throughout Egypt and Asia Minor, and there are over 1,080 statues, temples and monuments dedicated to Serapis Bey that were erected during that era.
No período helenístico, de 323 a.C. a 31 a.C., Serápis tornou-se um dos mais famosos deuses dos panteões egípcio e greco-romano. Ele era reverenciado como patrono dos reis ptolomaicos do Egito e como divindade fundadora da importante cidade de Alexandria. Há inúmeros registros históricos do contato que Serápis manteve com pessoas do Egito e da Ásia Menor. Naquele período, foram construídos em sua homenagem mais de mil estátuas, templos e monumentos.


Demetrius of Phalarum, the founder of the Alexandrian library under Ptolemy I, was miraculously cured of blindness by Serapis and wrote hymns of thanksgiving. Serapis often spoke through oracles and gave counsel as well as personal, miraculous healings to many people. There is a famous historical account involving Serapis that marked an important era in the establishment of him as the most prominent deity of Egypt and Greece. King Ptolemy I, ruler of Egypt, was visited in a dream by Serapis, who commanded the king to bring the god’s statue to Alexandria. After vacillation and a second dream with Serapis, the king had the statue brought with the blessings of the [[Delphi|Delphic Oracle]] and installed it in the Serapium, or great Temple, of Alexandria. This is the temple that contained the famous Alexandrian library of three hundred thousand volumes.  
Demétrio de Falério, que fundou a biblioteca de Alexandria durante o reinado de Ptolomeu I, foi milagrosamente curado da cegueira por Serápis e escreveu diversos hinos dando-lhe graças. Serápis costumava falar por meio de oráculos, além de aconselhar e promover curas pessoais milagrosas. Existe uma passagem histórica famosa que se tornou um marco importante na sua elevação à condição de divindade proeminente do Egito e da Grécia. Em sonhos, Serápis apareceu ao rei Ptolomeu I, governante do Egito, e mandou-o levar a estátua do deus para Alexandria. Como a ordem não foi cumprida, um segundo sonho com Serápis fez com que o rei transferisse a estátua, com as bênçãos do [[Special:MyLanguage/Delphi|Oráculo de Delfos]], e a instalasse no “Serapium”, ou Grande Templo de Alexandria. Este Templo abrigava a famosa biblioteca de Alexandria que tinha 300 mil volumes.  


Many epithets are ascribed to Serapis, including “Father,” “Saviour” and “the greatest of the deities.” He was regarded as the sponsor of intimate contact between the gods and mortals. Serapis is regarded in the annals of the esoteric tradition as the hierophant of the secret Egyptian initiatory rites. The lesser mysteries were dedicated to [[Isis]] and intended for the layman; the greater mysteries were dedicated to Serapis and Osiris and transmitted only to initiated priests who underwent severe rites of trial and initiation in the temple of Serapis.  
Serápis recebeu vários títulos, incluindo os de “Pai”, “Salvador” e de “a maior das divindades”. Ele foi considerado o patrocinador do contrato estabelecido entre os deuses e os mortais. Nos anais da tradição esotérica, Serápis era considerado o hierofante dos ritos egípcios secretos e iniciáticos. Para os leigos estavam reservados os mistérios menores, dedicados a [[Special:MyLanguage/Isis|Isis]]. Os maiores, dedicados a Serápis e Osiris, eram revelados aos sacerdotes iniciados, que eram submetidos a ritos e iniciações severas, no templo de Serápis.  


Over a period of six to seven hundred years, Serapis became the supreme deity of Egypt and Greece. However, in the late fourth century <small>A</small>.<small>D</small>., the emperor Theodosius issued edicts against polytheism, and Christians took this as license to attack pagans, including the adherents of [[mystery religion]]s. The Christian Bishop of Alexandria provoked mobs to destroy the great symbol of paganism in Alexandria, the mystery temple of the god Serapis. They hacked apart the huge statue of Serapis, which had inspired worshipers for six hundred years. The mob destroyed at least one of Alexandria’s great libraries.  
Em um período de 600 a 700 anos, Serápis tornou-se a divindade suprema do Egito e da Grécia. No entanto, no final do século quatro, o imperador Teodósio publicou éditos contra o politeísmo e os cristãos entenderam aquilo como uma licença para atacar os pagãos, inclusive os adeptos das [[Special:MyLanguage/mystery religion|religiões de mistério]]. O bispo cristão de Alexandria incitou a multidão a destruir o maior símbolo pagão da cidade, o templo de mistérios do deus Serápis. Eles esfacelaram a enorme estátua de Serápis que durante 600 anos inspirara os devotos. A turba também destruiu pelo menos uma das principais bibliotecas de Alexandria.  


== Work with the Theosophical Society ==
<span id="Work_with_the_Theosophical_Society"></span>
== Trabalho com a Sociedade Teosófica ==


[[File:0000193 serapis-soleil-2265AX 600.jpeg|thumb|upright=0.7|alt=caption|Serapis Soleil]]
[[File:0000193 serapis-soleil-2265AX 600.jpeg|thumb|upright=0.7|alt=caption|Serapis Soleil]]


Serapis Bey played a vital role in the initial thrust and direction of the endeavors of the Brotherhood during the nineteenth century. Among the earliest letters from the adepts and masters to the founders of the [[Theosophical Society]] were those of Serapis Bey and the Brotherhood of Luxor.  
No século dezenove, Serápis Bey desempenhou um papel vital no impulso inicial e no direcionamento dos esforços da Fraternidade. Entre as primeiras cartas de adeptos e mestres endereçadas aos fundadores da [[Special:MyLanguage/Theosophical Society|Sociedade Teosófica]] estavam as de Serápis Bey e da Fraternidade de Luxor.  


Serapis took personal charge of the direction and chelaship of the amanuensis [[Helena Blavatsky]] and of Colonel Henry Steel Olcott, who was the co-founder and the president of the Theosophical Society. During the six months preceding the formation of the society in 1875, Serapis sent many letters of encouragement and instruction to Colonel Olcott. The letters were written mostly on thick green parchment in gold ink, signed by Serapis in script, and inscribed with an esoteric symbol of the Brotherhood of Luxor.  
Serápis encarregou-se pessoalmente da orientação e do discipulado da amanuense [[Special:MyLanguage/Helena Blavatsky|Helena Blavatsky]] e do coronel Henry Steel Olcott, co-fundador e presidente da Sociedade Teosófica. No ano de 1875, nos meses que antecederam a organização da Sociedade, Serápis enviou muitas cartas estimulantes e com instruções para o coronel Olcott. A maioria delas era escrita com tinta dourada, em um grosso pergaminho verde, assinada à mão e dedicada com um símbolo esotérico da Fraternidade de Luxor.  


It is characteristic of the letters written to Henry Olcott that he continually gave the exhortation to him, “Try.” The master Serapis stressed the need for courage and fearlessness, the same strong traits he outpictured as Leonidas.
Uma das características das cartas para Henry Olcott era que Serápis o exortava continuamente a “tentar”. O mestre ressaltava a importância da coragem e do destemor, traços marcantes que manifestara como Leônidas.


== Serapis’ mission today ==
<span id="Serapis’_mission_today"></span>
== A missão de Serápis hoje ==


The ascended master Serapis Bey today occupies a very key position among the seven chohans. The fourth ray is midpoint between three on one side and three on the other. The center figure of four is key because it is the merging of the white light and the nexus of the figure-eight flow of energy. This point of the Mother flame is always embodied in the guru East or West, the person of the Mother in [[Sanat Kumara]] who moves in and among us by that white light.
Atualmente o Mestre Ascenso Serápis Bey ocupa uma posição importante entre os sete chohans. O quarto raio está no meio de três raios de um lado e três do outro. O quarto é uma figura central fundamental por ser a fusão da luz branca e o nexo do fluxo da energia em forma de oito. Este ponto da chama da Mãe é sempre encarnado pelo guru, no Oriente ou no Ocidente, a pessoa da Mãe em [[Special:MyLanguage/Sanat Kumara|Sanat Kumara]], que pela luz branca se movimenta entre nós.


The white light is the sacred fire of creation, and its perversion becomes [[black magic]]. This was seen in Egypt, the focal point of the ascension flame, as the practice of black magic by the Egyptian Black Brotherhood that went on for centuries upon centuries in defiance of the very presence of Serapis Bey within his temple.
A luz branca é o fogo sagrado da criação cuja perversão se transforma em [[Special:MyLanguage/black magic|magia negra]]. Isso ocorreu no Egito, ponto focal da chama da ascensão, quando a Fraternidade Negra Egípcia praticou a magia negra, durante séculos e séculos, desafiando a presença de Serápis Bey no seu templo.


The point of redemption of earth goes back to [[Lemuria]], the Motherland and the Mother flame itself. Earth has a tremendous karma with the Mother flame and in the perversions of the Mother flame that took place on Lemuria, in the area of where San Francisco is now located and off the coast of California. The perversions of the Mother light opened the way for the desecration of the temples, the fall of the priests and priestesses, ultimately ending in misuse of the sexual energies and perversions of the life force. The final act was the murder of the highest representative of the Mother on Lemuria. The real cause of the sinking of Lemuria was the desecration of the person of the Mother and her flame.
O ponto de redenção da Terra remonta à [[Special:MyLanguage/Lemuria|Lemúria]], a Terra-Mãe, e à chama da Mãe. A Terra tem um carma tremendo com a chama da Mãe e com as perversões desta chama que aconteceram na Lemúria, região onde hoje está a cidade de São Francisco, na costa da Califórnia. As perversões da luz da Mãe abriram caminho para a profanação dos templos, a queda de sacerdotes e sacerdotisas, e culminaram com o abuso e as perversões da força vital. O ato final foi o assassinato da mais importante representante da Mãe, na Lemúria. A causa real do afundamento do continente foi a profanação da pessoa da Mãe e da sua chama.


Since that hour, earth has been slowly coming to the [[age of Aquarius]] when once again the light of the Mother could be raised up in all, both male and female, bringing about once again the honoring of the woman and of the Mother and a reunion of the Mother, the light rising from the base, with the light of the Father that descends out of the [[I AM Presence]]. The next two thousand years is destined to see the raising up of consciousness such as has not occurred since the golden ages of Lemuria.
Desde então, a Terra aproxima-se lentamente da [[Special:MyLanguage/age of Aquarius|era de Aquário]], na qual a luz da Mãe poderá elevar-se em homens e mulheres, fazendo emergir, uma vez mais, o respeito pela mulher e pela Mãe, e a união da luz da Mãe, a luz que se eleva da base, com a luz do Pai, que desce da [[Special:MyLanguage/I AM Presence|Presença do EU SOU]]. Os próximos dois mil anos estão destinados a alcançar uma elevação de consciência nunca vista desde as eras de ouro da Lemúria.


The path of the [[ascension]] is the resolution of those forces that are necessary within our consciousness—Father, Mother, Son and Holy Spirit as the four pillars of the temple within us. [[Gautama Buddha]]’s great lesson was that all suffering is caused by being out of alignment with the inner light through wrong desire. Serapis Bey teaches us how to get into alignment with the inner will of Being. His teachings become the keystone in the arch of hierarchy. Without the white light, we cannot enjoy the integration of selfhood.
A senda da [[Special:MyLanguage/ascension|ascensão]] é a resolução das forças que precisamos ter no interior da nossa consciência – Pai, Mãe, Filho e Espírito Santo, como os quatro pilares do templo em nós. A maior lição que [[Special:MyLanguage/Gautama Buddha|Gautama Buda]] nos ensinou foi que todo sofrimento é causado por não estarmos alinhados à luz interior, por causa do desejo incorreto. Serápis Bey ensina como nos alinharmos à vontade interna do Ser. Os seus ensinamentos são a pedra fundamental no arco da hierarquia. Sem a luz branca, não podemos apreciar a integração da individualidade.


Serapis Bey, then, becomes a very important key at a time when there are so many problems in society. The increase in crime, murder, rape, [[drugs]], and so forth is the sign of the coming of the Mother light, rising from the altars of Lemuria. The rising light becomes so intense that, unless we dive into it and become a part of it, it becomes the rock that Jesus spoke of—unless we fall upon that rock and allow our misconceptions to be broken, it breaks us.<ref>Matt. 21:44; Luke 20:18.</ref>
Serápis Bey torna-se uma chave muito importante em uma época em que a sociedade lida com tantos problemas. O aumento de crimes, assassinatos, estupros, [[Special:MyLanguage/drugs|drogas]], entre outros, são sinais da aproximação da luz da Mãe, que se eleva dos altares da Lemúria. Essa luz torna-se tão intensa que, se não mergulharmos nela e não nos tornarmos parte dela, torna-se a rocha de que Jesus disse – a menos que caiamos sobre essa rocha e permitamos que os nossos conceitos errados sejam quebrados, ela quebrar-nos-á.<ref>Mt 21:44; Lc 20:18.</ref>


It is the light that resolves identity, but is also the light that is so powerful that it can destroy the false identity that rebels against it. At the dawning of the age of Aquarius, the world is in rebellion against the light of God, and yet the world is seeking God. The teaching of Serapis Bey and the mysteries of the Brotherhood of Luxor contain the answers that can resolve these questions.
É a luz que resolve a identidade, mas ela também é tão poderosa que pode destruir a falsa identidade que se rebela contra ela. No alvorecer da era de Aquário, o mundo rebela-se contra a luz de Deus, ainda que O esteja buscando. Os ensinamentos de Serápis Bey e os mistérios da Fraternidade de Luxor contêm as respostas que podem resolver essas questões.


Serapis Bey has legions of [[seraphim]] in his command. He has great attainment in divine geometry and design. He assists his disciples in the self-disciplines that are necessary for the ascension: the discipline of the [[four lower bodies]] in order that the Christ may appear and use them as vehicles for service and attainment in the world of form; the disciplining of past momentums of negative spirals and of human creation that would stand in the way of the ascension flame forming within the heart of everyone evolving upon the planet through the acceleration of the threefold flame.
Serápis Bey comanda legiões de [[Special:MyLanguage/seraphim|serafins]] e tem grande mestria na geometria divina e no planejamento. Ele auxilia os seus discípulos nas disciplinas pessoais necessárias para a ascensão: a disciplina dos [[Special:MyLanguage/four lower bodies|quatro corpos inferiores]], para que o Cristo possa manifestar-se e usá-los como veículos para servir e para ter mestria no mundo da forma, a disciplina dos antigos momentuns de espirais negativas e de criação humana, que podem barrar o caminho da chama da ascensão que se forma no coração de todos que evoluem no planeta, por meio da aceleração da chama trina.


== The path of the ascension ==
<span id="The_path_of_the_ascension"></span>
== A senda da ascensão ==


His book ''Dossier on the Ascension'' is a textbook on the path of the ascension. It contains teachings from the classes he conducts at the Ascension Temple, and through it, you can have anchored in your conscious mind that which you learn at the Ascension Temple at Luxor while your body sleeps at night. He outlines the requirements of the ascension and provides a thorough explanation and instruction on the process of the ascension.  
O seu livro ''Dossiê Sobre a Ascensão'' é um manual sobre a senda da ascensão e contém ensinamentos transmitidos nas aulas dadas por Serápis Bey, no Templo da Ascensão, que tornam possível ancorar na mente consciente o que é aprendido no Templo da Ascensão, em Luxor, durante a noite, enquanto o corpo dorme. Ali, o mestre detalha os requisitos para a ascensão e oferece explicações e instruções profundas sobre esse processo.  


Serapis describes what happens during the ritual of the ascension:  
Serápis Bey descreve o que acontece durante o ritual da ascensão:  


<blockquote>It is true, although the form of an individual may show signs of age prior to his ascension, that all of this will change and the physical appearance of the individual will be transformed into the glorified body. The individual ascends, then, not in an earthly body but in a glorified spiritual body into which the physical form is changed on the instant by total immersion in the great God flame.</blockquote>
<blockquote>
É verdade que, embora a forma física de uma pessoa mostre sinais de idade avançada antes da ascensão, todos esses sinais mudarão e a aparência física do indivíduo será transformada em um corpo glorificado. O indivíduo não ascende em um corpo terreno, mas em um corpo espiritual glorificado, no qual a forma física se transforma no instante da imersão total na grande chama de Deus.


<blockquote>Thus, man’s consciousness of the physical body ceases and he achieves a state of weightlessness. This resurrection takes place as the great God flame envelops the shell of human creation that remains and transmutes, in a pattern of cosmic grids, all of the cell patterns of the individual—the bony structure, the blood vessels and all bodily processes, which go through a great metamorphosis.</blockquote>
A consciência que o homem tem do corpo físico deixa de existir e ele alcança um estado de ausência de peso. Essa ressurreição ocorre quando a grande chama de Deus envolve a concha da criação humana ainda existente e, segundo um padrão de malhas cósmicas, transmuta todos os padrões celulares do indivíduo – a estrutura óssea, os vasos sanguíneos e todas as funções corporais que passam por uma grande metamorfose.


<blockquote>The blood in the veins changes to liquid golden light; the throat chakra glows with an intense blue-white light; the spiritual eye in the center of the forehead becomes an elongated God flame rising upward; the garments of the individual are completely consumed, and he takes on the appearance of being clothed in a white robe—the seamless garment of the Christ. Sometimes the long hair of the Higher Mental Body [the [[Holy Christ Self]]] appears as pure gold on the ascending one; then again, eyes of any color may become a beautiful electric blue or a pale violet....</blockquote>
Nas veias, o sangue transforma-se em luz dourada líquida; o chakra da garganta brilha intensamente na cor branca-azulada; o olho espiritual, no centro da testa, transforma-se em uma chama divina alongada, que se eleva; as vestes do indivíduo são  completamente consumidas e ele parece estar vestido com uma túnica branca – a veste inconsútil do Cristo. Por vezes, o cabelo comprido do Corpo Mental Superior [o [[Special:MyLanguage/Holy Christ Self|Santo Cristo Pessoal]]] aparece no ser que ascende como ouro puro. De forma semelhante, os olhos, seja qual for a cor, assumem um maravilhoso tom azul elétrico ou violeta pálido.


<blockquote>Lighter and lighter grows the physical form, and with the weightlessness of helium the body begins to rise into the atmosphere, the gravitational pull being loosened and the form enveloped by the light of the externalized glory which man knew with the Father “in the beginning” before the world was....</blockquote>
A forma física vai ficando cada vez mais leve e, com a ausência de peso do hélio, o corpo eleva-se na atmosfera, a atração da gravidade diminui e a forma é envolvida na luz da glória exteriorizada que o homem conheceu com o Pai ‘no princípio’ antes de o mundo existir.


<blockquote>These changes are permanent, and the ascended one is able to take his light body with him wherever he wishes, or he may travel without the glorified spiritual body. Ascended beings can and occasionally do appear upon earth as ordinary mortals, putting on physical garments resembling the people of earth and moving among them for cosmic purposes. This [[Saint Germain]] did after his ascension when he was known as the Wonderman of Europe. Such an activity is a matter of [[dispensation]] received from the Karmic Board.<ref>{{DOA}}, pp. 158, 176–77.</ref></blockquote>
Essas transformações são permanentes e o ser ascenso consegue levar o corpo de luz para onde quiser, ou pode deslocar-se sem o corpo espiritual glorificado. Ocasionalmente, por razões cósmicas, os seres ascensos podem aparecer na Terra como mortais comuns, usando vestes físicas semelhantes às das pessoas do mundo, e movimentando-se entre elas. Foi o que fez [[Saint Germain|Saint Germain]], depois da ascensão, quando ficou conhecido como o Homem Prodigioso da Europa. Esta atividade depende de uma [[dispensation|dispensação]] concedida pelo Conselho do Carma.<ref>{{DOA-pt}}, p. 191, 208-10.</ref>
</blockquote>


(Generally, however, ascended beings do not return to the physical plane unless there is some specific service requiring this change in vibratory rate.)
(Geralmente, os seres ascensos só retornam ao plano físico se houver algum serviço específico que requeira essa mudança no padrão vibratório).


Serapis tells us, “You ascend daily.” Our thoughts, our feelings, our daily deeds are all weighed in the balance. We do not ascend all at once, but by increments as we pass our tests and win our individual victories. The entire record of all our past lives and momentums of both good and evil must be counted; and then, when we have brought at least 51 percent of all the energy that has ever been allotted to us into balance with the purity and harmony of the Great God Self, we may be offered the gift of the ascension. The remaining 49 percent must be transmuted, or purified, from the ascended octaves through service to earth and her evolutions.<ref>In addition to balancing 51 percent of one’s karma, the requirements for the ascension are to balance the threefold flame, align the four lower bodies, attain a certain mastery on all seven rays, achieve a degree of mastery over outer conditions, fulfill one’s [[divine plan]], transmute the [[electronic belt]], and raise the [[Kundalini]].</ref>
Serápis diz-nos que “ascendemos diariamente”. Os nossos pensamentos, sentimentos e ações cotidianas são colocados na balança. Não ascendemos de uma só vez, mas em incrementos, à medida que passamos nos nossos testes e conquistamos vitórias individuais. Todos os registros de todas as vidas que tivemos e momentuns bons e ruins devem ser computados. E quando, com a pureza e a harmonia do Grande Eu Divino, equilibramos pelo menos 51% de toda a energia que recebemos, é-nos concedida a dádiva da ascensão. Os 49% restantes precisam ser transmutados, ou purificados, nas oitavas ascensas, pela prestação de serviço à Terra e às suas evoluções.<ref>Além do equilíbrio de 51% do carma, os outros requisitos para a ascensão são: equilibrar a chama trina, alinhar os quatro corpos inferiores, atingir certa mestria nos sete raios, alcançar determinado grau de mestria sobre as condições externas, cumprir o [[Special:MyLanguage/divine plan|plano divino]] pessoal, transmutar o [[Special:MyLanguage/electronic belt|cinto eletrônico]] e elevar a ''[[Special:MyLanguage/Kundalini|kundalini]]''.</ref>


Serapis Bey, the chohan of the ascension flame and hierarch of the Ascension Temple at Luxor, Egypt, speaks to each one of us:
Serápis Bey, chohan da chama da ascensão e hierarca do Tempo da Ascensão, em Luxor (Egito) diz a cada um de nós:


<blockquote>The future is what you make it, even as the present is what you made it. If you do not like it, God has provided a way for you to change it, and the way is through the acceptance of the currents of the ascension flame.<ref>Ibid., p. 89.</ref></blockquote>
<blockquote>O futuro será o resultado do que fazeis hoje, assim como o presente é o resultado do que fizestes ontem. Se o presente não vos agrada, Deus concede-vos uma maneira de transformá-lo, aceitando as correntes da chama da ascensão.<ref>{{DOA-pt}}, p. 114.</ref></blockquote>


Guiseppe Verdi captured the music of the ascension flame in the “Triumphal March” from ''Aïda''. The [[keynote]] of the Ascension Temple is “Liebestraum,” by Franz Liszt, and the radiance of the Electronic Presence of Serapis Bey and his [[twin flame]] pour through the aria “Celeste Aïda.
Giuseppe Verdi registrou a música da chama da ascensão na “Marcha Triunfal”, da ópera ''Aída''. A [[Special:MyLanguage/keynote|nota-chave]] do Templo da Ascensão é “Liebestraum”, de [[Special:MyLanguage/Franz Liszt|Franz Liszt]], e a radiação da [[Special:MyLanguage/Electronic Presence|Presença Eletrônica]] de Serápis Bey e da sua [[Special:MyLanguage/twin flame|chama gêmea]] flui na ária “Celeste Aida”.


== See also ==
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== Ver também ==


[[Ascension Temple]].
[[Special:MyLanguage/Ascension Temple|Templo da Ascensão]].


== For more information ==
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[[Serapis Bey’s fourteen-month cycles]]
</div>


{{LSR}}.
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== Para mais informações ==


{{DOA}}.
{{LSR-pt}}.


== Sources ==
{{DOA-pt}}.


{{MTR}}, s.v. “Serapis Bey.”
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== Fontes ==


{{MTR-pt}}, s.v. “Serápis Bey.”
[[Category:Seres celestiais]]
<references />
<references />
[[Category:Heavenly beings]]

Latest revision as of 00:09, 5 October 2024

Other languages:
Serapis Bey with an initiate, with the Sphinx, the Great Pyramid and the King's Chamber
Serápis Bey e um iniciado

Serápis Bey é o chohan do quarto raio, o hierarca do Templo da Ascensão, em Luxor, e o décimo-terceiro membro do Conselho de Adeptos do Templo da Ascensão. Ele também é conhecido pelo nome de Serapis Soleil, Serápis do Sol.

O quarto raio é o raio da chama da ascensão, a luz branca da Mãe no chakra da base. Desta luz derivam a arquitetura, os princípios matemáticos e as fundações para construir o Templo da Matéria e a pirâmide do Ser. Na presença de Serápis, temos uma concepção totalmente diferente daquele a quem chamamos o Cristo – o ser real em todos nós.

Encarnações

Conhecido como o Grande Disciplinador, Serápis veio de Vênus com o Ancião de Dias para reacender o fogo sagrado no coração de uma humanidade instável. O seu grande entusiasmo para reivindicar os filhos do homem, como reis e sacerdotes de Deus aumentou e elevou-se como uma chama de vontade férrea, determinação e disciplina.

Sumo-sacerdote no Templo da Ascensão

Na Atlântida, Serápis foi sacerdote do Templo da Ascensão e, na qualidade de guardião da chama da ascensão, transportou-a em segurança pelo rio Nilo, até Luxor, pouco antes de a Atlântida afundar. Com suas próprias palavras ele dá-nos uma ideia do que foi essa experiência:

Lembro-me bem quando começaram os primeiros estrondos que precederam o afundamento da Atlântida. Como sabeis, o afundamento daquele continente ocorreu em etapas. Pela graça de Deus, o alerta permitiu que muitos escapassem. Seguimos, então, para Luxor.

Podeis perguntar por que uma chama espiritual precisa ser transportada por meros mortais. Essa é a tendência que as crianças da luz têm de pensar que essas coisas devem acontecer de maneira mágica e milagrosa. Talvez um toque de contos de fadas tenha se imiscuído na religião e fez esquecer as pessoas que tudo o que foi feito por Deus e pelo homem é o trabalho e o esforço conjunto, no alto e embaixo.

Vou dizer-vos porque isso acontece – é por que o único lugar onde a chama pode habitar verdadeiramente, além do altar que lhe é dedicado, é no coração ardente do adepto vivente.[1]

Serápis e os irmãos que o acompanhavam construíram o Templo da Ascensão, no Egito, e ali guardaram a chama, alternando responsabilidades, pois continuaram a reencarnar especificamente com esse objetivo.

Serápis Bey continuou a reencarnar na terra do Nilo, postergando a sua ascensão, até mais ou menos 400 a.C. Nessas vidas, patrocinou alguns dos maiores feitos arquitetônicos já vistos na face da Terra.

Arquiteto da Grande Pirâmide

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A Grande Pirâmide

Serapis foi o arquiteto da Grande Pirâmide e El Morya o mestre-de-obras. Nas pedras da Grande Pirâmide estão entalhados os registros da senda da iniciação pela qual a alma, começando na Matéria, na base da pirâmide e nos quatro lados – se eleva do centro da pirâmide para o topo. A elevação da chama é a meditação na luz branca que percorre o corpo físico, da base da espinha até à coroa.

Jesus e El Morya explicam que: “A construção da pirâmide do Eu é feita interiormente, mas a equação exterior deve submeter-se, dar frutos e o exemplo para que outros possam seguir-vos no caminho para o coração da Esfinge – para o coração do Guru vivente, que a Esfinge representa, e para o núcleo da chama na Grande Pirâmide, que está na oitava etérica (e não na pirâmide de Gizé, que é o remanescente do seu anterior foco e função, devido ao abuso da sua energia por magos negros, falsos gurus e falsos chelas)”.[2]

Amenhotep III

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Cabeça de Amenhotep III, Museu Britânico

Serápis encarnou como o faraó egípcio Amenhotep III, que reinou entre c. 1417 a 1379 a.C., filho de Tutmés IV e bisneto de Tutmés III, uma encarnação de Kuthumi. Seu filho e sucessor foi Amenhotep IV, mais tarde conhecido como Akhenaton. No reinado de Serápis, o Egito atingiu o auge da prosperidade, da paz e do esplendor que eram manifestações diretas da sua comunhão com a chama do coração e com os mestres ascensos, remontando ao Ancião de Dias.

Amenhotep III era considerado o maior governante da Terra e, na maior parte do seu reinado, manteve relações diplomáticas pacíficas com todas as nações. Parte dos seus tesouros foi usada na construção de templos e palácios magníficos. Ele expandiu o Templo de Karnak e construiu uma necrópole enorme, cujas ruínas são conhecidas hoje como Colossos, as estátuas monolíticas sentadas, descobertas nas margens do rio. Com elas ele tentou representar a ordem hierárquica dos iniciados, mestres ascensos e reis filósofos que viveram na Terra em antigas eras de ouro.

A sua maior construção foi o templo de Luxor, parcialmente intacto, ainda hoje. A geometria e o projeto do Templo encarnam a representação física da lei esotérica que, por gerações, foi transmitida pelos sacerdotes. Ele mantém-se como um livro completo de ciência, arte e filosofia avançadas. O templo de Luxor é a contrapartida do templo da Ascensão, um retiro etérico.

Leônidas

Artígo principal: Termópilas

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Leônidas nas Termópilas, Jacques-Louis David (1814)

Serápis também encarnou como Leônidas, rei de Esparta, que morreu em 480 a.C. Leônidas comandou os gregos na heroica resistência à tremenda invasão dos persas, pelo estreito das Termópilas, porta de entrada para a Grécia central.

Embora os persas estivessem em número muito superior, Leônidas resistiu durante dois dias ao avanço do exército inimigo, comandado pelo rei Xerxes. No terceiro dia, quando os persas se aproximaram da retaguarda e não havia reforços à vista, Leônidas dispersou a maior parte da tropa. Auxiliado pelos aliados gregos restantes, Leônidas e trezentos membros da sua guarda real espartana lutaram até o último homem. A resistência heroica deu à armada grega a oportunidade de se retirar rapidamente e, mais tarde, derrotar os persas. O exemplo de Leônidas ajudou a manter acesa a centelha de identidade da nação grega.

Os historiadores apontam essa batalha como o maior exemplo de coragem e destemor na luta por uma causa, apesar das possibilidades desfavoráveis. Os registros akáshicos revelam que os trezentos espartanos eram chelas de Luxor que haviam encarnado com Serápis. Eram homens extraordinários. Atualmente, alguns são mestres ascensos, outros continuam encarnados.

À época, tratava-se de uma guerra física contra todas as possibilidades físicas. Hoje, temos a batalha de Armagedom, travada contra a maldade espiritual no alto escalão da Igreja e do Estado – a mente de Deus consumindo a anti-mente, o Eu maior consumindo o eu irreal.

Fídias

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Fídias Mostra a Friza do Partenon a seus Amigos, Lawrence Alma-Tadema (1868)

No século cinco a.C., Serápis Bey encarnou em Atenas, como Fídias, considerado o maior de todos os escultores gregos. Fídias foi o arquiteto do Partenon e supervisionou a sua construção primorosa e magistral. No interior do edifício, ele colocou o seu trabalho mais famoso, uma estátua de ouro e marfim, com doze metros de altura de Palas Atena, representante da figura da Mãe, a Deusa da Verdade.

Para quem o visita, o Partenon destaca-se como uma obra projetada por alguém que sabia usar a forma, a simetria, a geometria e os ângulos para abrigar uma chama. O campo de força do edifício contém uma chama essencial, assim como o Templo de Luxor e a Grande Pirâmide.

Fídias também criou uma estátua enorme de Zeus, em ouro e marfim, para o templo de Olímpia. Ele também era pintor, escultor e mestre serralheiro. A sua arte era caracterizada por uma beleza e espiritualidade extraordinárias. Fídias viveu como a personificação final da época de ouro de mestres artistas gregos que exerceram influência duradoura na arte ocidental subsequente.

Ao que sabemos, Serapis Bey ascendeu cerca de 400 a.C.

Adoração no Egito

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Busto de Serápis em mármore, Cártago (início do século três.)

No período helenístico, de 323 a.C. a 31 a.C., Serápis tornou-se um dos mais famosos deuses dos panteões egípcio e greco-romano. Ele era reverenciado como patrono dos reis ptolomaicos do Egito e como divindade fundadora da importante cidade de Alexandria. Há inúmeros registros históricos do contato que Serápis manteve com pessoas do Egito e da Ásia Menor. Naquele período, foram construídos em sua homenagem mais de mil estátuas, templos e monumentos.

Demétrio de Falério, que fundou a biblioteca de Alexandria durante o reinado de Ptolomeu I, foi milagrosamente curado da cegueira por Serápis e escreveu diversos hinos dando-lhe graças. Serápis costumava falar por meio de oráculos, além de aconselhar e promover curas pessoais milagrosas. Existe uma passagem histórica famosa que se tornou um marco importante na sua elevação à condição de divindade proeminente do Egito e da Grécia. Em sonhos, Serápis apareceu ao rei Ptolomeu I, governante do Egito, e mandou-o levar a estátua do deus para Alexandria. Como a ordem não foi cumprida, um segundo sonho com Serápis fez com que o rei transferisse a estátua, com as bênçãos do Oráculo de Delfos, e a instalasse no “Serapium”, ou Grande Templo de Alexandria. Este Templo abrigava a famosa biblioteca de Alexandria que tinha 300 mil volumes.

Serápis recebeu vários títulos, incluindo os de “Pai”, “Salvador” e de “a maior das divindades”. Ele foi considerado o patrocinador do contrato estabelecido entre os deuses e os mortais. Nos anais da tradição esotérica, Serápis era considerado o hierofante dos ritos egípcios secretos e iniciáticos. Para os leigos estavam reservados os mistérios menores, dedicados a Isis. Os maiores, dedicados a Serápis e Osiris, eram revelados aos sacerdotes iniciados, que eram submetidos a ritos e iniciações severas, no templo de Serápis.

Em um período de 600 a 700 anos, Serápis tornou-se a divindade suprema do Egito e da Grécia. No entanto, no final do século quatro, o imperador Teodósio publicou éditos contra o politeísmo e os cristãos entenderam aquilo como uma licença para atacar os pagãos, inclusive os adeptos das religiões de mistério. O bispo cristão de Alexandria incitou a multidão a destruir o maior símbolo pagão da cidade, o templo de mistérios do deus Serápis. Eles esfacelaram a enorme estátua de Serápis que durante 600 anos inspirara os devotos. A turba também destruiu pelo menos uma das principais bibliotecas de Alexandria.

Trabalho com a Sociedade Teosófica

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Serapis Soleil

No século dezenove, Serápis Bey desempenhou um papel vital no impulso inicial e no direcionamento dos esforços da Fraternidade. Entre as primeiras cartas de adeptos e mestres endereçadas aos fundadores da Sociedade Teosófica estavam as de Serápis Bey e da Fraternidade de Luxor.

Serápis encarregou-se pessoalmente da orientação e do discipulado da amanuense Helena Blavatsky e do coronel Henry Steel Olcott, co-fundador e presidente da Sociedade Teosófica. No ano de 1875, nos meses que antecederam a organização da Sociedade, Serápis enviou muitas cartas estimulantes e com instruções para o coronel Olcott. A maioria delas era escrita com tinta dourada, em um grosso pergaminho verde, assinada à mão e dedicada com um símbolo esotérico da Fraternidade de Luxor.

Uma das características das cartas para Henry Olcott era que Serápis o exortava continuamente a “tentar”. O mestre ressaltava a importância da coragem e do destemor, traços marcantes que manifestara como Leônidas.

A missão de Serápis hoje

Atualmente o Mestre Ascenso Serápis Bey ocupa uma posição importante entre os sete chohans. O quarto raio está no meio de três raios de um lado e três do outro. O quarto é uma figura central fundamental por ser a fusão da luz branca e o nexo do fluxo da energia em forma de oito. Este ponto da chama da Mãe é sempre encarnado pelo guru, no Oriente ou no Ocidente, a pessoa da Mãe em Sanat Kumara, que pela luz branca se movimenta entre nós.

A luz branca é o fogo sagrado da criação cuja perversão se transforma em magia negra. Isso ocorreu no Egito, ponto focal da chama da ascensão, quando a Fraternidade Negra Egípcia praticou a magia negra, durante séculos e séculos, desafiando a presença de Serápis Bey no seu templo.

O ponto de redenção da Terra remonta à Lemúria, a Terra-Mãe, e à chama da Mãe. A Terra tem um carma tremendo com a chama da Mãe e com as perversões desta chama que aconteceram na Lemúria, região onde hoje está a cidade de São Francisco, na costa da Califórnia. As perversões da luz da Mãe abriram caminho para a profanação dos templos, a queda de sacerdotes e sacerdotisas, e culminaram com o abuso e as perversões da força vital. O ato final foi o assassinato da mais importante representante da Mãe, na Lemúria. A causa real do afundamento do continente foi a profanação da pessoa da Mãe e da sua chama.

Desde então, a Terra aproxima-se lentamente da era de Aquário, na qual a luz da Mãe poderá elevar-se em homens e mulheres, fazendo emergir, uma vez mais, o respeito pela mulher e pela Mãe, e a união da luz da Mãe, a luz que se eleva da base, com a luz do Pai, que desce da Presença do EU SOU. Os próximos dois mil anos estão destinados a alcançar uma elevação de consciência nunca vista desde as eras de ouro da Lemúria.

A senda da ascensão é a resolução das forças que precisamos ter no interior da nossa consciência – Pai, Mãe, Filho e Espírito Santo, como os quatro pilares do templo em nós. A maior lição que Gautama Buda nos ensinou foi que todo sofrimento é causado por não estarmos alinhados à luz interior, por causa do desejo incorreto. Serápis Bey ensina como nos alinharmos à vontade interna do Ser. Os seus ensinamentos são a pedra fundamental no arco da hierarquia. Sem a luz branca, não podemos apreciar a integração da individualidade.

Serápis Bey torna-se uma chave muito importante em uma época em que a sociedade lida com tantos problemas. O aumento de crimes, assassinatos, estupros, drogas, entre outros, são sinais da aproximação da luz da Mãe, que se eleva dos altares da Lemúria. Essa luz torna-se tão intensa que, se não mergulharmos nela e não nos tornarmos parte dela, torna-se a rocha de que Jesus disse – a menos que caiamos sobre essa rocha e permitamos que os nossos conceitos errados sejam quebrados, ela quebrar-nos-á.[3]

É a luz que resolve a identidade, mas ela também é tão poderosa que pode destruir a falsa identidade que se rebela contra ela. No alvorecer da era de Aquário, o mundo rebela-se contra a luz de Deus, ainda que O esteja buscando. Os ensinamentos de Serápis Bey e os mistérios da Fraternidade de Luxor contêm as respostas que podem resolver essas questões.

Serápis Bey comanda legiões de serafins e tem grande mestria na geometria divina e no planejamento. Ele auxilia os seus discípulos nas disciplinas pessoais necessárias para a ascensão: a disciplina dos quatro corpos inferiores, para que o Cristo possa manifestar-se e usá-los como veículos para servir e para ter mestria no mundo da forma, a disciplina dos antigos momentuns de espirais negativas e de criação humana, que podem barrar o caminho da chama da ascensão que se forma no coração de todos que evoluem no planeta, por meio da aceleração da chama trina.

A senda da ascensão

O seu livro Dossiê Sobre a Ascensão é um manual sobre a senda da ascensão e contém ensinamentos transmitidos nas aulas dadas por Serápis Bey, no Templo da Ascensão, que tornam possível ancorar na mente consciente o que é aprendido no Templo da Ascensão, em Luxor, durante a noite, enquanto o corpo dorme. Ali, o mestre detalha os requisitos para a ascensão e oferece explicações e instruções profundas sobre esse processo.

Serápis Bey descreve o que acontece durante o ritual da ascensão:

É verdade que, embora a forma física de uma pessoa mostre sinais de idade avançada antes da ascensão, todos esses sinais mudarão e a aparência física do indivíduo será transformada em um corpo glorificado. O indivíduo não ascende em um corpo terreno, mas em um corpo espiritual glorificado, no qual a forma física se transforma no instante da imersão total na grande chama de Deus.

A consciência que o homem tem do corpo físico deixa de existir e ele alcança um estado de ausência de peso. Essa ressurreição ocorre quando a grande chama de Deus envolve a concha da criação humana ainda existente e, segundo um padrão de malhas cósmicas, transmuta todos os padrões celulares do indivíduo – a estrutura óssea, os vasos sanguíneos e todas as funções corporais que passam por uma grande metamorfose.

Nas veias, o sangue transforma-se em luz dourada líquida; o chakra da garganta brilha intensamente na cor branca-azulada; o olho espiritual, no centro da testa, transforma-se em uma chama divina alongada, que se eleva; as vestes do indivíduo são completamente consumidas e ele parece estar vestido com uma túnica branca – a veste inconsútil do Cristo. Por vezes, o cabelo comprido do Corpo Mental Superior [o Santo Cristo Pessoal] aparece no ser que ascende como ouro puro. De forma semelhante, os olhos, seja qual for a cor, assumem um maravilhoso tom azul elétrico ou violeta pálido.

A forma física vai ficando cada vez mais leve e, com a ausência de peso do hélio, o corpo eleva-se na atmosfera, a atração da gravidade diminui e a forma é envolvida na luz da glória exteriorizada que o homem conheceu com o Pai ‘no princípio’ antes de o mundo existir.

Essas transformações são permanentes e o ser ascenso consegue levar o corpo de luz para onde quiser, ou pode deslocar-se sem o corpo espiritual glorificado. Ocasionalmente, por razões cósmicas, os seres ascensos podem aparecer na Terra como mortais comuns, usando vestes físicas semelhantes às das pessoas do mundo, e movimentando-se entre elas. Foi o que fez Saint Germain, depois da ascensão, quando ficou conhecido como o Homem Prodigioso da Europa. Esta atividade depende de uma dispensação concedida pelo Conselho do Carma.[4]

(Geralmente, os seres ascensos só retornam ao plano físico se houver algum serviço específico que requeira essa mudança no padrão vibratório).

Serápis diz-nos que “ascendemos diariamente”. Os nossos pensamentos, sentimentos e ações cotidianas são colocados na balança. Não ascendemos de uma só vez, mas em incrementos, à medida que passamos nos nossos testes e conquistamos vitórias individuais. Todos os registros de todas as vidas que tivemos e momentuns bons e ruins devem ser computados. E quando, com a pureza e a harmonia do Grande Eu Divino, equilibramos pelo menos 51% de toda a energia que recebemos, é-nos concedida a dádiva da ascensão. Os 49% restantes precisam ser transmutados, ou purificados, nas oitavas ascensas, pela prestação de serviço à Terra e às suas evoluções.[5]

Serápis Bey, chohan da chama da ascensão e hierarca do Tempo da Ascensão, em Luxor (Egito) diz a cada um de nós:

O futuro será o resultado do que fazeis hoje, assim como o presente é o resultado do que fizestes ontem. Se o presente não vos agrada, Deus concede-vos uma maneira de transformá-lo, aceitando as correntes da chama da ascensão.[6]

Giuseppe Verdi registrou a música da chama da ascensão na “Marcha Triunfal”, da ópera Aída. A nota-chave do Templo da Ascensão é “Liebestraum”, de Franz Liszt, e a radiação da Presença Eletrônica de Serápis Bey e da sua chama gêmea flui na ária “Celeste Aida”.

Ver também

Templo da Ascensão.

Para mais informações

Mark L. Prophet e Elizabeth Clare Prophet, Senhores dos Sete Raios (SLB Editora).

Serápis Bey, Dossiê sobre a Ascensão].

Fontes

Mark L. Prophet e Elizabeth Clare Prophet, Os Mestres e os seus retiros, s.v. “Serápis Bey.”

  1. Serápis Bey, The Mobilization of Spiritual Forces (A Mobilização de Forças Espirituais), Pérolas de Sabedoria, vol. 25, n° 60.
  2. 445. Jesus e El Morya, The Order of the Good Samaritan (A Ordem do Bom Samaritano), Pérolas de Sabedoria, vol. 27, n° 52, 28 de outubro de 1984.
  3. Mt 21:44; Lc 20:18.
  4. Serápis Bey, Dossiê sobre a Ascensão], p. 191, 208-10.
  5. Além do equilíbrio de 51% do carma, os outros requisitos para a ascensão são: equilibrar a chama trina, alinhar os quatro corpos inferiores, atingir certa mestria nos sete raios, alcançar determinado grau de mestria sobre as condições externas, cumprir o plano divino pessoal, transmutar o cinto eletrônico e elevar a kundalini.
  6. Serápis Bey, Dossiê sobre a Ascensão], p. 114.