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'''São Patrício''' é o grande santo e patrono do povo irlandês. A sua natureza bastante espiritualizada, o seu entusiasmo e a sua força em ação permitiram-lhe superar enormes dificuldades e, gradualmente, introduzir a fé cristã em toda a Irlanda.
'''São Patrício''' é o grande santo e patrono do povo irlandês. A sua natureza bastante espiritualizada, o seu entusiasmo e a sua força em ação permitiram-lhe superar enormes dificuldades e, gradualmente, introduzir a fé cristã em toda a Irlanda.


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== Início de vida ==
== Início de vida ==


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Depois de receber o chamado, Patrício começou a preparar-se para a sua missão e passou os vinte anos seguintes em centros de aprendizado, na Gália. Finalmente, em 432, foi ordenado bispo e encarregado de difundir a fé na Irlanda. Além de fundar muitas igrejas e converter milhares de pessoas ao Cristianismo, Patrício estabeleceu o latim como o idioma da Igreja irlandesa.
Depois de receber o chamado, Patrício começou a preparar-se para a sua missão e passou os vinte anos seguintes em centros de aprendizado, na Gália. Finalmente, em 432, foi ordenado bispo e encarregado de difundir a fé na Irlanda. Além de fundar muitas igrejas e converter milhares de pessoas ao Cristianismo, Patrício estabeleceu o latim como o idioma da Igreja irlandesa.


== Sanat Kumara on Saint Patrick ==
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== Sanat Kumara e São Patrício ==


[[Sanat Kumara]] tells us that it was by his calling that Patrick was raised up to be an apostle of the Christ and to subdue the seed of [[serpent]] in Ireland. Sanat Kumara speaks of his son Patrick:  
[[Special:MyLanguage/Sanat Kumara|Sanat Kumara]] conta que foi graças ao seu chamado que Patrício foi convocado para ser um apóstolo de Cristo e subjugar a semente de [[Special:MyLanguage/serpent|serpente]] na Irlanda. Sanat Kumara fala do seu filho Patrício:  


<blockquote>Let us go to the mountain in the land of Erin where a youth enslaved by pagans is in prayer through the day and into the night. So fervent is the love of God within him that the fire of his heart is a light midst snow and ice. He lived on the mountain, alone with God, tending his master’s herds. And on that mountain, I called my son Patrick, that out of the condition of servitude there might be produced the miracle fire of freedom.</blockquote>
<blockquote>
Sigamos até às montanhas, na terra de Erin, onde um jovem escravizado por pagãos se mantém em oração, dia e noite. Tão fervoroso é o amor de Deus no seu interior, que o fogo que tem no coração é uma luz em meio à neve e ao gelo. Ele vivia nas montanhas, sozinho com Deus, cuidando do rebanho do seu patrão. Naquela montanha, chamei o meu filho Patrício para que, a partir daquela situação de servidão, fosse produzido o fogo milagroso da liberdade.


<blockquote>It was late fourth century <small>A</small>.<small>D</small>. and the clans of the Irish—the reincarnated [[Twelve tribes of Israel|tribes of Ephraim and Manasseh]]—were ruled by a host of kings. They served not the L<small>ORD</small> God, nor had they the salvation of his Son. Therefore I, the Ancient of Days, called my son, freeborn, unto slavery that I might deliver him to freedom and to the mission of implanting the [[violet flame]] in the hearts of my true sons and daughters that they might one day carry it to the New World in the name of [[Saint Germain]].</blockquote>
Era o final do século quatro e os clãs da Irlanda – as [[Special:MyLanguage/Twelve tribes of Israel|tribos de Efraim e Manassés]] reencarnadas – eram governados por uma hoste de reis. Eles não serviam o S<small>ENHOR</small> Deus, nem tinham a salvação do Seu Filho. Então eu, o Ancião de Dias, chamei o meu filho, nascido livre, para a escravidão, para poder devolvê-lo à liberdade e à missão de implantar a [[Special:MyLanguage/violet flame|chama violeta]] nos corações dos meus verdadeiros filhos e filhas, de forma a poderem, um dia, levá-la para o Novo Mundo, em nome de [[Special:MyLanguage/Saint Germain|Saint Germain]].


<blockquote>To him I gave the vision of the people of Erin whose seed would one day ignite the fires of freedom on every shore and in every nation. Your own prophet [[Mark L. Prophet|Mark]] derived his fervor from that lineage of the Ancient of Days, which goes back to the emerald isle. And the Irish eyes of [[Thomas Moore]], poet and prince of my heart, yet smile through the sternness of [[El Morya]] and his twinkle of mirth always needed on earth.</blockquote>
Dei-lhe a visão do povo de Erin, cuja semente acenderia um dia os fogos da liberdade, em todas as terras e nações. O vosso profeta [[Special:MyLanguage/Mark L. Prophet|Marcos]] recebeu o seu fervor da linhagem do Ancião de Dias, que remonta à ilha esmeralda. E os olhos irlandeses de [[Special:MyLanguage/Thomas Moore|Thomas Moore]], poeta e príncipe do meu coração, ainda sorriem entre a severidade de [[Special:MyLanguage/El Morya|El Morya]] e os seus momentos de alegria, sempre necessários no planeta.


<blockquote>Finally restored to his kinsfolk after six years of humbling himself before me on the mountain, tending sheep as he would soon feed my sheep, Patrick heard the voices of the souls of my children crying out from the land of Erin for deliverance: “We beseech thee, holy youth, to come and walk among us once more.” Indeed they remembered him when he had walked among them as a prophet in Israel, rebuking their waywardness in the name of the L<small>ORD</small>. Now they awaited the message of their salvation through Messiah’s anointed apostle.</blockquote>
Finalmente retornado aos parentes, depois de passar seis anos humilhando-se perante mim nas montanhas, cuidando das ovelhas tal como, em breve, alimentaria as minhas, Patrício ouviu a voz das almas dos meus filhos da terra de Erin suplicando para serem libertadas: ‘Nós te rogamos, jovem santo, vem e caminha entre nós, uma vez mais’. Com certeza, lembravam-se de quando ele caminhara em seu meio, como profeta, em Israel, censurando a sua teimosia, em nome do S<small>ENHOR</small>. Agora, esperavam a mensagem de salvação por intermédio do apóstolo ungido do Messias.


<blockquote>Patrick prepared for his mission under the lineage of the [[ruby ray]] and with the saints of the inner Church. And that mission, my beloved, was to subdue the seed of Serpent in Ireland and to raise up the tribes of Israel, the remnant of Joseph’s seed who would be Christ-bearers to the nations.<ref>Joseph, youngest and most favored son of Jacob, had two sons, Ephraim and Manasseh, whom Jacob blessed as his own. Reincarnated in Britain and the U.S.A., they carry the flame of the twelve tribes of Israel.</ref> Empowered of the Holy Ghost and bearing the Staff of [[Jesus]], he wielded such power and wrought such miracles that pagan chiefs and decadent [[druids]] bowed in submission to this rod of Aaron that, in the new tongue, became the rod of ''Erin''.</blockquote>
Patrício preparou-se para cumprir a sua missão sob a direção da linhagem do [[Special:MyLanguage/ruby ray|raio rubi]] e com os santos da igreja interior. E essa missão, amados, era subjugar a semente de Serpente na Irlanda e elevar as tribos de Israel, o remanescente da semente de José, que seriam os portadores do Cristo para as nações.<ref>José – o caçula e filho preferido de Jacó – teve dois filhos: Efraim e Manassés, que Jacó abençoou como se fossem seus próprios filhos. Reencarnados na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos da América, eles carregam a chama das doze tribos de Israel.</ref> Fortalecido pelo Espírito Santo e carregando o Báculo de [[Special:MyLanguage/Jesus|Jesus]], ele tinha tanto poder e fez tantos milagres que os chefes pagãos e os [[Special:MyLanguage/druids|druídas]] decadentes se curvaram submissos a essa vara de Aarão que, no novo idioma, se tornou a vara de ''Erin''.


<blockquote>So perilous was the mission of the shamrock saint of the fifth ray that he wrote in his “Confession”: “Daily I expect either a violent death or to be robbed and reduced to slavery or the occurrence of some such calamity. I have cast myself into the hands of Almighty God, for He rules everything; as the Prophet sayeth, ‘Cast thy care upon the L<small>ORD</small>, and He Himself will sustain thee.’”</blockquote>
Tão perigosa era a missão do santo do trevo e do quinto raio, que escreveu na sua “Confissão”: “Todo dia espero ter uma morte violenta, ser roubado e reduzido à escravidão, ou que alguma calamidade me aconteça. Coloquei-me nas mãos de Deus Todo-Poderoso, pois Ele a tudo dirige. Como disse o profeta: ‘Deixai as vossas preocupações com o S<small>ENHOR</small> e Ele vos sustentará’”.


<blockquote>Well might you emulate the courage and the humility of my son Patrick when he boldly challenged Prince Corotick, that serpent who dared plunder Patrick’s domain, massacring a great number of neophytes, as it is written, who were yet in their white garments after baptism; and others he carried away and sold to infidels.</blockquote>
Bem poderíeis imitar a coragem e a humildade do meu filho Patrício que corajosamente desafiou o Príncipe Corotick, essa serpente que ousou saquear os domínios de Patrício, massacrar um grande número de neófitos que, como está escrito, ainda usavam as roupas brancas do [[Special:MyLanguage/Baptism|batismo]], e levar outros consigo para vender aos infiéis.


<blockquote>Patrick circulated a letter in his own hand pronouncing the judgment of Corotick and his accomplices and declaring them separate from him as the established Bishop of Ireland, and from Jesus Christ. He forbade the faithful “to eat with them, or to receive their alms, till they should have satisfied God by the tears of sincere penance, and restored the servants of Jesus Christ to their liberty.”</blockquote>
Patrício fez circular uma carta, que escreveu do próprio punho, na qual anunciava o julgamento de Corotick e dos seus cúmplices, dissociando-os de si, na qualidade de Bispo ordenado da Irlanda, e de Jesus Cristo. E proibiu os fiéis de “comerem com eles ou de receberem as sua esmolas até que satisfizessem a Deus com as lágrimas de uma penitência sincera e libertassem os servos de Jesus Cristo”.


<blockquote>Such is the true Work and [[Word]] of the saints of the ruby ray who, with all due seriousness, receive the sign of their coming in the taking up of serpents. Thousands upon thousands of the descendants of Jacob’s favorite son were baptized and confirmed by the Lord Jesus through my son Patrick. Like the [[Saint Paul|apostle Paul]], he bound the power of Serpent’s seed that had invaded the land of Erin; and like him, he healed their sick, he restored sight—both inner and outer—to their blind, and he raised [[Abraham|Abram]]’s seed—dead in body and in spirit—to new life through the indwelling Christ by the Word of Christ Jesus, his beloved.</blockquote>
Essa é a verdadeira Obra e [[Special:MyLanguage/Word|Verbo]] dos santos do raio rubi que, com a seriedade devida, recebem o sinal da sua vinda para pegarem as serpentes. Por intermédio do meu filho Patrício, muitos milhares de descendentes do filho favorito de Jacó foram batizados e crismados pelo Senhor Jesus. Como o [[Special:MyLanguage/Saint Paul|apóstolo Paulo]], ele anulou o poder da semente de Serpente, que invadira a Terra de Erin e, assim como ele, curou enfermidades, restabeleceu a visão interior e exterior aos cegos e elevou a semente de [[Special:MyLanguage/Abraham|Abraão]] – morta no corpo e no espírito – a uma nova vida por meio do Cristo interior, com a Palavra do Cristo Jesus, seu amado.


[[File:Croagh Patrick - geograph.org.uk - 186660.jpg|thumb|Chapel at the Summit of Croagh Patrick (known in Patrick’s time as Mount Aigli)]]
[[File:Croagh Patrick - geograph.org.uk - 186660.jpg|thumb|Capela no topo de Croagh Patrick (no tempo de Patrício chamado Monte Aigli)]]


<blockquote>Now the ascended master Saint Patrick stands with me on the summit of Mount Aigli where, at the close of his earthly sojourn, he retreated forty days and forty nights, fasting in body and in spirit that he might be filled with the light of the Ancient of Days. There on that occasion fifteen hundred years ago, I summoned all the saints of Erin—the light of Aaron’s priesthood and the lightbearers of the Christic seed of Joseph—past, present, and future, to pay homage to him who was father to them all.... My beloved, many of you were among the souls of the saints who came to Patrick in his final hours on the mountain. You saluted him in the glory of God that was upon him, and to him you were the promise that his Word and Work would be carried to golden shores unto a [[golden age]] of Christ peace and enlightenment.<ref>{{OSS}}, pp. 294–97.</ref></blockquote>
Agora, o Mestre Ascenso São Patrício está comigo no topo do monte Aigli, para onde, no final da sua jornada terrena, se retirou por quarenta dias e quarenta noites, para jejuar, em corpo e espírito, e poder ser preenchido com a luz do Ancião de Dias. Nessa ocasião, há mais de 1500 anos, ali reuni todos os santos de Erin – a luz do sacerdócio de Aarão e os portadores de luz da semente Crística de José – passado, presente e futuro, para prestar-lhe homenagem, a ele que foi um pai para todos. Meus amados, muitos de vós estivestes entre as almas dos santos que permaneceram com Patrício na montanha, nos seus momentos finais. Vós saudaste-o na glória de Deus que estava sobre ele e, para ele, éreis a promessa de que a sua Palavra e a sua Obra seriam levados às praias douradas, até uma [[Special:MyLanguage/golden age|era de ouro]] de paz e iluminação Crísticas.<ref>{{OSS-pt}}, capítulo 34.</ref>
</blockquote>


== Lessons from his life ==
<span id="Lessons_from_his_life"></span>
== Lições de sua vida ==


Throughout his mission, Patrick was overshadowed by [[Lord Maitreya]] and [[Mighty Victory]]. The story of his life illustrates the power of one individual in God. On one occasion he faced the initiation of wrestling with the Antichrist. He explains that he was saved by calling on the name of [[Helios]]:  
O [[Special:MyLanguage/Lord Maitreya|Senhor Maitreya]] e o [[Special:MyLanguage/Mighty Victory|Poderoso Vitória]] guiaram Patrício ao longo da sua missão. A história da sua vida ilustra o poder de um indivíduo em Deus. Em uma certa ocasião, Patrício passou pela iniciação de ter de combater o Anticristo. Ele explicou que foi salvo porque invocou o nome de [[Special:MyLanguage/Helios|Hélios]]:  


<blockquote>On that very same night I lay a-sleeping, and powerfully [[Satan]] assailed me; which I shall remember as long as I am in this body. He fell upon me like an enormous stone, and I was stricken nerveless in all my limbs. Whence then did it come into my unscholarly spirit to call upon Helias? At once I saw the sun rising into the dawn sky, and while I kept invoking “Helias, Helias,” with all my strength, lo, the Splendour of the Sun fell over me and instantly shook all the heaviness off from me. I believe I was succored by Christ my Lord and that his Spirit even then was calling out on my behalf.<ref>Oliver St. John Fogarty, ''I Follow Saint Patrick'' (London: Rich & Cowan, 1938), p. 298.</ref></blockquote>
<blockquote>Naquela noite, enquanto dormia, [[Special:MyLanguage/Satan|Satanás]] atacou-me ferozmente, fato do qual me lembrarei enquanto ocupar este corpo. Ele caiu sobre mim como uma pedra enorme e os meus membros perderam a força, totalmente. Como, então, ocorreu ao meu espírito ignorante invocar Helias? Imediatamente, vi o sol nascendo no céu do alvorecer e enquanto continuava a invocá-lo “Helias, Helias”, com todas as minhas forças, eis que o Esplendor do Sol desceu sobre mim e instantaneamente removeu todo o peso. Acredito que fui socorrido pelo Cristo, meu Senhor, e que o seu Espírito invocava a meu  favor.<ref>Oliver St. John Fogarty, ''I Follow Saint Patrick'', Londres: Rich & Cowan, 1938, p. 298.</ref></blockquote>


Patrick faced many difficult challenges in his life. He was never afraid to confront evil, and he knew that Jesus Christ lived in him and spoke through him. In his Confession, he speaks of twelve perils that beset his soul. These perils are the twelve initiations of the twelve gates of the city, the [[New Jerusalem]], whereby we are then anointed to enter into that Holy City, having passed the twelve initiations of the twelve lines of the [[Cosmic clock|clock]], of our [[karma]] and of our [[Christhood]].  
Patrício enfrentou muitos desafios na vida, mas nunca teve medo de confrontar o mal, pois sabia que Jesus Cristo vivia nele e falava por seu intermédio. Na sua Confissão, Patrício fala dos doze perigos que assediaram a sua alma. Esses perigos são as doze iniciações dos doze portões da cidade, a [[Special:MyLanguage/New Jerusalem|Nova Jerusalém]], pelos quais somos ungidos, a fim de entrarmos nessa Cidade Santa, tendo passado as doze iniciações das doze linhas do [[Special:MyLanguage/Cosmic clock|Relógio Cósmico]], do nosso [[Special:MyLanguage/karma|carma]] e da nossa [[Special:MyLanguage/Christhood|Cristicidade]].  


On many occasions Patrick demonstrated mastery over animal life in the [[elemental]] kingdom. He is famous for his use of the shamrock to illustrate the Oneness of the Trinity to members of the court.
Em muitas ocasiões, Patrício demonstrou ter mestria sobre a vida animal, no reino [[Special:MyLanguage/elemental|elemental]]. Patrício ficou famoso por usar o trevo para falar sobre a Unidade da Trindade aos membros da corte.


== His service today ==
<span id="His_service_today"></span>
== Seu serviço hoje ==


Saint Patrick speaks of his mission as an [[ascended master]]:  
São Patrício fala sobre a sua missão como [[Special:MyLanguage/ascended master|mestre ascenso]]:  


<blockquote>You have called me Saint Patrick, and I come by that name. Yet God has given to me another name, the new name that cannot be received except by those who enter into the white-fire core with the ascended masters. God has called me to be the champion of truth. And as I bring that truth to the nations, there is the rallying to the standard of truth by some and there is division and darkness and murder and death in the midst of others.<ref>Saint Patrick, April 3, 1977.</ref></blockquote>
<blockquote>Chamais-me São Patrício e atendo por esse nome. Deus, entretanto, deu-me um nome novo que só pode ser recebido pelos que entram no núcleo de fogo branco, com os mestres ascensos. Deus chamou-me para ser o defensor da verdade. E quando levo a verdade às nações, alguns se unem aos padrões da liberdade, enquanto entre outros há divisão, trevas, assassinato e morte.<ref>São Patrício, 3 de abril de 1977.</ref></blockquote>


You can call to Saint Patrick to help you to deal with entrenched forces of darkness. Saint Patrick’s Lorica is a prayer for protection and a way to invoke his presence with you.
Podemos invocar São Patrício, pedindo-lhe que nos ajude a lidar com as forças obstinadas das trevas. A Lórica de São Patrício é uma oração de proteção com a qual também podemos invocar a sua presença.


== Sources ==
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== Fontes ==


{{MTR}}, s.v. “Saint Patrick.”
{{MTR-pt}}, s.v. “São Patrício.”


[[Category:Heavenly beings]]
[[Category:Seres celestiais]]
[[Category:Christian saints]]{{DEFAULTSORT:Patrick, Saint}}
[[Category:Christian saints{{#translation:}}]]


<references />
<references />

Latest revision as of 04:39, 9 July 2024

Other languages:
Estátua de São Patrício em Croagh Patrick, Irlanda

São Patrício é o grande santo e patrono do povo irlandês. A sua natureza bastante espiritualizada, o seu entusiasmo e a sua força em ação permitiram-lhe superar enormes dificuldades e, gradualmente, introduzir a fé cristã em toda a Irlanda.

Início de vida

Patrício nasceu na Bretanha Romana, no final do século quatro. O pai, Calpurnius, era diácono da igreja cristã. Aos dezesseis anos de idade, Patrício foi levado à força por um bando de salteadores irlandeses que o manteve prisioneiro, cuidando de rebanhos de gado. Seis anos depois, ele escapou e, após muitos anos, voltou para casa.

Após o seu retorno, Patrício teve um sonho no qual via um homem, de nome Victoricus, que trazia várias cartas, uma das quais ele recebeu e leu. Logo no início da carta estava escrito “A Voz dos Irlandeses”. Assim que leu as primeiras palavras, Patrício ouviu a voz dos irlandeses pedindo-lhe que voltasse.

Depois de receber o chamado, Patrício começou a preparar-se para a sua missão e passou os vinte anos seguintes em centros de aprendizado, na Gália. Finalmente, em 432, foi ordenado bispo e encarregado de difundir a fé na Irlanda. Além de fundar muitas igrejas e converter milhares de pessoas ao Cristianismo, Patrício estabeleceu o latim como o idioma da Igreja irlandesa.

Sanat Kumara e São Patrício

Sanat Kumara conta que foi graças ao seu chamado que Patrício foi convocado para ser um apóstolo de Cristo e subjugar a semente de serpente na Irlanda. Sanat Kumara fala do seu filho Patrício:

Sigamos até às montanhas, na terra de Erin, onde um jovem escravizado por pagãos se mantém em oração, dia e noite. Tão fervoroso é o amor de Deus no seu interior, que o fogo que tem no coração é uma luz em meio à neve e ao gelo. Ele vivia nas montanhas, sozinho com Deus, cuidando do rebanho do seu patrão. Naquela montanha, chamei o meu filho Patrício para que, a partir daquela situação de servidão, fosse produzido o fogo milagroso da liberdade.

Era o final do século quatro e os clãs da Irlanda – as tribos de Efraim e Manassés reencarnadas – eram governados por uma hoste de reis. Eles não serviam o SENHOR Deus, nem tinham a salvação do Seu Filho. Então eu, o Ancião de Dias, chamei o meu filho, nascido livre, para a escravidão, para poder devolvê-lo à liberdade e à missão de implantar a chama violeta nos corações dos meus verdadeiros filhos e filhas, de forma a poderem, um dia, levá-la para o Novo Mundo, em nome de Saint Germain.

Dei-lhe a visão do povo de Erin, cuja semente acenderia um dia os fogos da liberdade, em todas as terras e nações. O vosso profeta Marcos recebeu o seu fervor da linhagem do Ancião de Dias, que remonta à ilha esmeralda. E os olhos irlandeses de Thomas Moore, poeta e príncipe do meu coração, ainda sorriem entre a severidade de El Morya e os seus momentos de alegria, sempre necessários no planeta.

Finalmente retornado aos parentes, depois de passar seis anos humilhando-se perante mim nas montanhas, cuidando das ovelhas tal como, em breve, alimentaria as minhas, Patrício ouviu a voz das almas dos meus filhos da terra de Erin suplicando para serem libertadas: ‘Nós te rogamos, jovem santo, vem e caminha entre nós, uma vez mais’. Com certeza, lembravam-se de quando ele caminhara em seu meio, como profeta, em Israel, censurando a sua teimosia, em nome do SENHOR. Agora, esperavam a mensagem de salvação por intermédio do apóstolo ungido do Messias.

Patrício preparou-se para cumprir a sua missão sob a direção da linhagem do raio rubi e com os santos da igreja interior. E essa missão, amados, era subjugar a semente de Serpente na Irlanda e elevar as tribos de Israel, o remanescente da semente de José, que seriam os portadores do Cristo para as nações.[1] Fortalecido pelo Espírito Santo e carregando o Báculo de Jesus, ele tinha tanto poder e fez tantos milagres que os chefes pagãos e os druídas decadentes se curvaram submissos a essa vara de Aarão que, no novo idioma, se tornou a vara de Erin.

Tão perigosa era a missão do santo do trevo e do quinto raio, que escreveu na sua “Confissão”: “Todo dia espero ter uma morte violenta, ser roubado e reduzido à escravidão, ou que alguma calamidade me aconteça. Coloquei-me nas mãos de Deus Todo-Poderoso, pois Ele a tudo dirige. Como disse o profeta: ‘Deixai as vossas preocupações com o SENHOR e Ele vos sustentará’”.

Bem poderíeis imitar a coragem e a humildade do meu filho Patrício que corajosamente desafiou o Príncipe Corotick, essa serpente que ousou saquear os domínios de Patrício, massacrar um grande número de neófitos que, como está escrito, ainda usavam as roupas brancas do batismo, e levar outros consigo para vender aos infiéis.

Patrício fez circular uma carta, que escreveu do próprio punho, na qual anunciava o julgamento de Corotick e dos seus cúmplices, dissociando-os de si, na qualidade de Bispo ordenado da Irlanda, e de Jesus Cristo. E proibiu os fiéis de “comerem com eles ou de receberem as sua esmolas até que satisfizessem a Deus com as lágrimas de uma penitência sincera e libertassem os servos de Jesus Cristo”.

Essa é a verdadeira Obra e Verbo dos santos do raio rubi que, com a seriedade devida, recebem o sinal da sua vinda para pegarem as serpentes. Por intermédio do meu filho Patrício, muitos milhares de descendentes do filho favorito de Jacó foram batizados e crismados pelo Senhor Jesus. Como o apóstolo Paulo, ele anulou o poder da semente de Serpente, que invadira a Terra de Erin e, assim como ele, curou enfermidades, restabeleceu a visão interior e exterior aos cegos e elevou a semente de Abraão – morta no corpo e no espírito – a uma nova vida por meio do Cristo interior, com a Palavra do Cristo Jesus, seu amado.

Capela no topo de Croagh Patrick (no tempo de Patrício chamado Monte Aigli)

Agora, o Mestre Ascenso São Patrício está comigo no topo do monte Aigli, para onde, no final da sua jornada terrena, se retirou por quarenta dias e quarenta noites, para jejuar, em corpo e espírito, e poder ser preenchido com a luz do Ancião de Dias. Nessa ocasião, há mais de 1500 anos, ali reuni todos os santos de Erin – a luz do sacerdócio de Aarão e os portadores de luz da semente Crística de José – passado, presente e futuro, para prestar-lhe homenagem, a ele que foi um pai para todos. Meus amados, muitos de vós estivestes entre as almas dos santos que permaneceram com Patrício na montanha, nos seus momentos finais. Vós saudaste-o na glória de Deus que estava sobre ele e, para ele, éreis a promessa de que a sua Palavra e a sua Obra seriam levados às praias douradas, até uma era de ouro de paz e iluminação Crísticas.[2]

Lições de sua vida

O Senhor Maitreya e o Poderoso Vitória guiaram Patrício ao longo da sua missão. A história da sua vida ilustra o poder de um indivíduo em Deus. Em uma certa ocasião, Patrício passou pela iniciação de ter de combater o Anticristo. Ele explicou que foi salvo porque invocou o nome de Hélios:

Naquela noite, enquanto dormia, Satanás atacou-me ferozmente, fato do qual me lembrarei enquanto ocupar este corpo. Ele caiu sobre mim como uma pedra enorme e os meus membros perderam a força, totalmente. Como, então, ocorreu ao meu espírito ignorante invocar Helias? Imediatamente, vi o sol nascendo no céu do alvorecer e enquanto continuava a invocá-lo “Helias, Helias”, com todas as minhas forças, eis que o Esplendor do Sol desceu sobre mim e instantaneamente removeu todo o peso. Acredito que fui socorrido pelo Cristo, meu Senhor, e que o seu Espírito invocava a meu favor.[3]

Patrício enfrentou muitos desafios na vida, mas nunca teve medo de confrontar o mal, pois sabia que Jesus Cristo vivia nele e falava por seu intermédio. Na sua Confissão, Patrício fala dos doze perigos que assediaram a sua alma. Esses perigos são as doze iniciações dos doze portões da cidade, a Nova Jerusalém, pelos quais somos ungidos, a fim de entrarmos nessa Cidade Santa, tendo passado as doze iniciações das doze linhas do Relógio Cósmico, do nosso carma e da nossa Cristicidade.

Em muitas ocasiões, Patrício demonstrou ter mestria sobre a vida animal, no reino elemental. Patrício ficou famoso por usar o trevo para falar sobre a Unidade da Trindade aos membros da corte.

Seu serviço hoje

São Patrício fala sobre a sua missão como mestre ascenso:

Chamais-me São Patrício e atendo por esse nome. Deus, entretanto, deu-me um nome novo que só pode ser recebido pelos que entram no núcleo de fogo branco, com os mestres ascensos. Deus chamou-me para ser o defensor da verdade. E quando levo a verdade às nações, alguns se unem aos padrões da liberdade, enquanto entre outros há divisão, trevas, assassinato e morte.[4]

Podemos invocar São Patrício, pedindo-lhe que nos ajude a lidar com as forças obstinadas das trevas. A Lórica de São Patrício é uma oração de proteção com a qual também podemos invocar a sua presença.

Fontes

Mark L. Prophet e Elizabeth Clare Prophet, Os Mestres e os seus retiros, s.v. “São Patrício.”

  1. José – o caçula e filho preferido de Jacó – teve dois filhos: Efraim e Manassés, que Jacó abençoou como se fossem seus próprios filhos. Reencarnados na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos da América, eles carregam a chama das doze tribos de Israel.
  2. Sanat Kumara, Abertura do Sétimo Selo, capítulo 34.
  3. Oliver St. John Fogarty, I Follow Saint Patrick, Londres: Rich & Cowan, 1938, p. 298.
  4. São Patrício, 3 de abril de 1977.