Saint Germain/pt: Difference between revisions

From TSL Encyclopedia
(Created page with "=== Regente de uma era de ouro na Atlântida ===")
(Updating to match new version of source page)
 
(155 intermediate revisions by 5 users not shown)
Line 4: Line 4:
'''Saint Germain''' é o [[Special:MyLanguage/chohan|chohan]] do sétimo raio. Juntamente com a sua [[Special:MyLanguage/twin flame|chama gêmea]], a Mestra Ascensa [[Special:MyLanguage/Portia|Pórcia]], Deusa da Justiça, é o hierarca da [[Special:MyLanguage/Aquarian age|era de Aquário]]. Ele também é o grande patrocinador da chama da liberdade, enquanto Pórcia patrocina a chama da justiça.  
'''Saint Germain''' é o [[Special:MyLanguage/chohan|chohan]] do sétimo raio. Juntamente com a sua [[Special:MyLanguage/twin flame|chama gêmea]], a Mestra Ascensa [[Special:MyLanguage/Portia|Pórcia]], Deusa da Justiça, é o hierarca da [[Special:MyLanguage/Aquarian age|era de Aquário]]. Ele também é o grande patrocinador da chama da liberdade, enquanto Pórcia patrocina a chama da justiça.  


Saint Germain is known as a diplomat, expressing the godly qualities of dignity, grace, gentility, poise and true statesmanship through all who will invoke the seventh ray. He is a member of the House of Rakoczy, founded by the [[Great Divine Director]], in whose [[Rakoczy Mansion|Transylvanian mansion]] the [[violet flame]] of freedom is presently enshrined.
Saint Germain é conhecido como um diplomata que expressa as
qualidades divinas da dignidade, da graça, da cortesia, do equilíbrio, e de verdadeiro estadista, por intermédio de todos que invocarem o sétimo raio. Ele é um membro da Casa de Rakoczy, fundada pelo [[Special:MyLanguage/Great Divine Director|Grande Diretor Divino]], em cuja [[Special:MyLanguage/Rakoczy Mansion|mansão na Transilvânia]], a [[Special:MyLanguage/violet flame|chama violeta]] da liberdade está atualmente entronizada.


The name ''Saint Germain'' comes from the Latin ''Sanctus Germanus'', meaning simply “Holy Brother.
O nome ''Saint Germain'' deriva do latim ''Sanctus Germanus'', que significa simplesmente “Santo Irmão”.


== His mission ==
<span id="His_mission"></span>
== Sua missão ==


Cada ciclo de dois mil anos relaciona-se a um raio específico. [[Special:MyLanguage/Jesus|Jesus]], chohan do sexto raio, ocupou o cargo de hierarca da era durante os últimos dois mil anos. Em 1º de maio de 1954, Saint Germain e Pórcia foram coroados diretores do ciclo do sétimo raio que se aproxima. Liberdade e justiça são o yin e o yang do sétimo raio de Aquário e, juntamente com a misericórdia, são a fundação para os demais atributos de Deus, que devem manifestar-se na sétima  [[Special:MyLanguage/dispensation|dispensação]].
Cada ciclo de dois mil anos relaciona-se a um raio específico. [[Special:MyLanguage/Jesus|Jesus]], chohan do sexto raio, ocupou o cargo de hierarca da era durante os últimos dois mil anos. Em 1º de maio de 1954, Saint Germain e Pórcia foram coroados diretores do ciclo do sétimo raio que se aproxima. Liberdade e justiça são o yin e o yang do sétimo raio de Aquário e, juntamente com a misericórdia, são a fundação para os demais atributos de Deus, que devem manifestar-se na sétima  [[Special:MyLanguage/dispensation|dispensação]].
Line 20: Line 22:
Saint Germain diz:  
Saint Germain diz:  


<blockquote>Sou um ser ascenso, mas nem sempre foi assim. Não uma ou duas vezes, mas em muitas encarnaçõe, caminhei pela Terra como fazeis agora, confinado à estrutura mortal e às limitações da existência dimensional. Estive na [[Special:MyLanguage/Lemuria|Lemúria]] e na [[Special:MyLanguage/Atlantis|Atlântida]]. Vi civilizações erguerem-se e caírem. Vi consciências oscilarem quando a humanidade passava dos ciclos das eras de ouro para os das sociedades primitivas. Vi a humanidade fazer escolhas erradas e, com isso, desperdiçar a energia de centenas de milhares de anos de avanços científicos e até mesmo de graus de consciência cósmica que transcendem o que membros das religiões mais evoluídas já alcançaram.</blockquote>
<blockquote>
Sou um ser ascenso, mas nem sempre foi assim. Não uma ou duas vezes, mas em muitas encarnaçõe, caminhei pela Terra como fazeis agora, confinado à estrutura mortal e às limitações da existência dimensional. Estive na [[Special:MyLanguage/Lemuria|Lemúria]] e na [[Special:MyLanguage/Atlantis|Atlântida]]. Vi civilizações erguerem-se e caírem. Vi consciências oscilarem quando a humanidade passava dos ciclos das [[Special:MyLanguage/golden age|eras de ouro]] para os das sociedades primitivas. Vi a humanidade fazer escolhas erradas e, com isso, desperdiçar a energia de centenas de milhares de anos de avanços científicos e até mesmo de graus de consciência cósmica que transcendem o que membros das religiões mais evoluídas já alcançaram.


<blockquote>Sim, considerei as opções e fiz escolhas. Com as escolhas corretas, homens e mulheres estabelecem a sua posição na hierarquia. Quando escolhi ser livre na magnificente vontade de Deus, libertei-me do ciclo mortal das encarnações e de justificativas de uma existência separada do Um. Conquistei a minha liberdade com aquela chama, a nota-chave do ciclo de Aquário registrada pelos antigos alquimistas, o elixir púrpura que os santos carregam.</blockquote>
Sim, considerei as opções e fiz escolhas. Com as escolhas corretas, homens e mulheres estabelecem a sua posição na hierarquia. Quando escolhi ser livre na magnificente vontade de Deus, libertei-me do ciclo mortal das encarnações e de justificativas de uma existência separada do Um. Conquistei a minha liberdade com aquela chama, a nota-chave do ciclo de Aquário registrada pelos antigos alquimistas, o elixir púrpura que os santos carregam...


<blockquote>Sois mortais. Eu sou imortal. A única diferença que há entre nós é que escolhi ser livre, e vós ainda precisais fazer essa escolha. Temos o mesmo potencial, os mesmos recursos, a mesma conexão com o Um. Eu optei por forjar uma identidade divina, porque, há muito tempo, uma voz tênue dentro de mim pronunciou o fiat de Alfa e do Deus vivente: ‘Filhos do Um, forjai a vossa identidade divina!Ouvi o chamado, na calada da noite, e respondi: ‘Forjarei!E quando disse, ‘Forjarei!, todo o cosmo ecoou ‘Forjarei!A vontade de ser convoca a vastidão do potencial do ser.</blockquote>
Sois mortais. Eu sou imortal. A única diferença que há entre nós é que escolhi ser livre, e vós ainda precisais fazer essa escolha. Temos o mesmo potencial, os mesmos recursos, a mesma conexão com o Um. Eu optei por forjar uma identidade divina, porque, há muito tempo, uma voz tênue dentro de mim pronunciou o fiat de Alfa e do Deus vivente: “Filhos do Um, forjai a vossa identidade divina!Ouvi o chamado, na calada da noite, e respondi: “Forjarei!E quando disse, “Forjarei!, todo o cosmo ecoou “Forjarei!A vontade de ser convoca a vastidão do potencial do ser.


<blockquote>EU SOU Saint Germain e venho para reivindicar as vossas almas e as chamas do vosso coração para a vitória da era de Aquário. Eu estabeleci o padrão para a [[Special:MyLanguage/initiation|iniciação]] da vossa alma. Estou na senda da liberdade. Trilhai esta senda e ali me encontrareis. Serei o vosso instrutor, se me aceitardes”. <ref>Saint Germain, I Have Chosen to Be Free (Eu Escolhi Ser Livre), Pérolas de Sabedoria, vol.18, n° 30, 27 de julho de 1975.</ref></blockquote>
EU SOU Saint Germain e venho para reivindicar as vossas almas e as chamas do vosso coração para a vitória da era de Aquário. Eu estabeleci o padrão para a [[Special:MyLanguage/initiation|iniciação]] da vossa alma. Estou na senda da liberdade. Trilhai esta senda e ali me encontrareis. Serei o vosso instrutor, se me aceitardes.<ref>Saint Germain, I Have Chosen to Be Free (Eu Escolhi Ser Livre), {{POWref-pt|18|30|, 27 de julho de 1975}}</ref>
</blockquote>


<span id="Embodiments"></span>
== Encarnações ==
== Encarnações ==


<span id="Ruler_of_a_golden-age_civilization"></span>
=== Regente de uma era de ouro na Atlântida ===
=== Regente de uma era de ouro na Atlântida ===


{{Main|Golden age in the Sahara Desert}}
{{main-pt|Golden age in the Sahara Desert|Era de ouro no deserto do Saara}}


Over fifty thousand years ago, Saint Germain was the ruler of a golden-age civilization in a fertile country where the Sahara Desert now is. As king-emperor, Saint Germain was a master of the ancient wisdom and of the knowledge of the Matter spheres, and the people looked to him as the standard for their own emerging Godhood. His empire reached a height of beauty, symmetry and perfection unexceeded in the physical octave.
Mais de cinquenta mil anos atrás, Saint Germain foi o governante de uma civilização de ouro em um país fértil situado onde hoje se encontra o deserto do Saara. O governante era um mestre da antiga sabedoria e do conhecimento das esferas da Matéria, e as pessoas olhavam-no como modelo para a própria Divindade emergente. O seu império atingiu um ápice de beleza, de simetria e de perfeição, sem precedentes na oitava física.


As the people of this civilization became more interested in the pleasures of the senses than in the larger creative plan of the Great God Self, a cosmic council instructed the ruler to withdraw from his empire; henceforth their karma would be their guru. The king held a great banquet for his councillors and public servants. His 576 guests each received a crystal goblet filled with an elixir that was “pure electronic essence.
Como o povo dessa civilização começou a interessar-se mais pelos prazeres dos sentidos do que pelo plano maior do Grande Eu Divino, um conselho cósmico instruiu o governante a deixar o império, pois dali em diante, o carma seria o guru do povo. O rei promoveu um grande banquete para os conselheiros e os servidores públicos. Os seus 576 convidados receberam um copo de cristal cheio de um elixir, que era uma “essência eletrônica pura”.


This elixir was Saint Germain’s gift of soul-protection to them so that when their opportunity would come again in the age of Aquarius to bring back that golden-age civilization, they would remember their I AM Presence and they would become a sign to all people that God can and shall dwell with his people when they make their minds and hearts and souls a fitting habitation for his Spirit.
O elixir era um presente de Saint Germain, que protegeria as almas, de modo que, quando chegasse de novo a sua oportunidade na era de Aquário para trazer de volta essa civilização de ouro, elas conseguissem lembrar-se da sua Presença do EU SOU e tornarem-se um sinal para todos de que Deus pode viver e viverá com o Seu povo, quando as pessoas fizerem da sua mente e do seu coração uma habitação adequada para o Seu Espírito.


During the banquet a cosmic master, identifying himself solely by the word Victory upon his brow, addressed the assembly. He warned the people of the crisis they had brought upon themselves by their faithlessness, rebuked them for their neglect of their Great God Source, and prophesied that the empire would come under the rule of a visiting prince who would be seeking to marry the king’s daughter. The king and his family withdrew seven days later to the golden-etheric city counterpart of the civilization. The prince arrived the next day and took over without opposition.  
Durante o banquete, um mestre cósmico, identificado apenas pela palavra Vitória em sua testa, dirigiu-se à assembleia e falou sobre a crise que o próprio povo atraíra para si pela sua falta de fé. Repreendeu-os por terem negligenciado a Grande Fonte Divina, e profetizou que o império cairia nas mãos de um príncipe estrangeiro, interessado em se casar com a filha do rei. Sete dias depois, o rei e a sua família retiraram-se para a cidade dourada, que era a contrapartida etérica daquela civilização. O príncipe chegou no dia seguinte e assumiu o poder sem nenhuma resistência.  


=== High priest on Atlantis ===
<span id="High_priest_on_Atlantis"></span>
=== Sumo-sacerdote na Atlântida ===


As high priest of the Violet Flame Temple on the mainland of [[Atlantis]] thirteen thousand years ago, Saint Germain sustained by his invocations and his causal body a pillar of fire, a veritable fountain of violet singing flame, which magnetized people from near and far who came to be set free from every binding condition of body, mind and soul. This they achieved by self-effort through the offering of invocations and the practice of seventh-ray rituals to the sacred fire.
Há treze mil anos, como sumo-sacerdote do Templo da Chama Violeta, no continente da [[Special:MyLanguage/Atlantis|Atlântida]], Saint Germain, pelas suas invocações e pelo seu corpo causal, sustentou um pilar de fogo, uma fonte verdadeira da cantante chama violeta, que magnetizava as pessoas que vinham de perto e de longe para serem libertadas de todas as condições que lhes aprisionavam o corpo, a mente e a alma. Elas conseguiam-no por mérito próprio, oferecendo invocações e praticando rituais do sétimo raio ao fogo sagrado.


Those who officiated at the altar of the Violet Flame Temple were schooled in the universal priesthood of the [[Order of Melchizedek]] at Lord [[Zadkiel]]’s retreat, the [[Temple of Purification]], which stood where the island of Cuba now is. This priesthood combines the perfect religion and the perfect science. It was here that both Saint Germain and [[Jesus]] received the anointing, spoken by Zadkiel himself: “Thou art a priest for ever after the order of Melchizedek.
Os oficiantes do Templo da Chama Violeta eram treinados no sacerdócio universal da [[Special:MyLanguage/Order of Melchizedek|Ordem de Melquisedeque]], no retiro do Senhor [[Special:MyLanguage/Zadkiel|Zadkiel]], o [[Special:MyLanguage/Temple of Purification|Templo da Purificação]], situado onde atualmente está a ilha de
Cuba. Esse sacerdócio combina a religião perfeita com a ciência perfeita. Foi ali que Saint Germain e [[Special:MyLanguage/Jesus|Jesus]] foram ungidos pelo próprio Zadkiel: “Tu és um sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque”.  


Prior to the sinking of Atlantis, while [[Noah]] was yet building his ark and warning the people of [[The Flood|the great Flood]] to come, the Great Divine Director called Saint Germain and a few faithful priests to transport the flame of freedom from the Temple of Purification to a place of safety in the Carpathian foothills in Transylvania. Here they carried on the sacred ritual of expanding the fires of freedom even while mankind’s karma was being exacted by divine decree.
Antes do afundamento da Atlântida, enquanto [[Special:MyLanguage/Noah|Noé]] ainda construía a arca e advertia as pessoas sobre o [[Special:MyLanguage/The Flood|Dilúvio]] que estava par vir, o Grande Diretor Divino convocou Saint Germain e alguns sacerdotes fiéis para levar a chama da liberdade do Templo da Purificação para um lugar seguro, no sopé dos Cárpatos, na Transilvânia. Ali, realizaram o ritual sagrado para que os fogos da liberdade se expandissem, mesmo enquanto o carma da humanidade era cobrado por decreto divino.


In succeeding embodiments, Saint Germain and his followers, under the guidance of the Great Divine Director, rediscovered the flame and continued to guard the shrine. Later, the Great Divine Director, assisted by his disciple, established a retreat at the site of the flame and founded the House of Rakoczy, the royal house of Hungary.
Em encarnações seguintes, Saint Germain e os seus seguidores, sob a orientação do Grande Diretor Divino, redescobriram a chama e continuaram a proteger o santuário. Mais tarde, o Grande Diretor Divino, auxiliado pelo seu discípulo, estabeleceu um retiro no local onde a chama se encontrava e fundou a Casa de Rakoczy, a casa real da Hungria.


[[File:Unción de David por Samuel, de Antonio González Velázquez (Real Academia de Bellas Artes de San Fernando).JPG|thumb|left|Samuel anointing David, by Velázquez]]
<span id="The_prophet_Samuel"></span>
=== O profeta Samuel ===


=== The prophet Samuel ===
[[File:Eli and Samuel.jpg|thumb|upright|"Samuel Relacionando a Eli os Julgamentos de Deus sobre a Casa de Eli", John Singleton Copley (1780)]]


In the eleventh century <small>B</small>.<small>C</small>., Saint Germain was embodied as the prophet Samuel. He was an outstanding religious leader in a time of great apostasy, serving as the last of Israel’s judges and the first of her prophets. In those days the judges did not simply arbitrate disputes; they were charismatic leaders who were believed to have direct access to God and who could rally the tribes of Israel against oppressors.
[[File:Uncion de David por Samuel de Antonio Gonzalez Velazquez.JPG|thumb|Samuel ungindo David, de Antonio González Velázquez]]


Samuel was the messenger of God’s liberation of the seed of [[Abraham]] from bondage to the corrupt priests, the sons of Eli, and from the Philistines, who had slaughtered the Israelites in battle. He is traditionally named alongside [[Moses]] as a great intercessor. When the nation faced continuing threats from the Philistines, he courageously led the people in a spiritual revival, exhorting them to “return unto the L<small>ORD</small> with all your hearts” and to “put away the strange gods.”<ref>I Sam. 7:3.</ref> The people repented and beseeched Samuel not to cease calling upon the L<small>ORD</small> to save them. As he was praying and offering sacrifices, a violent thunderstorm was unleashed, allowing the Israelites to overtake their enemies. The Philistines never rose again in the days of Samuel.
No século onze a.C., Saint Germain encarnou como o profeta Samuel, proeminente líder religioso que, em época de grande apostasia, atuou como o último juiz de Israel e o primeiro dos seus profetas. Naqueles dias, os juízes não arbitravam apenas disputas, eram líderes carismáticos que, acreditava-se, tinham contato direto com Deus e podiam reunir as tribos de Israel contra os opressores.


The prophet spent the rest of his life administering justice throughout the land. When he grew old, he appointed his sons to be judges over Israel; but they were corrupt and the people demanded that Samuel give them “a king to judge us like all the nations.<ref>I Sam. 8:5.</ref> Deeply grieved, he prayed to the L<small>ORD</small> and received the direction that he must carry out the mandate of the people. The L<small>ORD</small> told him, “They have not rejected thee, but they have rejected me, that I should not reign over them.”<ref>I Sam. 8:7.</ref>
Samuel foi o mensageiro da libertação divina da semente de [[Abraham|Abraão]] da escravidão dos sacerdotes corruptos, dos filhos de Eli e dos filisteus que tinham massacrado os israelitas na batalha. Ele é tradicionalmente nomeado ao lado de [[Moses|Moisés]] como um grande intercessor. Quando a nação enfrentava ameaças constantes dos filisteus, Samuel conduziu corajosamente o povo a um renascimento espiritual, exortando-o a “de todo o coração se converter ao S<small>ENHOR</small> e a rechaçar os deuses estranhos”.<ref>Sm 7:3.</ref> O povo arrependeu-se e implorou Samuel que não cessasse de clamar ao S<small>ENHOR</small> para salvá-los. Enquanto ele orava e oferecia sacrifícios, começou uma tempestade violenta que permitiu aos israelitas derrotarem os seus inimigos. Nos dias de Samuel, os filisteus nunca se recuperaram.


Samuel warned the Israelites of the dangers that would befall them through their rulers, but they still clamored for a king. Thus he anointed Saul as their leader and charged him and the people to always obey the voice of the L<small>ORD</small>. But when Saul proved to be an unfaithful servant, Samuel pronounced the L<small>ORD</small>’s judgment upon him for his disobedience and secretly anointed [[King David|David]] as king. When the prophet died, he was buried at Ramah; all of Israel mourned his passing.
O profeta passou o resto da sua vida administrando justiça por toda a nação. Quando envelheceu, designou os seus filhos para serem juízes em Israel, mas eles eram corruptos e o povo disse: “constitui-nos, agora um rei sobre nós, para que nos governe, como o têm todas as
nações”.<ref>Sm 8:5.</ref> Desgostoso, Samuel orou ao Senhor e recebeu a orientação de atender ao pedido do povo: “Não rejeitaram a ti, mas a mim, para eu não reinar sobre eles”.<ref>Sm 8:7.</ref>  


[[File:The Dream of Saint Joseph.jpg|thumb|alt=Saint Joseph, sleeping, an angel flying over him|''The Dream of Saint Joseph'', Philippe de Champaigne]]
Samuel advertiu os israelitas dos perigos que adviriam com os governantes, mas, mesmo assim, clamaram por um rei. Então Samuel ungiu Saul como líder e ordenou, tanto ao rei como ao povo, que obedecessem sempre à voz do S<small>ENHOR</small>. Mas, quando Saul provou ser um servidor infiel, Samuel pronunciou sobre ele o juízo do S<small>ENHOR</small> pela sua desobediência e, secretamente, ungiu [[Special:MyLanguage/King David|David]] como rei. Quando morreu, o profeta foi enterrado em Ramá. Todos os israelitas lamentaram a sua morte.


=== Saint Joseph ===
<span id="Saint_Joseph"></span>
=== São José ===


Saint Germain was also embodied as Saint Joseph, the father of Jesus and husband of [[Mother Mary|Mary]]. There are few references to him in the New Testament. The Bible traces his lineage back to [[King David|David]]. It also recounts how when the angel of the Lord warned him in a dream that Herod planned to kill Jesus, Joseph heeded the warning and took his family to Egypt, returning after Herod’s death. Joseph is said to have been a carpenter and is thought to have passed on before Jesus began his public ministry. In Catholic tradition, Saint Joseph is revered as Patron of the Universal Church, and his feast is celebrated on March 19.
{{main-pt|Saint Joseph|São José}}


=== Saint Alban ===
Saint Germain também encarnou como São José, pai de Jesus e esposo de [[Special:MyLanguage/Mother Mary|Maria]]. Existem poucas referências a ele no Novo Testamento. A Bíblia remonta a sua linhagem até [[Special:MyLanguage/King David|David]]. Relata, também, que quando o anjo do Senhor o avisou, em sonho, que Herodes planejava matar Jesus, ele fugiu com a família para o Egito. O retorno deles ocorreu somente após a morte de Herodes. Acredita-se que José tenha sido carpinteiro e que faleceu antes de Jesus iniciar o seu ministério público. A igreja católica reverencia São José como Patrono da Igreja Universal e a sua festa é celebrada no dia 19 de março.


In the late third century, Saint Germain was embodied as Saint Alban, the first martyr of Britain. Alban lived in England during the persecution of Christians under the Roman emperor Diocletian. He was a pagan who had served in the Roman army and settled in the town of Verulamium, later renamed St. Albans. Alban hid a fugitive Christian priest named Amphibalus, who converted him. When soldiers came to search for him, Alban allowed the priest to escape and disguised himself in the cleric’s garb.


Once his deed was discovered, Alban was scourged and sentenced to death. Legend says that so great a multitude gathered to witness his execution that they could not pass over a narrow bridge that had to be crossed. Alban prayed and the river parted to give passage to the crowd, whereupon his appointed executioner was converted and begged to die in his place. The request was denied and he was beheaded along with Alban.
[[File:St Alban Evesham All Saints' church.jpg|thumb|left|upright=0.5|Santo Albano, vitral na Igreja de Todos os Santos de Evesham]]


=== Teacher of Proclus ===
<span id="Saint_Alban"></span>
=== Santo Albano ===


Saint Germain worked from inner planes as the Master Teacher behind the Neoplatonists. He inspired the Greek philosopher Proclus (c. <small>A</small>.<small>D</small>. 410–485), the highly honored head of Plato’s Academy at Athens. Under the Master’s tutelage, Proclus based his philosophy upon the principle that there is only one true reality—the “One,” which is God, or the Godhead, the final goal of all life’s efforts. Proclus’s writings extended to almost every department of learning, from philosophy and astronomy to mathematics and grammar. He acknowledged that his enlightenment and philosophy came from above and he believed himself to be one through whom divine revelation reached mankind.
No final do século três, Saint Germain encarnou como Santo Albano, o primeiro mártir britânico. Albano viveu na Inglaterra durante a perseguição aos cristãos, no reinado do imperador romano Diocleciano. Ele era um pagão, que tinha servido no exército romano e se estabelecera na cidade de Verulamium, mais tarde renomeada “St. Albans”. Albano escondeu um clérigo cristão, fugitivo, de nome Amphibalus, que acabou por convertê-lo. Quando soldados foram no encalço do fugitivo, Albano facilitou-lhe a fuga e apresentou-se no lugar dele, usando um hábito clerical.
 
Quando a verdade veio à tona, Albano foi açoitado e condenado à morte. Segundo a lenda, a multidão que se reuniu para testemunhar a execução era tal que as pessoas não conseguiam atravessar a ponte estreita que havia no caminho. Albano orou e o rio abriu-se para dar passagem à multidão. Ao ver isso, o carrasco converteu-se e pediu para morrer no lugar do condenado. O pedido foi negado e ele foi decapitado, juntamente com Albano.
 
Albano é reverenciado pelo povo das Ilhas desde sua morte em <small> A </small>. <small> D </small>. 303. Como o Reverendo Alban Butler escreve em sua "Vidas dos Padres, Mártires e outros Santos Principais", “Nossa ilha por muitas eras recorreu a Santo Albano como seu glorioso protomártir e poderoso patrono de Deus, e reconheceu muitos grandes favores recebidos de Deus, por sua intercessão”.
 
<span id="Teacher_of_Proclus"></span>
=== Instrutor de Proclus ===
 
Saint Germain trabalhou nos planos internos como o Instrutor Mestre por trás dos neoplatônicos. Ele inspirou o filósofo grego Proclo (c. <small>A</small>.<small>D</small>. 410–485), o honrado chefe da Academia de Platão em Atenas. Ele revelou a vida anterior de seu aluno como um filósofo pitagórico, também mostrando a Proclo a farsa do Cristianismo de Constantino e o valor da senda do individualismo (levando à individualização da chama de Deus) que os cristãos chamam de "paganismo".
 
Sob a tutela do Mestre, Proclo baseou sua filosofia no princípio de que há apenas uma realidade verdadeira - o "Um", que é Deus, ou a Divindade, o objetivo final de todos os esforços da vida. O filósofo disse: "Além de todos os corpos está a essência da alma, e além de todas as almas a natureza intelectual, e além de todas as existências intelectuais o Um." <ref>Thomas Whittaker, ''The Neo-Platonists: A Study in the History of Hellenism'' [Os neoplatônicos: um estudo da história do helenismo], 2ª ed. (Cambridge: Cambridge University Press, 1928), p. 165.</ref>
 
Os escritos de Proclo se estenderam a quase todas as áreas de ensino, desde filosofia e astronomia até matemática e gramática. Ele reconheceu que sua iluminação e filosofia vieram de cima e ele acreditava ser aquele por meio de quem a revelação divina alcançou a humanidade.
 
Proclo reconheceu que sua iluminação e filosofia vieram de cima - na verdade, ele acreditava ser aquele por meio de quem a revelação divina alcançava a humanidade. “Ele não parecia estar sem inspiração divina”, escreveu seu discípulo Marino, “pois ele produziu de sua boca sábia palavras semelhantes à neve que cai mais densa; de modo que seus olhos emitiram uma radiância brilhante e o resto de seu semblante participou da iluminação divina.<ref>Victor Cousin e Thomas Taylor, trad., ''Two Treatises of Proclus, The Platonic Successor'' [Os dois tratados de Proclo, o sucessor platônixo] (Londres: np, 1833), p. vi.</ref>


=== Merlin ===
=== Merlin ===


In the fifth century, Saint Germain was embodied as Merlin—alchemist, prophet and counsellor at the court of [[King Arthur]]. In a land splintered by warring chieftains and riven by Saxon invaders, Merlin led Arthur through twelve battles (which were actually twelve initiations) to unite the kingdom of Britain. He worked side by side with the king to establish the sacred fellowship of the [[Round Table]]. Under the guidance of Merlin and Arthur, Camelot was a [[mystery school]] where the knights and ladies pursued the inner unfoldment of the mysteries of the [[Holy Grail]] and a path of personal Christhood.
{{main-pt|Merlin|Merlin}}


In some traditions, Merlin is described as a godly sage who studied the stars and whose prophecies were recorded by seventy secretaries. ''The Prophecies of Merlin'', which deals with events extending from Arthur’s time into the distant future, was popular in the Middle Ages.
No século cinco, Saint Germain encarnou como Merlin – alquimista, profeta e conselheiro da corte do [[Special:MyLanguage/King Arthur|rei Artur]]. Em uma terra dividida entre chefes belicosos e dilacerada por invasores saxões, Merlin liderou Artur em doze batalhas que, na verdade eram doze iniciações, com a finalidade de unir o reino bretão. Merlin trabalhou ao lado do rei para estabelecer a sagrada irmandade da [[Special:MyLanguage/Round Table|Távola Redonda]]. Sob a direção de Merlin e Artur, Camelot foi uma [[Special:MyLanguage/mystery school|escola de mistérios]] na qual cavaleiros e damas buscavam o desenvolvimento interior dos  mistérios do [[Special:MyLanguage/Holy Grail|Santo Graal]] e uma senda de Cristicidade pessoal.


[[File:Roger-bacon-statue.jpg|thumb|upright|alt=caption|Statue of Roger Bacon in the Oxford University Museum of Natural History]]
Em algumas tradições, Merlin é descrito como um sábio piedoso que estudou as estrelas e teve setenta secretários que registraram as suas profecias. ''As Prophecies of Merlin'', muito populares na Idade Média, falam de eventos que iam da época de Artur até um futuro distante.
 
[[File:Roger-bacon-statue.jpg|thumb|upright|alt=caption|Estátua de Roger Bacon no Museu de História Natural da Universidade de Oxford]]


=== Roger Bacon ===
=== Roger Bacon ===


Saint Germain was Roger Bacon (1220–1292), philosopher, Franciscan monk, educational reformer and experimental scientist. In an era in which either theology or logic or both dictated the parameters of science, he promoted the experimental method, declared his belief that the world was round, and castigated the scholars and scientists of his day for their narrow-mindedness. “True knowledge stems not from the authority of others, nor from a blind allegiance to antiquated dogmas,”<ref>Henry Thomas and Dana Lee Thomas, ''Living Biographies of Great Scientists'' (Garden City, N.Y.: Nelson Doubleday, 1941), p. 15.</ref> he said. Bacon eventually left his position as a lecturer at the University of Paris and entered the Franciscan Order of Friars Minor.
{{Main-pt|Roger Bacon|Roger Bacon}}


In his day Bacon was renowned for his exhaustive investigations into alchemy, optics, mathematics and languages. He is viewed as the forerunner of modern science and a prophet of modern technology. He predicted the hot-air balloon, a flying machine, spectacles, the telescope, the microscope, the elevator, and mechanically propelled ships and carriages, and wrote of them as if he had actually seen them.
Saint Germain foi Roger Bacon (1220-1292), filósofo, monge franciscano, reformador da educação e cientista. Em uma era em que a teologia ou a lógica, ou ambas, ditavam os parâmetros da ciência, Bacon promoveu o método experimental, declarou que acreditava que o mundo era redondo e criticou severamente os eruditos e cientistas da
época pela sua estreiteza de visão. “O verdadeiro conhecimento não deriva da autoridade dos outros, nem de uma sujeição cega a dogmas antiquados”,<ref>Henry Thomas e Dana Lee Thomas, Living Biographies of Great Scientists, Garden City, Nova York: Nelson Doubleday, 1941, p. 15.</ref> disse ele. Eventualmente, Bacon deixou o cargo de palestrante que ocupava na Universidade de Paris e entrou para a Ordem Franciscana dos Frades Menores.


His scientific and philosophical world view, his bold attacks on the theologians of his day, and his study of alchemy and astrology led to charges of “heresies and novelties,” for which he was imprisoned for fourteen years by his fellow Franciscans. But to those who followed after him, Bacon was “doctor mirabilis” (“wonderful teacher”), an epithet by which he has been known down the centuries.
Na sua época, Bacon ficou famoso pelas pesquisas exaustivas que empreendeu na área da alquimia, da óptica, da matemática e das línguas, Ele é considerado o precursor da ciência moderna e um profeta da moderna tecnologia. Ele previu o balão de ar quente, a máquina voadora, os óculos, o telescópio, o microscópio, o elevador, os navios e veículos com propulsão mecânica, e descreveu-os como se realmente os tivesse visto.


[[File:Portrait of a Man, Said to be Christopher Columbus.jpg|thumb|left|alt=caption|Posthumous portrait of Christopher Columbus by Sebastiano del Piombo (1519)]]
A visão científica e filosófica que tinha do mundo, os ataques corajosos que dirigia aos teólogos da época e os estudos que fazia da alquimia e da astrologia renderam-lhe acusações por “heresias e inovações”, que fizeram com que seus companheiros franciscanos o mantivessem encarcerado durante quatorze anos. Mas, para os seus seguidores, Bacon era considerado um “doctor mirabilis” (professor maravilhoso), epíteto pelo qual se tornou conhecido ao longo dos séculos.


=== Christopher Columbus ===
[[File:Portrait of a Man, Said to be Christopher Columbus.jpg|thumb|left|alt=caption|Retrato póstumo de Cristóvão Colombo de Sebastiano del Piombo (1519)]]


{{Main|Christopher Columbus}}
<span id="Christopher_Columbus"></span>
=== Cristóvão Colombo ===


Saint Germain was also embodied as Christopher Columbus (1451–1506), discoverer of America. Over two centuries before Columbus sailed, Roger Bacon himself had set the stage for Columbus’ voyage to the New World when he stated in his ''Opus Majus'' that “the sea between the end of Spain on the west and the beginning of India on the east is navigable in a very few days if the wind is favorable.”<ref>David Wallechinsky, Amy Wallace and Irving Wallace, ''The Book of Predictions'' (New York: William Morrow and Co., 1980), p. 346.</ref> Although the statement was incorrect in that the land to the west of Spain was not India, it was instrumental in Columbus’ discovery. He quoted the passage in a 1498 letter to King Ferdinand and Queen Isabella and said that his 1492 voyage had been inspired in part by this visionary statement.
{{Main-pt|Christopher Columbus|Cristóvão Colombo}}


Columbus believed that God had made him to be “the messenger of the new heaven and the new earth of which He spake in the Apocalypse of St. John, after having spoken of it by the mouth of Isaiah.”  “In the carrying out of this enterprise of the Indies,”<ref>Clements R. Markham, ''Life of Christopher Columbus'' (London: George Philip and Son, 1892), pp. 207–8.</ref> he wrote to King Ferdinand and Queen Isabella in 1502, “neither reason nor mathematics nor maps were any use to me: fully accomplished were the words of Isaiah.” He was referring to the prophecy recorded in Isaiah 11:10–12 that the Lord would “recover the remnant of his people...and shall assemble the outcasts of Israel, and gather together the dispersed of Judah from the four corners of the earth.”<ref>''Encyclopaedia Britannica'', 15th ed., s.v. “Columbus, Christopher.”</ref>
Saint Germain também encarnou como Cristóvão Colombo (1451–1506), o descobridor da América. Mais de dois séculos antes de Colombo levantar âncora, o próprio Roger Bacon preparava o terreno para a viagem ao Novo Mundo ao afirmar, no Opus Majus, que “o oceano entre a extremidade oeste da Espanha e a extremidade leste da Índia pode ser navegado em poucos dias, se o vento for favorável”.<ref>David Wallechinsky, Amy Wallace e Irving Wallace, ''The Book of Predictions'', Nova York: William Morrow and Co., 1980, p. 346.</ref> Apesar da afirmação não estar correta, visto que a India não fica a oeste da Espanha, ela serviu de instrumento para a descoberta de Colombo. O navegador citou o trecho na carta que enviou aos reis Fernando e Isabel, em 1498, na qual dizia que a viagem que empreendera em 1492 fora inspirada, em parte, por essa afirmação visionária.


He was certain that he had been divinely selected for his mission. He studied the biblical prophets, writing passages relating to his mission in a book of his own making entitled ''Las Proficias'', or ''The Prophecies''—in its complete form, ''The Book of Prophecies concerning the Discovery of the Indies and the Recovery of Jerusalem''. Although the point is seldom stressed, it is a fact so rooted in history that even ''Encyclopaedia Britannica'' says unequivocally that “Columbus discovered America by prophecy rather than by astronomy.
Colombo acreditava que Deus fizera dele “um mensageiro do novo céu e da nova terra sobre os quais Ele falou no Apocalipse de São João, depois de também o ter dito pela boca de Isaías.<ref>Clements R. Markham, Life of Christopher Columbus, (Londres: George Philip and Son, 1892), p. 207-208.</ref> Ao levar adiante esse empreendimento das Índias”, escreveu ele aos reis espanhóis, em 1502: “nem a razão, nem a matemática, nem os mapas tiveram qualquer utilidade para mim; as palavras de Isaías foram totalmente cumpridas”. Ele referia-se à profecia registrada em Isaías 11:10-12, que afirma que o Senhor “tornará a estender a mão para resgatar o restante do seu povo... e ajuntará os desterrados de Israel, e recolherá os dispersos de Judá desde os quatro confins da terra”.<ref>Enciclopédia Britânica, 15ª ed., s.v. Colombo, Cristóvão.</ref>


[[File:Francis Bacon, Viscount St Alban from NPG (2).jpg|thumb|upright|alt=caption|Francis Bacon, Viscount St Alban, by unknown artist]]
Colombo estava certo de que fora escolhido para a missão por influência divina. Ele estudou os profetas bíblicos e anotou as passagens referentes à sua missão. Estas deram origem a um livro intitulado ''Las Proficias'', ou ''The Prophecies'', ou ''The Book of Prophecies Concerning the Discovery of the Indies and the Recovery of Jerusalem'' (O Livro de Profecias Relativo às Índias e à Recuperação de Jerusalem.) Embora o fato seja raramente mencionado, ele está de tal forma enraizado na história que até mesmo a ''Enciclopédia Britânica'' atesta, inequivocamente, que Colombo descobriu a América mais pela profecia do que pela astronomia.<ref.>Enciclopédia Britânica, 15ª ed., s.v. Colombo, Cristóvão.</ref.>
 
[[File:Francis Bacon, Viscount St Alban from NPG (2).jpg|thumb|upright|alt=caption|Francis Bacon, Visconde de Santo Albano, autor desconhecido]]


=== Francis Bacon ===
=== Francis Bacon ===


{{Main|Francis Bacon}}
{{Main-pt|Francis Bacon|Francis Bacon}}


As Francis Bacon (1561–1626), he was philosopher, statesman, essayist and literary master. Bacon, who has been called the greatest mind the West ever produced, is known as the father of inductive reasoning and the scientific method, which to a great degree are responsible for the age of technology in which we now live. He foreknew that only applied science could free the masses from human misery and the drudgery of sheer survival in order that they might seek a higher spirituality they once knew.
Como Francis Bacon (1561-1626), foi filósofo, estadista, ensaísta e mestre literário. Considerado a mente mais brilhante que o Ocidente já produziu, Bacon é conhecido como pai do raciocínio indutivo e do método científico que, de certa forma, são grandemente responsáveis pela era tecnológica que vivemos. Ele previu que apenas a ciência aplicada poderia libertar as massas da miséria humana e do trabalho enfadonho pela mera sobrevivência de forma que pudessem buscar a espiritualidade mais elevada que já tinham conhecido.


“The Great Instauration” (meaning the great restoration after decay, lapse or dilapidation) was his formula to change “the whole wide world.” He first conceived of the concept as a boy, and when he later crystallized it in his 1607 book by the same name, it launched the English Renaissance.
“A Grande Instauração” (que significa a grande restauração depois da decadência, do erro e da ruína) foi a fórmula que ele idealizou para mudar o “mundo inteiro”. Francis Bacon concebeu esse conceito ainda menino e, mais tarde, em 1607, quando o colocou no livro de mesmo nome, deu início à Renascença inglesa.


Over the years Bacon gathered around himself a group of writers who were responsible for almost all of the Elizabethan literature. Some of these were part of a “secret society” he called “The Knights of the Helmet,” which had as its goal the advancement of learning by expanding the English language and creating a new literature written not in Latin but in words that Englishmen could understand. Bacon also organized the translation of the [[Bible translations|King James Version of the Bible]], determined that the common people should have the benefit of reading God’s Word for themselves.
Ao longo dos anos, Bacon reuniu ao seu redor um grupo de escritores responsáveis por quase toda a literatura elisabetana. Alguns faziam parte de uma “sociedade secreta” à qual ele dera o nome de “Cavaleiros do Elmo”, cujos propósitos eram contribuir para o avanço do aprendizado, expandindo a língua inglesa, e criando uma nova literatura, escrita em idioma que os ingleses compreendessem, não em latim. Bacon também organizou a [[Special:MyLanguage/Bible translations|tradução da versão King James da Bíblia]], para que as pessoas comuns se beneficiassem lendo, elas mesmas, a Palavra de Deus.


Ciphers discovered in the 1890s in the original printings of the Shakespearean plays and in the works of Bacon and other Elizabethan authors reveal that Bacon wrote Shakespeare’s plays and that he was the son of Queen Elizabeth and Lord Leicester.<ref>See {{TSC}}.</ref> His mother, however, fearful of an untimely loss of power, refused to acknowledge him as her heir.
Criptogramas descobertos em 1890 nos originais das peças shakesperianas, nos trabalhos de Bacon e de outros autores elisabetanos revelam que Bacon era o autor das obras cuja autoria era atribuída a Shakespeare, e que era filho da Rainha Elizabeth e de Lord Leicester.<ref>Ver de Virginia Fellows, ''The Shakespeare Code'', 1st Book Library, 2000.</ref> Temendo perder o poder prematuramente, a mãe se recusara a reconhecê-lo como seu herdeiro.


Toward the end of his life Bacon was persecuted and went unrecognized for his manifold talents. He is said to have died in 1626, but some have claimed that he secretly lived in Europe for a time after that. Triumphing over circumstances that would have destroyed lesser men, his soul entered the ritual of the ascension from the [[Rakoczy Mansion]], retreat of the [[Great Divine Director]], on May 1, 1684.
Bacon foi perseguido até ao final da vida e os seus muitos talentos não foram reconhecidos. Acredita-se que ele tenha morrido em 1626, mas alguns afirmam que viveu secretamente na Europa, depois disso. Triunfando sobre circunstâncias que teriam destruído homens de menor envergadura, a sua alma ascendeu da [[Special:MyLanguage/Rakoczy Mansion|Mansão Rakoczy]], retiro do [[Special:MyLanguage/Great Divine Director|Grande Diretor Divino]], em 1º de maio de 1684.


[[File:Count of St Germain.jpg|thumb|upright|Le Comte de Saint Germain]]
[[File:Count of St Germain.jpg|thumb|upright|Le Comte de Saint Germain]]


=== The Wonderman of Europe ===
[[File:Rembrandt - De Poolse ruiter, c.1655 (Frick Collection).jpg|thumb|upright=1.2|<span lang="en" dir="ltr" class="mw-content-ltr">''The Polish Rider,'' Rembrandt (c. 1655), depicting Saint Germain in his embodiment as the Wonderman of Europe<ref>Mark Prophet, December 29, 1967</ref></span>]]
 
<span id="The_Wonderman_of_Europe"></span>
=== O Homem Prodigioso da Europa ===


{{Main|Wonderman of Europe}}
{{Main-pt|Wonderman of Europe|O Homem Prodigioso da Europa}}


Desiring above all else to liberate God’s people, Saint Germain sought and was granted a dispensation from the [[Lords of Karma]] to return to earth in a physical body. He appeared as “le Comte de Saint Germain,a “miraculous” gentleman who dazzled the courts of eighteenth- and nineteenth-century Europe, where they called him “The Wonderman.
Desejoso, sobretudo, de libertar o povo de Deus, Saint Germain pediu e recebeu uma dispensação dos [[Special:MyLanguage/Lords of Karma|Senhores do Carma]] e retornou à Terra em um corpo físico. Ele apareceu como “o Conde de Saint Germain”, um cavalheiro “milagroso” que, nos séculos dezoito e dezenove, encantou a corte europeia, onde era chamado “O Homem Prodigioso”.


He was an alchemist, scholar, linguist, poet, musician, artist, raconteur and diplomat admired throughout the courts of Europe for his adeptship. He was known for such feats as removing the flaws in diamonds and other precious stones and composing simultaneously a letter with one hand and poetry with the other. Voltaire described him as the “man who never dies and who knows everything.<ref>Voltaire, ''Œuvres'', Lettre cxviii, ed. Beuchot, lviii, p. 360, quoted in Isabel Cooper-Oakley, ''The Count of Saint Germain'' (Blauvelt, N.Y.: Rudolf Steiner Publications, 1970), p. 96.</ref> The count is mentioned in the letters of Frederick the Great, Voltaire, Horace Walpole and Casanova, and in newspapers of the day.
O Conde era alquimista, erudito, linguista, poeta, músico, artista, contador de histórias e diplomata, admirado pela sua perícia em todas as cortes da Europa. Ficou conhecido por feitos como remover os defeitos de diamantes e de outras pedras preciosas, ou escrever uma carta com uma das mãos e, ao mesmo tempo escrever uma poesia com a outra. Voltaire descreveu-o como “um homem que nunca morre e tudo conhece”.<ref>Voltaire, ''Oeuvres'', Lettre cxviii, ed. Beuchot, lviii, p. 360, citado em Isabel Cooper Oakley, ''O Conde de Saint Germain'', Editora Pensamento, 1995, p. 77.</ref> O Conde também é mencionado em cartas de Frederico, o Grande, Voltaire, Horace Walpole, Casanova e nos jornais da época.


Working behind the scenes, Saint Germain attempted to effect a smooth transition from monarchy to representative government and to prevent the bloodshed of the [[French Revolution]]. But his counsel was ignored. In a final attempt to unite Europe, he backed [[Napoleon]], who misused the master’s power to his own demise.
Trabalhando nos bastidores, Saint Germain tentou promover uma transição tranquila da monarquia para um governo representativo, e evitar o derramamento de sangue que se deu na [[Special:MyLanguage/French Revolution|Revolução Francesa]]. Mas o seu conselho foi ignorado. Numa última tentativa de unir a Europa, apoiou [[Special:MyLanguage/Napoleon|Napoleão]], que abusou do poder do mestre, usando-o em proveito próprio.


But even prior to this, Saint Germain had turned his attention to the New World. He became the sponsoring master of the United States of America and of her [[George Washington|first president]], inspiring the Declaration of Independence and the Constitution. He also inspired many of the labor-saving devices of the twentieth century to further his goal of liberating mankind from drudgery that they might devote themselves to the pursuit of God-realization.  
Mas mesmo antes disso, Saint Germain já voltara a sua atenção para o Novo Mundo. Ele foi o mestre patrocinador dos Estados Unidos e do seu [[Special:MyLanguage/George Washington|primeiro presidente]], ao inspirar a Declaração de Independência e a Constituição. Saint Germain também inspirou diversos equipamentos do século vinte que levam por diante o seu objetivo de liberar a humanidade do trabalho pesado para que as pessoas possam devotar-se à busca da realização divina.  


== Chohan of the Seventh Ray ==
<span id="Chohan_of_the_Seventh_Ray"></span>
== Chohan do Sétimo Raio ==


In the latter part of the eighteenth century, Saint Germain received from the lady master [[Kuan Yin]] her office as chohan of the seventh ray—the ray of mercy and forgiveness and of sacred ceremony. And in the twentieth century, Saint Germain stepped forth once again to sponsor an outer activity of the [[Great White Brotherhood]].
No final do século dezoito, a Mestra Ascensa [[Special:MyLanguage/Kuan Yin|Kuan Yin]] concedeu-lhe o cargo de chohan do sétimo raio, da misericórdia, do perdão e do ritual sagrado. No século vinte, Saint Germain ofereceu-se, uma vez mais, para patrocinar uma organização externa da [[Special:MyLanguage/Great White Brotherhood|Grande Fraternidade Branca]].


In the early 1930s, he contacted his “general in the field,” the reembodied George Washington, whom he trained as a [[messenger]] and who, under the pen name of [[Godfré Ray King]], released the foundation of Saint Germain’s instruction for the New Age in the books ''Unveiled Mysteries'', ''The Magic Presence'' and ''The “I AM” Discourses''. In the late 1930s, the Goddess of Justice and other [[cosmic being]]s came forth from the Great Silence to assist Saint Germain in his work of bringing the teachings of the sacred fire to mankind and ushering in the [[golden age]].
Nos primeiros anos da década de 1930, ele contatou o seu “general de campo”, o reencarnado George Washington, a quem treinou como [[Special:MyLanguage/messenger|mensageiro]] e que, sob o pseudônimo de [[Special:MyLanguage/Godfré Ray King|Godfre Ray King]] publicou os fundamentos das instruções do Mestre para a Nova Era nos livros ''Mistérios Desvelados'', ''A Presença Mágica'' e ''Discursos do EU SOU''. No final da mesma década, a Deusa da Justiça e outros [[Special:MyLanguage/cosmic being|seres cósmicos]] deixaram o Grande Silêncio para ajudar Saint Germain a divulgar os ensinamentos do fogo sagrado à humanidade e a inaugurar a [[Special:MyLanguage/golden age|era de ouro]].


In 1961 Saint Germain contacted his embodied representative, the messenger [[Mark L. Prophet]], and founded the [[Keepers of the Flame Fraternity]] in memory of the [[Ancient of Days]] and his first pupil, Lord [[Gautama]]—and the second, [[Lord Maitreya]]. His purpose was to quicken all who had originally come to earth with [[Sanat Kumara]]—to restore the memory of their ancient vow and reason for being on earth today: to serve as world teachers and ministering servants in their families, communities and nations at this critical hour of the turning of cycles.
Em 1961, Saint Germain contatou o mensageiro [[Special:MyLanguage/Mark L. Prophet|Mark L. Prophet]], seu representante encarnado, e fundou a [[Special:MyLanguage/Keepers of the Flame Fraternity|Fraternidade dos Guardiães da Chama]], em memória do [[Special:MyLanguage/Ancient of Days|Ancião de Dias]] e do seu primeiro pupilo, o Senhor [[Special:MyLanguage/Gautama|Gautama]] – e do segundo, o [[Special:MyLanguage/Lord Maitreya|Senhor Maitreya]]. O seu propósito era acelerar todos que tinham vindo originalmente para a Terra com [[Special:MyLanguage/Sanat Kumara|Sanat Kumara]] – restaurar a memória do antigo voto que haviam feito e da razão de estarem hoje na Terra: servirem como instrutores mundiais e servidores ministrantes nas suas famílias, nas comunidades e nas nações, neste momento crítico da mudança de ciclos.


Thus, Saint Germain recalled the original keepers of the flame to hearken to the voice of the Ancient of Days and to answer the call to reconsecrate their lives to the rekindling of the flame of life and the sacred fires of freedom in the souls of God’s people. Saint Germain is the Knight Commander of the Keepers of the Flame Fraternity.
Saint Germain convocou os guardiães da chama originais a escutar a voz do Ancião de Dias e a responder ao chamado de reconsagrarem a sua vida a reacender a chama da vida e os fogos sagrados da liberdade na alma do povo de Deus. Saint Germain é o Cavaleiro Comendador da Fraternidade dos Guardiães da Chama.


== Hierarch of the Aquarian Age ==
<span id="Hierarch_of_the_Aquarian_Age"></span>
== Hierarca da Era de Aquário ==


On May 1, 1954, Saint Germain received from Sanat Kumara the scepter of power and from the Master Jesus the crown of authority to direct the consciousness of mankind for this two-thousand-year period. This does not mean that the influence of the ascended master Jesus has receded. Rather, as [[World Teacher]] from the ascended level, his instruction and his radiation of the Christ consciousness to all mankind will be even more powerful and all-pervading than before, for it is the nature of the Divine continually to transcend itself. We live in an expanding universe—a universe that expands from the center of each individualized son (sun) of God.
Em 1º de maio de 1954, Saint Germain recebeu de Sanat Kumara o cetro de poder e recebeu de Jesus a coroa de autoridade para dirigir a consciência da humanidade neste período de dois mil anos. Isso não significa que a influência do Mestre Ascenso Jesus tenha diminuído. Ao contrário, como [[Special:MyLanguage/World Teacher|Instrutor Mundial]] no nível ascenso, as suas instruções e a consciência Crística que irradia para toda a humanidade são mais poderosas e penetrantes do que antes, pois é da natureza do Divino transcender-Se continuamente. Vivemos em um universo em expansão – um universo que se expande a partir do centro de cada filho (sol) individualizado de Deus.


This dispensation means that we are now entering a two-thousand-year period when, by invoking into our beings and worlds the violet transmuting flame, the God-energy that the human race has misqualified for thousands of years may now be purified and all mankind cut free from fear, lack, sin, sickness and death, and all may now walk in the light as God-free beings.
Esta dispensação significa que entramos, agora, em um período de dois mil anos no qual, ao invocarmos no nosso ser e no nosso mundo a chama violeta transmutadora, a energia divina que a raça humana qualificou incorretamente durante milhares de anos poderá ser purificada e toda a humanidade libertada do medo, da carência, do pecado, da doença e da morte, e todos possam caminhar na luz como seres divinamente livres.


At this dawn of the [[age of Aquarius]], Saint Germain has gone before the Lords of Karma and received the opportunity to release the knowledge of the violet flame outside of the inner retreats of the Great White Brotherhood, outside of the [[mystery school]]s. Saint Germain tells us of the benefits of invoking the violet flame:  
Neste despontar da [[Special:MyLanguage/age of Aquarius|era de Aquário]], Saint Germain apresentou-se ao Conselho do Carma que lhe concedeu a oportunidade de levar o conhecimento da chama violeta para fora dos retiros internos da Grande Fraternidade Branca e das [[Special:MyLanguage/mystery school|escolas de mistérios]]. Saint Germain explica-nos os benefícios da invocação da chama violeta:  


<blockquote>In some of you a hearty amount of karma has been balanced, in others hardness of heart has truly melted around the [[heart chakra]]. There has come a new love and a new softening, a new compassion, a new sensitivity to life, a new freedom and a new joy in pursuing that freedom. There has come about a holiness as you have contacted through my flame the priesthood of the Order of Melchizedek. There has come a melting and dissolving of certain momentums of ignorance and mental density and a turning toward a dietary path more conducive to your own God-mastery.</blockquote>
<blockquote>
Em alguns de vós uma quantidade substancial de carma foi equilibrada; em outros, a dureza de coração dissolveu-se ao redor do [[heart chakra|chakra do coração]]. Surgiu um novo amor, uma nova doçura, uma nova compaixão, uma nova sensibilidade para com a vida, uma nova liberdade e uma nova alegria em buscar essa liberdade. Surgiu uma santidade quando contatastes o sacerdócio da Ordem de Melquisedeque, por meio da minha chama. Certos momentuns de ignorância e densidade mental foram dissolvidos, e procurastes uma dieta mais adequada para obter a mestria divina.


<blockquote>The violet flame has assisted in relationships within families. It has served to liberate some to balance old karmas and old hurts and to set individuals on their courses according to their vibration. It must be remembered that the violet flame does contain the flame of God-justice, and God-justice, of course, does contain the flame of the judgment; and thus the violet flame always comes as a two-edged sword to separate the Real from the unreal....</blockquote>
A chama violeta ajudou os relacionamentos familiares; deu condições para que alguns equilibrassem antigos carmas e antigas mágoas, e colocou os indivíduos no rumo certo, de acordo com a sua vibração pessoal. É importante lembrar que a chama violeta contém a chama da justiça divina e que na justiça divina está contida a chama do julgamento. Assim, a chama violeta vem sempre como uma [[Special:MyLanguage/sword|espada]] de dois gumes para separar o Real do irreal...


<blockquote>Blessed ones, it is impossible to enumerate exhaustively all of the benefits of the violet flame but there is indeed an alchemy that does take place within the personality. The violet flame goes after the schisms that cause psychological problems that go back to early childhood and previous incarnations and that have established such deep grooves within the consciousness that, in fact, they have been difficult to shake lifetime after lifetime.<ref>Saint Germain, “Keep My Purple Heart,” {{POWref|31|72}}</ref></blockquote>
Abençoados, é impossível enumerar exaustivamente todos os benefícios da chama violeta, mas ocorre, de fato, uma alquimia na personalidade. A chama violeta ataca as discórdias que provocam problemas psicológicos que remontam à primeira infância e às encarnações anteriores, e criaram fissuras tão profundas na consciência que, mesmo no decorrer de muitas vidas, não é possível curá-las.<ref>Saint Germain, Keep my Purple Heart (Guardai o meu Coração Purpúreo), Pérolas de Sabedoria, vol.31, n° 72, 29 de outubro de 1988.</ref>
</blockquote>


== Alchemy ==
<span id="Alchemy"></span>
== Alquimia ==


{{Main|Alchemy}}
{{Main-pt|Alchemy|Alquimia}}


Saint Germain teaches the science of alchemy in his book ''Saint Germain On Alchemy''. He uses the [[Amethyst (gemstone)|amethyst]]—the stone of the alchemist, the stone of the Aquarian age and the violet flame. The waltzes of Strauss carry the vibration of the violet flame and will help to put you in tune with him. He has also told us that the “Rakoczy March,” by Franz Liszt, carries the flame of his heart and the formula of the violet flame.
No livro ''A Alquimia de Saint Germain'', o mestre ensina a ciência da alquimia. Ele usa a [[Special:MyLanguage/Amethyst (gemstone)|ametista]] – a pedra do alquimista da era de Aquário e da chama violeta. As valsas de Strauss contêm a vibração da chama violeta e conseguem colocar-nos em sintonia com o mestre. Ele também afirmou que a “Marcha de Rakoczy”, de [[Special:MyLanguage/Franz Liszt|Franz Liszt]], transmite a chama do seu coração e a fórmula da chama violeta.


== Retreats ==
<span id="Retreats"></span>
== Retiros ==


{{main|Royal Teton Retreat}}
{{main-pt|Royal Teton Retreat|Retiro do Royal Teton}}


{{main|Cave of Symbols}}
{{main-pt|Cave of Symbols|Gruta dos Símbolos}}


Saint Germain maintains a focus in the golden [[etheric city]] over the Sahara Desert. He also teaches classes at the [[Royal Teton Retreat]] as well as his own physical/etheric retreat, the [[Cave of Symbols]], in Table Mountain, Wyoming. In addition, he works out of the Great Divine Director’s focuses—the [[Cave of Light]] in India and the [[Rakoczy Mansion]] in Transylvania, where he presides as hierarch. More recently he has established a base in South America at the retreat of the [[God and Goddess Meru]].  
Saint Germain mantém um foco na [[Special:MyLanguage/etheric city|cidade etérica]] dourada, sobre o deserto do Saara. Ele também leciona no [[Special:MyLanguage/Royal Teton Retreat|Retiro do Royal Teton]], assim como no seu retiro físico/etérico, a [[Special:MyLanguage/Cave of Symbols|Gruta dos Símbolos]], na Table Mountain, Wyoming (EUA). Além disso, trabalha a partir dos focos do Grande Diretor Divino – a [[Special:MyLanguage/Cave of Light|Gruta de Luz]], na Índia, e a [[Special:MyLanguage/Rakoczy Mansion|Mansão Rakoczy]], na Transilvânia, onde preside como hierarca. Mais recentemente, estabeleceu uma base na América do Sul, no retiro do [[Special:MyLanguage/God and Goddess Meru|Deus e da Deusa Meru]].  


His electronic pattern is the [[Maltese cross]]; his fragrance, that of violets.  
O padrão eletrônico de Saint Germain é a [[Special:MyLanguage/Maltese cross|cruz de Malta]] e a fragrância, a das violetas.  


== See also ==
<span id="See_also"></span>
== Ver também ==


[[Portia]]
[[Special:MyLanguage/Portia|Pórcia]]


== Sources ==
<span id="Sources"></span>
== Fontes ==


{{MTR}}, s.v. “Saint Germain.”
{{MTR-pt}}, s.v. “Saint Germain.”


[[Category:Heavenly beings]]
[[Category:Seres celestiais]]


<references />
<references />

Latest revision as of 04:26, 28 October 2024

O Mestre Ascenso Saint Germain

Saint Germain é o chohan do sétimo raio. Juntamente com a sua chama gêmea, a Mestra Ascensa Pórcia, Deusa da Justiça, é o hierarca da era de Aquário. Ele também é o grande patrocinador da chama da liberdade, enquanto Pórcia patrocina a chama da justiça.

Saint Germain é conhecido como um diplomata que expressa as qualidades divinas da dignidade, da graça, da cortesia, do equilíbrio, e de verdadeiro estadista, por intermédio de todos que invocarem o sétimo raio. Ele é um membro da Casa de Rakoczy, fundada pelo Grande Diretor Divino, em cuja mansão na Transilvânia, a chama violeta da liberdade está atualmente entronizada.

O nome Saint Germain deriva do latim Sanctus Germanus, que significa simplesmente “Santo Irmão”.

Sua missão

Cada ciclo de dois mil anos relaciona-se a um raio específico. Jesus, chohan do sexto raio, ocupou o cargo de hierarca da era durante os últimos dois mil anos. Em 1º de maio de 1954, Saint Germain e Pórcia foram coroados diretores do ciclo do sétimo raio que se aproxima. Liberdade e justiça são o yin e o yang do sétimo raio de Aquário e, juntamente com a misericórdia, são a fundação para os demais atributos de Deus, que devem manifestar-se na sétima dispensação.

Saint Germain e Pórcia transmitem ao povo de Deus a dispensação para a sétima era e para o sétimo raio – o raio violeta da liberdade, da justiça, da misericórdia, da alquimia e do ritual sagrado – uma nova onda de vida, uma nova civilização, uma nova energia.

Como chohan, ou senhor, do sétimo raio, Saint Germain inicia as almas na ciência e no ritual da transmutação com a chama violeta. Ele é o sétimo anjo profetizado no Livro do Apocalipse (10:7), que vem patrocinar a conclusão do mistério de Deus, “como anunciou aos profetas, seus servos”.

Saint Germain diz:

Sou um ser ascenso, mas nem sempre foi assim. Não uma ou duas vezes, mas em muitas encarnaçõe, caminhei pela Terra como fazeis agora, confinado à estrutura mortal e às limitações da existência dimensional. Estive na Lemúria e na Atlântida. Vi civilizações erguerem-se e caírem. Vi consciências oscilarem quando a humanidade passava dos ciclos das eras de ouro para os das sociedades primitivas. Vi a humanidade fazer escolhas erradas e, com isso, desperdiçar a energia de centenas de milhares de anos de avanços científicos e até mesmo de graus de consciência cósmica que transcendem o que membros das religiões mais evoluídas já alcançaram.

Sim, considerei as opções e fiz escolhas. Com as escolhas corretas, homens e mulheres estabelecem a sua posição na hierarquia. Quando escolhi ser livre na magnificente vontade de Deus, libertei-me do ciclo mortal das encarnações e de justificativas de uma existência separada do Um. Conquistei a minha liberdade com aquela chama, a nota-chave do ciclo de Aquário registrada pelos antigos alquimistas, o elixir púrpura que os santos carregam...

Sois mortais. Eu sou imortal. A única diferença que há entre nós é que escolhi ser livre, e vós ainda precisais fazer essa escolha. Temos o mesmo potencial, os mesmos recursos, a mesma conexão com o Um. Eu optei por forjar uma identidade divina, porque, há muito tempo, uma voz tênue dentro de mim pronunciou o fiat de Alfa e do Deus vivente: “Filhos do Um, forjai a vossa identidade divina!” Ouvi o chamado, na calada da noite, e respondi: “Forjarei!” E quando disse, “Forjarei!”, todo o cosmo ecoou “Forjarei!” A vontade de ser convoca a vastidão do potencial do ser.

EU SOU Saint Germain e venho para reivindicar as vossas almas e as chamas do vosso coração para a vitória da era de Aquário. Eu estabeleci o padrão para a iniciação da vossa alma. Estou na senda da liberdade. Trilhai esta senda e ali me encontrareis. Serei o vosso instrutor, se me aceitardes.[1]

Encarnações

Regente de uma era de ouro na Atlântida

Artígo principal: Era de ouro no deserto do Saara

Mais de cinquenta mil anos atrás, Saint Germain foi o governante de uma civilização de ouro em um país fértil situado onde hoje se encontra o deserto do Saara. O governante era um mestre da antiga sabedoria e do conhecimento das esferas da Matéria, e as pessoas olhavam-no como modelo para a própria Divindade emergente. O seu império atingiu um ápice de beleza, de simetria e de perfeição, sem precedentes na oitava física.

Como o povo dessa civilização começou a interessar-se mais pelos prazeres dos sentidos do que pelo plano maior do Grande Eu Divino, um conselho cósmico instruiu o governante a deixar o império, pois dali em diante, o carma seria o guru do povo. O rei promoveu um grande banquete para os conselheiros e os servidores públicos. Os seus 576 convidados receberam um copo de cristal cheio de um elixir, que era uma “essência eletrônica pura”.

O elixir era um presente de Saint Germain, que protegeria as almas, de modo que, quando chegasse de novo a sua oportunidade na era de Aquário para trazer de volta essa civilização de ouro, elas conseguissem lembrar-se da sua Presença do EU SOU e tornarem-se um sinal para todos de que Deus pode viver e viverá com o Seu povo, quando as pessoas fizerem da sua mente e do seu coração uma habitação adequada para o Seu Espírito.

Durante o banquete, um mestre cósmico, identificado apenas pela palavra Vitória em sua testa, dirigiu-se à assembleia e falou sobre a crise que o próprio povo atraíra para si pela sua falta de fé. Repreendeu-os por terem negligenciado a Grande Fonte Divina, e profetizou que o império cairia nas mãos de um príncipe estrangeiro, interessado em se casar com a filha do rei. Sete dias depois, o rei e a sua família retiraram-se para a cidade dourada, que era a contrapartida etérica daquela civilização. O príncipe chegou no dia seguinte e assumiu o poder sem nenhuma resistência.

Sumo-sacerdote na Atlântida

Há treze mil anos, como sumo-sacerdote do Templo da Chama Violeta, no continente da Atlântida, Saint Germain, pelas suas invocações e pelo seu corpo causal, sustentou um pilar de fogo, uma fonte verdadeira da cantante chama violeta, que magnetizava as pessoas que vinham de perto e de longe para serem libertadas de todas as condições que lhes aprisionavam o corpo, a mente e a alma. Elas conseguiam-no por mérito próprio, oferecendo invocações e praticando rituais do sétimo raio ao fogo sagrado.

Os oficiantes do Templo da Chama Violeta eram treinados no sacerdócio universal da Ordem de Melquisedeque, no retiro do Senhor Zadkiel, o Templo da Purificação, situado onde atualmente está a ilha de Cuba. Esse sacerdócio combina a religião perfeita com a ciência perfeita. Foi ali que Saint Germain e Jesus foram ungidos pelo próprio Zadkiel: “Tu és um sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque”.

Antes do afundamento da Atlântida, enquanto Noé ainda construía a arca e advertia as pessoas sobre o Dilúvio que estava par vir, o Grande Diretor Divino convocou Saint Germain e alguns sacerdotes fiéis para levar a chama da liberdade do Templo da Purificação para um lugar seguro, no sopé dos Cárpatos, na Transilvânia. Ali, realizaram o ritual sagrado para que os fogos da liberdade se expandissem, mesmo enquanto o carma da humanidade era cobrado por decreto divino.

Em encarnações seguintes, Saint Germain e os seus seguidores, sob a orientação do Grande Diretor Divino, redescobriram a chama e continuaram a proteger o santuário. Mais tarde, o Grande Diretor Divino, auxiliado pelo seu discípulo, estabeleceu um retiro no local onde a chama se encontrava e fundou a Casa de Rakoczy, a casa real da Hungria.

O profeta Samuel

"Samuel Relacionando a Eli os Julgamentos de Deus sobre a Casa de Eli", John Singleton Copley (1780)
Samuel ungindo David, de Antonio González Velázquez

No século onze a.C., Saint Germain encarnou como o profeta Samuel, proeminente líder religioso que, em época de grande apostasia, atuou como o último juiz de Israel e o primeiro dos seus profetas. Naqueles dias, os juízes não arbitravam apenas disputas, eram líderes carismáticos que, acreditava-se, tinham contato direto com Deus e podiam reunir as tribos de Israel contra os opressores.

Samuel foi o mensageiro da libertação divina da semente de Abraão da escravidão dos sacerdotes corruptos, dos filhos de Eli e dos filisteus que tinham massacrado os israelitas na batalha. Ele é tradicionalmente nomeado ao lado de Moisés como um grande intercessor. Quando a nação enfrentava ameaças constantes dos filisteus, Samuel conduziu corajosamente o povo a um renascimento espiritual, exortando-o a “de todo o coração se converter ao SENHOR e a rechaçar os deuses estranhos”.[2] O povo arrependeu-se e implorou Samuel que não cessasse de clamar ao SENHOR para salvá-los. Enquanto ele orava e oferecia sacrifícios, começou uma tempestade violenta que permitiu aos israelitas derrotarem os seus inimigos. Nos dias de Samuel, os filisteus nunca se recuperaram.

O profeta passou o resto da sua vida administrando justiça por toda a nação. Quando envelheceu, designou os seus filhos para serem juízes em Israel, mas eles eram corruptos e o povo disse: “constitui-nos, agora um rei sobre nós, para que nos governe, como o têm todas as nações”.[3] Desgostoso, Samuel orou ao Senhor e recebeu a orientação de atender ao pedido do povo: “Não rejeitaram a ti, mas a mim, para eu não reinar sobre eles”.[4]

Samuel advertiu os israelitas dos perigos que adviriam com os governantes, mas, mesmo assim, clamaram por um rei. Então Samuel ungiu Saul como líder e ordenou, tanto ao rei como ao povo, que obedecessem sempre à voz do SENHOR. Mas, quando Saul provou ser um servidor infiel, Samuel pronunciou sobre ele o juízo do SENHOR pela sua desobediência e, secretamente, ungiu David como rei. Quando morreu, o profeta foi enterrado em Ramá. Todos os israelitas lamentaram a sua morte.

São José

Artígo principal: São José

Saint Germain também encarnou como São José, pai de Jesus e esposo de Maria. Existem poucas referências a ele no Novo Testamento. A Bíblia remonta a sua linhagem até David. Relata, também, que quando o anjo do Senhor o avisou, em sonho, que Herodes planejava matar Jesus, ele fugiu com a família para o Egito. O retorno deles ocorreu somente após a morte de Herodes. Acredita-se que José tenha sido carpinteiro e que faleceu antes de Jesus iniciar o seu ministério público. A igreja católica reverencia São José como Patrono da Igreja Universal e a sua festa é celebrada no dia 19 de março.


Santo Albano, vitral na Igreja de Todos os Santos de Evesham

Santo Albano

No final do século três, Saint Germain encarnou como Santo Albano, o primeiro mártir britânico. Albano viveu na Inglaterra durante a perseguição aos cristãos, no reinado do imperador romano Diocleciano. Ele era um pagão, que tinha servido no exército romano e se estabelecera na cidade de Verulamium, mais tarde renomeada “St. Albans”. Albano escondeu um clérigo cristão, fugitivo, de nome Amphibalus, que acabou por convertê-lo. Quando soldados foram no encalço do fugitivo, Albano facilitou-lhe a fuga e apresentou-se no lugar dele, usando um hábito clerical.

Quando a verdade veio à tona, Albano foi açoitado e condenado à morte. Segundo a lenda, a multidão que se reuniu para testemunhar a execução era tal que as pessoas não conseguiam atravessar a ponte estreita que havia no caminho. Albano orou e o rio abriu-se para dar passagem à multidão. Ao ver isso, o carrasco converteu-se e pediu para morrer no lugar do condenado. O pedido foi negado e ele foi decapitado, juntamente com Albano.

Albano é reverenciado pelo povo das Ilhas desde sua morte em A . D . 303. Como o Reverendo Alban Butler escreve em sua "Vidas dos Padres, Mártires e outros Santos Principais", “Nossa ilha por muitas eras recorreu a Santo Albano como seu glorioso protomártir e poderoso patrono de Deus, e reconheceu muitos grandes favores recebidos de Deus, por sua intercessão”.

Instrutor de Proclus

Saint Germain trabalhou nos planos internos como o Instrutor Mestre por trás dos neoplatônicos. Ele inspirou o filósofo grego Proclo (c. A.D. 410–485), o honrado chefe da Academia de Platão em Atenas. Ele revelou a vida anterior de seu aluno como um filósofo pitagórico, também mostrando a Proclo a farsa do Cristianismo de Constantino e o valor da senda do individualismo (levando à individualização da chama de Deus) que os cristãos chamam de "paganismo".

Sob a tutela do Mestre, Proclo baseou sua filosofia no princípio de que há apenas uma realidade verdadeira - o "Um", que é Deus, ou a Divindade, o objetivo final de todos os esforços da vida. O filósofo disse: "Além de todos os corpos está a essência da alma, e além de todas as almas a natureza intelectual, e além de todas as existências intelectuais o Um." [5]

Os escritos de Proclo se estenderam a quase todas as áreas de ensino, desde filosofia e astronomia até matemática e gramática. Ele reconheceu que sua iluminação e filosofia vieram de cima e ele acreditava ser aquele por meio de quem a revelação divina alcançou a humanidade.

Proclo reconheceu que sua iluminação e filosofia vieram de cima - na verdade, ele acreditava ser aquele por meio de quem a revelação divina alcançava a humanidade. “Ele não parecia estar sem inspiração divina”, escreveu seu discípulo Marino, “pois ele produziu de sua boca sábia palavras semelhantes à neve que cai mais densa; de modo que seus olhos emitiram uma radiância brilhante e o resto de seu semblante participou da iluminação divina.”[6]

Merlin

Artígo principal: Merlin

No século cinco, Saint Germain encarnou como Merlin – alquimista, profeta e conselheiro da corte do rei Artur. Em uma terra dividida entre chefes belicosos e dilacerada por invasores saxões, Merlin liderou Artur em doze batalhas que, na verdade eram doze iniciações, com a finalidade de unir o reino bretão. Merlin trabalhou ao lado do rei para estabelecer a sagrada irmandade da Távola Redonda. Sob a direção de Merlin e Artur, Camelot foi uma escola de mistérios na qual cavaleiros e damas buscavam o desenvolvimento interior dos mistérios do Santo Graal e uma senda de Cristicidade pessoal.

Em algumas tradições, Merlin é descrito como um sábio piedoso que estudou as estrelas e teve setenta secretários que registraram as suas profecias. As Prophecies of Merlin, muito populares na Idade Média, falam de eventos que iam da época de Artur até um futuro distante.

caption
Estátua de Roger Bacon no Museu de História Natural da Universidade de Oxford

Roger Bacon

Artígo principal: Roger Bacon

Saint Germain foi Roger Bacon (1220-1292), filósofo, monge franciscano, reformador da educação e cientista. Em uma era em que a teologia ou a lógica, ou ambas, ditavam os parâmetros da ciência, Bacon promoveu o método experimental, declarou que acreditava que o mundo era redondo e criticou severamente os eruditos e cientistas da época pela sua estreiteza de visão. “O verdadeiro conhecimento não deriva da autoridade dos outros, nem de uma sujeição cega a dogmas antiquados”,[7] disse ele. Eventualmente, Bacon deixou o cargo de palestrante que ocupava na Universidade de Paris e entrou para a Ordem Franciscana dos Frades Menores.

Na sua época, Bacon ficou famoso pelas pesquisas exaustivas que empreendeu na área da alquimia, da óptica, da matemática e das línguas, Ele é considerado o precursor da ciência moderna e um profeta da moderna tecnologia. Ele previu o balão de ar quente, a máquina voadora, os óculos, o telescópio, o microscópio, o elevador, os navios e veículos com propulsão mecânica, e descreveu-os como se realmente os tivesse visto.

A visão científica e filosófica que tinha do mundo, os ataques corajosos que dirigia aos teólogos da época e os estudos que fazia da alquimia e da astrologia renderam-lhe acusações por “heresias e inovações”, que fizeram com que seus companheiros franciscanos o mantivessem encarcerado durante quatorze anos. Mas, para os seus seguidores, Bacon era considerado um “doctor mirabilis” (professor maravilhoso), epíteto pelo qual se tornou conhecido ao longo dos séculos.

caption
Retrato póstumo de Cristóvão Colombo de Sebastiano del Piombo (1519)

Cristóvão Colombo

Artígo principal: Cristóvão Colombo

Saint Germain também encarnou como Cristóvão Colombo (1451–1506), o descobridor da América. Mais de dois séculos antes de Colombo levantar âncora, o próprio Roger Bacon preparava o terreno para a viagem ao Novo Mundo ao afirmar, no Opus Majus, que “o oceano entre a extremidade oeste da Espanha e a extremidade leste da Índia pode ser navegado em poucos dias, se o vento for favorável”.[8] Apesar da afirmação não estar correta, visto que a India não fica a oeste da Espanha, ela serviu de instrumento para a descoberta de Colombo. O navegador citou o trecho na carta que enviou aos reis Fernando e Isabel, em 1498, na qual dizia que a viagem que empreendera em 1492 fora inspirada, em parte, por essa afirmação visionária.

Colombo acreditava que Deus fizera dele “um mensageiro do novo céu e da nova terra sobre os quais Ele falou no Apocalipse de São João, depois de também o ter dito pela boca de Isaías.[9] Ao levar adiante esse empreendimento das Índias”, escreveu ele aos reis espanhóis, em 1502: “nem a razão, nem a matemática, nem os mapas tiveram qualquer utilidade para mim; as palavras de Isaías foram totalmente cumpridas”. Ele referia-se à profecia registrada em Isaías 11:10-12, que afirma que o Senhor “tornará a estender a mão para resgatar o restante do seu povo... e ajuntará os desterrados de Israel, e recolherá os dispersos de Judá desde os quatro confins da terra”.[10]

Colombo estava certo de que fora escolhido para a missão por influência divina. Ele estudou os profetas bíblicos e anotou as passagens referentes à sua missão. Estas deram origem a um livro intitulado Las Proficias, ou The Prophecies, ou The Book of Prophecies Concerning the Discovery of the Indies and the Recovery of Jerusalem (O Livro de Profecias Relativo às Índias e à Recuperação de Jerusalem.) Embora o fato seja raramente mencionado, ele está de tal forma enraizado na história que até mesmo a Enciclopédia Britânica atesta, inequivocamente, que Colombo descobriu a América mais pela profecia do que pela astronomia.<ref.>Enciclopédia Britânica, 15ª ed., s.v. Colombo, Cristóvão.</ref.>

caption
Francis Bacon, Visconde de Santo Albano, autor desconhecido

Francis Bacon

Artígo principal: Francis Bacon

Como Francis Bacon (1561-1626), foi filósofo, estadista, ensaísta e mestre literário. Considerado a mente mais brilhante que o Ocidente já produziu, Bacon é conhecido como pai do raciocínio indutivo e do método científico que, de certa forma, são grandemente responsáveis pela era tecnológica que vivemos. Ele previu que apenas a ciência aplicada poderia libertar as massas da miséria humana e do trabalho enfadonho pela mera sobrevivência de forma que pudessem buscar a espiritualidade mais elevada que já tinham conhecido.

“A Grande Instauração” (que significa a grande restauração depois da decadência, do erro e da ruína) foi a fórmula que ele idealizou para mudar o “mundo inteiro”. Francis Bacon concebeu esse conceito ainda menino e, mais tarde, em 1607, quando o colocou no livro de mesmo nome, deu início à Renascença inglesa.

Ao longo dos anos, Bacon reuniu ao seu redor um grupo de escritores responsáveis por quase toda a literatura elisabetana. Alguns faziam parte de uma “sociedade secreta” à qual ele dera o nome de “Cavaleiros do Elmo”, cujos propósitos eram contribuir para o avanço do aprendizado, expandindo a língua inglesa, e criando uma nova literatura, escrita em idioma que os ingleses compreendessem, não em latim. Bacon também organizou a tradução da versão King James da Bíblia, para que as pessoas comuns se beneficiassem lendo, elas mesmas, a Palavra de Deus.

Criptogramas descobertos em 1890 nos originais das peças shakesperianas, nos trabalhos de Bacon e de outros autores elisabetanos revelam que Bacon era o autor das obras cuja autoria era atribuída a Shakespeare, e que era filho da Rainha Elizabeth e de Lord Leicester.[11] Temendo perder o poder prematuramente, a mãe se recusara a reconhecê-lo como seu herdeiro.

Bacon foi perseguido até ao final da vida e os seus muitos talentos não foram reconhecidos. Acredita-se que ele tenha morrido em 1626, mas alguns afirmam que viveu secretamente na Europa, depois disso. Triunfando sobre circunstâncias que teriam destruído homens de menor envergadura, a sua alma ascendeu da Mansão Rakoczy, retiro do Grande Diretor Divino, em 1º de maio de 1684.

Le Comte de Saint Germain
The Polish Rider, Rembrandt (c. 1655), depicting Saint Germain in his embodiment as the Wonderman of Europe[12]

O Homem Prodigioso da Europa

Artígo principal: O Homem Prodigioso da Europa

Desejoso, sobretudo, de libertar o povo de Deus, Saint Germain pediu e recebeu uma dispensação dos Senhores do Carma e retornou à Terra em um corpo físico. Ele apareceu como “o Conde de Saint Germain”, um cavalheiro “milagroso” que, nos séculos dezoito e dezenove, encantou a corte europeia, onde era chamado “O Homem Prodigioso”.

O Conde era alquimista, erudito, linguista, poeta, músico, artista, contador de histórias e diplomata, admirado pela sua perícia em todas as cortes da Europa. Ficou conhecido por feitos como remover os defeitos de diamantes e de outras pedras preciosas, ou escrever uma carta com uma das mãos e, ao mesmo tempo escrever uma poesia com a outra. Voltaire descreveu-o como “um homem que nunca morre e tudo conhece”.[13] O Conde também é mencionado em cartas de Frederico, o Grande, Voltaire, Horace Walpole, Casanova e nos jornais da época.

Trabalhando nos bastidores, Saint Germain tentou promover uma transição tranquila da monarquia para um governo representativo, e evitar o derramamento de sangue que se deu na Revolução Francesa. Mas o seu conselho foi ignorado. Numa última tentativa de unir a Europa, apoiou Napoleão, que abusou do poder do mestre, usando-o em proveito próprio.

Mas mesmo antes disso, Saint Germain já voltara a sua atenção para o Novo Mundo. Ele foi o mestre patrocinador dos Estados Unidos e do seu primeiro presidente, ao inspirar a Declaração de Independência e a Constituição. Saint Germain também inspirou diversos equipamentos do século vinte que levam por diante o seu objetivo de liberar a humanidade do trabalho pesado para que as pessoas possam devotar-se à busca da realização divina.

Chohan do Sétimo Raio

No final do século dezoito, a Mestra Ascensa Kuan Yin concedeu-lhe o cargo de chohan do sétimo raio, da misericórdia, do perdão e do ritual sagrado. No século vinte, Saint Germain ofereceu-se, uma vez mais, para patrocinar uma organização externa da Grande Fraternidade Branca.

Nos primeiros anos da década de 1930, ele contatou o seu “general de campo”, o reencarnado George Washington, a quem treinou como mensageiro e que, sob o pseudônimo de Godfre Ray King publicou os fundamentos das instruções do Mestre para a Nova Era nos livros Mistérios Desvelados, A Presença Mágica e Discursos do EU SOU. No final da mesma década, a Deusa da Justiça e outros seres cósmicos deixaram o Grande Silêncio para ajudar Saint Germain a divulgar os ensinamentos do fogo sagrado à humanidade e a inaugurar a era de ouro.

Em 1961, Saint Germain contatou o mensageiro Mark L. Prophet, seu representante encarnado, e fundou a Fraternidade dos Guardiães da Chama, em memória do Ancião de Dias e do seu primeiro pupilo, o Senhor Gautama – e do segundo, o Senhor Maitreya. O seu propósito era acelerar todos que tinham vindo originalmente para a Terra com Sanat Kumara – restaurar a memória do antigo voto que haviam feito e da razão de estarem hoje na Terra: servirem como instrutores mundiais e servidores ministrantes nas suas famílias, nas comunidades e nas nações, neste momento crítico da mudança de ciclos.

Saint Germain convocou os guardiães da chama originais a escutar a voz do Ancião de Dias e a responder ao chamado de reconsagrarem a sua vida a reacender a chama da vida e os fogos sagrados da liberdade na alma do povo de Deus. Saint Germain é o Cavaleiro Comendador da Fraternidade dos Guardiães da Chama.

Hierarca da Era de Aquário

Em 1º de maio de 1954, Saint Germain recebeu de Sanat Kumara o cetro de poder e recebeu de Jesus a coroa de autoridade para dirigir a consciência da humanidade neste período de dois mil anos. Isso não significa que a influência do Mestre Ascenso Jesus tenha diminuído. Ao contrário, como Instrutor Mundial no nível ascenso, as suas instruções e a consciência Crística que irradia para toda a humanidade são mais poderosas e penetrantes do que antes, pois é da natureza do Divino transcender-Se continuamente. Vivemos em um universo em expansão – um universo que se expande a partir do centro de cada filho (sol) individualizado de Deus.

Esta dispensação significa que entramos, agora, em um período de dois mil anos no qual, ao invocarmos no nosso ser e no nosso mundo a chama violeta transmutadora, a energia divina que a raça humana qualificou incorretamente durante milhares de anos poderá ser purificada e toda a humanidade libertada do medo, da carência, do pecado, da doença e da morte, e todos possam caminhar na luz como seres divinamente livres.

Neste despontar da era de Aquário, Saint Germain apresentou-se ao Conselho do Carma que lhe concedeu a oportunidade de levar o conhecimento da chama violeta para fora dos retiros internos da Grande Fraternidade Branca e das escolas de mistérios. Saint Germain explica-nos os benefícios da invocação da chama violeta:

Em alguns de vós uma quantidade substancial de carma foi equilibrada; em outros, a dureza de coração dissolveu-se ao redor do chakra do coração. Surgiu um novo amor, uma nova doçura, uma nova compaixão, uma nova sensibilidade para com a vida, uma nova liberdade e uma nova alegria em buscar essa liberdade. Surgiu uma santidade quando contatastes o sacerdócio da Ordem de Melquisedeque, por meio da minha chama. Certos momentuns de ignorância e densidade mental foram dissolvidos, e procurastes uma dieta mais adequada para obter a mestria divina.

A chama violeta ajudou os relacionamentos familiares; deu condições para que alguns equilibrassem antigos carmas e antigas mágoas, e colocou os indivíduos no rumo certo, de acordo com a sua vibração pessoal. É importante lembrar que a chama violeta contém a chama da justiça divina e que na justiça divina está contida a chama do julgamento. Assim, a chama violeta vem sempre como uma espada de dois gumes para separar o Real do irreal...

Abençoados, é impossível enumerar exaustivamente todos os benefícios da chama violeta, mas ocorre, de fato, uma alquimia na personalidade. A chama violeta ataca as discórdias que provocam problemas psicológicos que remontam à primeira infância e às encarnações anteriores, e criaram fissuras tão profundas na consciência que, mesmo no decorrer de muitas vidas, não é possível curá-las.[14]

Alquimia

Artígo principal: Alquimia

No livro A Alquimia de Saint Germain, o mestre ensina a ciência da alquimia. Ele usa a ametista – a pedra do alquimista da era de Aquário e da chama violeta. As valsas de Strauss contêm a vibração da chama violeta e conseguem colocar-nos em sintonia com o mestre. Ele também afirmou que a “Marcha de Rakoczy”, de Franz Liszt, transmite a chama do seu coração e a fórmula da chama violeta.

Retiros

Artígo principal: Retiro do Royal Teton

Artígo principal: Gruta dos Símbolos

Saint Germain mantém um foco na cidade etérica dourada, sobre o deserto do Saara. Ele também leciona no Retiro do Royal Teton, assim como no seu retiro físico/etérico, a Gruta dos Símbolos, na Table Mountain, Wyoming (EUA). Além disso, trabalha a partir dos focos do Grande Diretor Divino – a Gruta de Luz, na Índia, e a Mansão Rakoczy, na Transilvânia, onde preside como hierarca. Mais recentemente, estabeleceu uma base na América do Sul, no retiro do Deus e da Deusa Meru.

O padrão eletrônico de Saint Germain é a cruz de Malta e a fragrância, a das violetas.

Ver também

Pórcia

Fontes

Mark L. Prophet e Elizabeth Clare Prophet, Os Mestres e os seus retiros, s.v. “Saint Germain.”

  1. Saint Germain, I Have Chosen to Be Free (Eu Escolhi Ser Livre), Pérolas de Sabedoria, vol. 18, n° 30, 27 de julho de 1975.
  2. Sm 7:3.
  3. Sm 8:5.
  4. Sm 8:7.
  5. Thomas Whittaker, The Neo-Platonists: A Study in the History of Hellenism [Os neoplatônicos: um estudo da história do helenismo], 2ª ed. (Cambridge: Cambridge University Press, 1928), p. 165.
  6. Victor Cousin e Thomas Taylor, trad., Two Treatises of Proclus, The Platonic Successor [Os dois tratados de Proclo, o sucessor platônixo] (Londres: np, 1833), p. vi.
  7. Henry Thomas e Dana Lee Thomas, Living Biographies of Great Scientists, Garden City, Nova York: Nelson Doubleday, 1941, p. 15.
  8. David Wallechinsky, Amy Wallace e Irving Wallace, The Book of Predictions, Nova York: William Morrow and Co., 1980, p. 346.
  9. Clements R. Markham, Life of Christopher Columbus, (Londres: George Philip and Son, 1892), p. 207-208.
  10. Enciclopédia Britânica, 15ª ed., s.v. Colombo, Cristóvão.
  11. Ver de Virginia Fellows, The Shakespeare Code, 1st Book Library, 2000.
  12. Mark Prophet, December 29, 1967
  13. Voltaire, Oeuvres, Lettre cxviii, ed. Beuchot, lviii, p. 360, citado em Isabel Cooper Oakley, O Conde de Saint Germain, Editora Pensamento, 1995, p. 77.
  14. Saint Germain, Keep my Purple Heart (Guardai o meu Coração Purpúreo), Pérolas de Sabedoria, vol.31, n° 72, 29 de outubro de 1988.