Sanat Kumara and Lady Master Venus/pt: Difference between revisions

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'''Sanat Kumara''' é conhecido como o '''Ancião de Dias'''. Ele é o Grande Guru da semente do Cristo em todo o cosmo, hierarca de [[Special:MyLanguage/Venus (the planet)|Vênus]] e um dos [[Special:MyLanguage/Seven holy Kumaras|sete santos Kumaras]] (Senhores da Chama que representam os sete raios, em Vênus). Ele inicia-nos na senda do [[Special:MyLanguage/ruby ray|raio rubi]], conforme descreve no livro ''Abertura do Sétimo Selo''.
'''Sanat Kumara''' é conhecido como o '''Ancião de Dias'''. Ele é o Grande Guru da semente do Cristo em todo o cosmo, hierarca de [[Special:MyLanguage/Venus (the planet)|Vênus]] e um dos [[Special:MyLanguage/Seven holy Kumaras|sete santos Kumaras]] (Senhores da Chama que representam os sete raios, em Vênus). Ele inicia-nos na senda do [[Special:MyLanguage/ruby ray|raio rubi]], conforme descreve no livro ''Abertura do Sétimo Selo''.


Sanat Kumara ocupou a posição hierárquica de [[Special:MyLanguage/Lord of the World|Senhor do Mundo]] desde o tempo das trevas mais profundas da história da Terra, quando as suas evoluções desceram ao nível do homem das cavernas e perderam o contato com a chama divina e com a poderosa [[Special:MyLanguage/I AM Presence|Presença do EU SOU]]. Quando a Terra estava prestes a ser dissolvida por não haver ninguém que mantivesse acesa a chama da consciência Crística, Sanat Kumara veio para a Terra, um exilado voluntário do seu planeta Vênus, para guardar a chama até que um número adequado de pessoas respondesse e voltasse a manter o foco em prol dos seus irmãos e das suas irmãs. Cento e quarenta e quatro mil almas ofereceram-se para ajudá-lo nessa missão e legiões de anjos também o acompanharam.
Sanat Kumara ocupou a posição hierárquica de [[Special:MyLanguage/Lord of the World|Senhor do Mundo]] desde o tempo das trevas mais profundas da história da Terra, quando as suas evoluções desceram ao nível do homem das cavernas e perderam o contato com a chama divina e com a poderosa [[Special:MyLanguage/I AM Presence|Presença do EU SOU]]. Quando a Terra estava prestes a ser dissolvida por não haver ninguém que mantivesse acesa a chama da Consciência Crística, Sanat Kumara veio para a Terra, um exilado voluntário do seu planeta Vênus, para guardar a chama até que um número adequado de pessoas respondesse e voltasse a manter o foco em prol dos seus irmãos e das suas irmãs. Cento e quarenta e quatro mil almas ofereceram-se para ajudá-lo nessa missão e legiões de anjos também o acompanharam.


<span id="His_coming_to_the_Earth"></span>
== Sua vinda para a Terra ==
== Sua vinda para a Terra ==


Sanat Kumara descreve assim esse evento monumental da história
Sanat Kumara descreve assim esse evento monumental da história cósmica:  
cósmica:  


<blockquote>Chamais-me Sanat Kumara e conheceis-me como aquele que se apresentou perante o conselho cósmico, conhecido como o Conselho dos Cento e Quarenta e Quatro. Conheceis-me porque fostes testemunhas da minha súplica em prol das evoluções da Terra que já não conheciam a presença do Cordeiro e que, pela sua desobediência, tinham sido afastadas do Guru vivente. Conheceis-me como aquele que se ofereceu voluntariamente para, na Terra, encarnar a [[Special:MyLanguage/threefold flame|Chama Trina]] para as evoluções em desenvolvimento nos sete planos de existência – fogo, ar, água e terra.</blockquote>
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Chamais-me Sanat Kumara e conheceis-me como aquele que se apresentou perante o conselho cósmico, conhecido como o Conselho dos Cento e Quarenta e Quatro. Conheceis-me porque fostes testemunhas da minha súplica em prol das evoluções da Terra que já não conheciam a presença do Cordeiro e que, pela sua desobediência, tinham sido afastadas do Guru vivente. Conheceis-me como aquele que se ofereceu voluntariamente para, na Terra, encarnar a [[Special:MyLanguage/threefold flame|Chama Trina]] para as evoluções em desenvolvimento nos sete planos de existência – fogo, ar, água e terra.


<blockquote>O Conselho Cósmico tinha decretado a dissolução da Terra e das suas evoluções porque as almas dos seus filhos já não adoravam a Trindade na chama trina da vida, que arde no altar do coração. Elas tinham se tornado as ovelhas desgarradas. Com a atenção concentrada na manifestação exterior, tinham, por ignorância e de livre vontade, abandonado a caminhada interior com Deus.</blockquote>
O Conselho Cósmico tinha decretado a dissolução da Terra e das suas evoluções porque as almas dos seus filhos já não adoravam a Trindade na chama trina da vida, que arde no altar do coração. Elas tinham se tornado as ovelhas desgarradas. Com a atenção concentrada na manifestação externa, tinham, por ignorância e de livre e espontânea vontade, abandonado a caminhada interna com Deus.


<blockquote>A luz dos templos tinha se apagado, e o propósito pelo qual Deus havia criado o homem – ser o templo do Deus vivente – já não era realizado. Cada um era um morto-vivo, um vaso de Matéria sem uma luz para animá-lo, uma concha vazia. Em lugar algum da Terra havia uma [[Special:MyLanguage/mystery school|escola de mistérios]] – nenhum [[Special:MyLanguage/chela|chela]], nenhum Guru, nenhum iniciado da senda de iniciação para a Cristicidade.</blockquote>
Deste modo, a luz dos templos tinha se apagado, e o propósito pelo qual Deus havia criado o homem – ser o templo do Deus vivente – já não estava mais sendo realizado. Cada um era um morto-vivo, um vaso de Matéria sem uma luz para animá-lo, uma concha vazia. Em lugar algum da Terra havia uma [[Special:MyLanguage/mystery school|escola de mistérios]] – nenhum [[Special:MyLanguage/chela|chela]], nenhum Guru, nenhum iniciado da senda de iniciação para a Cristicidade.


<blockquote>A hora do julgamento tinha chegado, e aquele que está sentado sobre o trono, no centro das doze vezes doze hierarquias de luz, tinha pronunciado a palavra que era o consenso unânime de todos: que a Terra e as suas evoluções sejam enroladas como um pergaminho e acendidas como um círio de fogo sagrado. Que todas as energias mal qualificadas retornem ao [[Special:MyLanguage/Great Central Sun|Grande Sol Central]] para serem repolarizadas. Que todas as energias mal qualificadas sejam realinhadas e recarregadas com a luz de Alfa e Ômega para, mais uma vez, serem infundidas pelo Criador dentro da criação contínua de mundos sem fim.</blockquote>
A hora do julgamento tinha chegado, e aquele que está sentado sobre o trono, no centro das doze vezes doze hierarquias de luz, tinha pronunciado a palavra que era o consenso unânime de todos: que a Terra e as suas evoluções sejam enroladas como um pergaminho e acendidas como um círio de fogo sagrado. Que todas as energias mal qualificadas retornem ao [[Special:MyLanguage/Great Central Sun|Grande Sol Central]] para serem repolarizadas. Que todas as energias mal qualificadas sejam realinhadas e recarregadas com a luz de Alfa e Ômega para, mais uma vez, serem infundidas pelo Criador dentro da criação contínua de mundos sem fim.


<blockquote>Qual o requisito da lei para a salvação da Terra? Era preciso que alguém que se qualificasse como o Guru encarnado, o Cordeiro, estivesse presente na oitava física para manter o equilíbrio e para guardar a [[Special:MyLanguage/threefold flame|chama trina]] da vida em prol de cada alma vivente. Faz parte da lei do UM que a meditação de um ser sobre o Cristo Eterno possa contar em favor de muitos, até que os muitos, uma vez mais, se tornem responsáveis pelas suas palavras e ações e possam começar a suportar a carga da sua luz, assim como o carma do seu bem e mal relativos.</blockquote>
Qual o requisito da lei para a salvação da Terra? Era preciso que alguém que se qualificasse como o Guru encarnado, o Cordeiro, estivesse presente na oitava física para manter o equilíbrio e para guardar a [[Special:MyLanguage/threefold flame|chama trina]] da vida em prol de cada alma vivente. Faz parte da [[Special:MyLanguage/Law of the One|Lei do UM]] que a meditação de um ser sobre o Cristo Eterno possa contar em favor de muitos, até que os muitos, uma vez mais, tornem-se responsáveis pelas suas palavras e ações e possam começar a suportar a carga da sua luz, assim como o carma do seu bem e mal relativos.


<blockquote>Decidi que eu seria aquele ser e ofereci-me voluntariamente para ser um filho flamejante de retidão para a Terra e suas evoluções.</blockquote>
Decidi que eu seria aquele ser e ofereci-me voluntariamente para ser um filho flamejante de retidão para a Terra e suas evoluções.


<blockquote>Após considerável deliberação, o Conselho Cósmico e o Ser Sem Nome aprovaram a minha petição, e originou-se a [[Special:MyLanguage/dispensation|dispensação]] para um novo plano divino para a Terra e as suas evoluções.</blockquote>
Após considerável deliberação, o Conselho Cósmico e o Ser Sem Nome aprovaram a minha petição, e originou-se a [[Special:MyLanguage/dispensation|dispensação]] para um novo plano divino para a Terra e as suas evoluções.


<blockquote>Assim, ajoelhei diante do grande trono branco do Ser Sem Nome e Ele disse-me: ‘Meu filho, Sanat Kumara, tu sentar-te-ás sobre o grande trono branco diante das evoluções da Terra. Tu serás para eles o S<small>ENHOR</small> Deus nas alturas. Verdadeiramente, tu serás a mais elevada manifestação da Divindade que lhes será concedida até que, pela senda da iniciação, as suas almas subam ao teu trono de percepção e fiquem diante de ti em louvor ao EU SOU O QUE EU SOU, que tu és. Nesse dia, em que eles se elevarem e disserem: ‘Bênçãos, honra, glória e poder sejam dados àquele que está assentado sobre o trono e ao Cordeiro para todo o sempre – eis que a sua redenção se aproxima’.</blockquote>
Assim, ajoelhei-me diante do grande trono branco do Ser Sem Nome e Ele disse-me: “Meu filho, Sanat Kumara, tu sentar-te-ás sobre o grande trono branco diante das evoluções da Terra. Tu serás para eles o S<small>ENHOR</small> Deus nas alturas. Verdadeiramente, tu serás a mais elevada manifestação da Divindade que lhes será concedida até que, pela senda da iniciação, as suas almas subam ao teu trono de percepção e fiquem diante de ti em louvor ao EU SOU O QUE EU SOU, que tu és. Nesse dia, em que eles se elevarem e disserem: ‘Bênçãos, honra, glória e poder sejam dados àquele que está assentado sobre o trono e ao Cordeiro para todo o sempre’ – eis que a sua redenção se aproxima”.


<blockquote>E Ele disse-me: ‘Assim, para as evoluções da Terra, tu serás Alfa e Ômega, o princípio e o fim, diz o EU SOU O QUE EU SOU, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso’. E Ele colocou sobre mim o seu [[Special:MyLanguage/mantle|manto]] de patrocínio do Pai para o Filho, que se tornaria em mim o Seu patrocínio de uma onda de vida, que ele agora tornara minha. Foi um pacto. Foi a iniciação do Pai no Filho.</blockquote>
E Ele disse-me: “Assim, para as evoluções da Terra, tu serás Alfa e Ômega, o princípio e o fim, diz o EU SOU O QUE EU SOU, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso”. E Ele colocou sobre mim o Seu [[Special:MyLanguage/mantle|manto]] de patrocínio do Pai para o Filho, que se tornaria em mim o Seu patrocínio de uma onda de vida, que Ele agora tornará minha. Foi um pacto. Foi a iniciação do Pai no Filho.


<blockquote>E o Conselho dos Cento e Quarenta e Quatro, formando um único anel solar em volta do grande trono branco, entoou a Palavra com os grandes seres de luz, formando o círculo interno ao redor do trono e dizendo: ‘Santo, Santo, Santo, é o S<small>ENHOR</small>  Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir’. E eu ouvi o eco do seu canto do ‘Santo, Santo, Santo’ por todo o caminho de regresso à estrela d’alva, à minha chama gêmea, que vós conheceis como Vênus, e aos filhos e filhas da Estrela do Amor.</blockquote>
E o Conselho dos Cento e Quarenta e Quatro, formando um único anel solar em volta do grande trono branco, entoou a Palavra com os grandes seres de luz, formando o círculo interno ao redor do trono e dizendo: “Santo, Santo, Santo, é o S<small>ENHOR</small>  Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir”. E eu ouvi o eco do seu canto do “Santo, Santo, Santo” por todo o caminho de regresso à estrela d’alva, à minha chama gêmea, que vós conheceis como Vênus, e aos filhos e filhas da Estrela do Amor.


<blockquote>Mensageiros alados de luz tinham anunciado o meu regresso e a disposição do Conselho Cósmico e a dispensação concedida. Os seis – os meus irmãos, os Santos Kumaras, que mantêm comigo as sete chamas
Mensageiros alados de luz tinham anunciado o meu regresso e a disposição do Conselho Cósmico e a dispensação concedida. Os seis – os meus irmãos, os Santos Kumaras, que mantêm comigo as sete chamas dos sete raios – o [[Special:MyLanguage/Mighty Victory|Poderoso Vitória]] e as suas legiões, a nossa filha [[Special:MyLanguage/Meta|Meta]], e vários filhos e filhas servos que hoje conheceis como os mestres ascensos, deram-me as boas-vindas numa grande recepção. Nessa noite, a alegria da oportunidade estava misturada com a tristeza que o sentimento de separação traz. Eu tinha escolhido um exílio voluntário numa estrela escura e, embora ela estivesse destinada a ser a Estrela da Liberdade, todos sabiam que isso seria para mim uma longa noite escura da alma.
dos sete raios – o [[Special:MyLanguage/Mighty Victory|Poderoso Vitória]] e as suas legiões, a nossa filha [[Special:MyLanguage/Meta|Meta]], e vários filhos e filhas servos que hoje conheceis como os mestres ascensos, deram-me as boas-vindas numa grande recepção. Nessa noite, a alegria da oportunidade estava misturada com a tristeza que o sentimento de separação traz. Eu tinha escolhido um exílio voluntário numa estrela escura e, embora ela estivesse destinada a ser a Estrela da Liberdade, todos sabiam que isso seria para mim uma longa noite escura da alma.</blockquote>


<blockquote>Então, subitamente, dos vales e das montanhas surgiu uma grande aglomeração dos meus filhos. Eram as almas dos cento e quarenta e quatro mil que se aproximavam do nosso palácio de luz. Eram doze companhias, que formavam uma curva espiralada que se aproximava, cantando a canção da liberdade, do amor e da vitória. O seu coro poderoso ecoou por toda a vida elemental, e coros angélicos aproximaram-se flutuando no ar. Enquanto observávamos da varanda, Vênus e eu, vimos a décima terceira companhia vestida de branco. Era o clero real da Ordem de [[Special:MyLanguage/Melchizedek|Melquisedeque]], os ungidos que guardavam a chama e a lei no centro dessa unidade hierárquica.</blockquote>
Então, subitamente, dos vales e das montanhas surgiu uma grande aglomeração dos meus filhos. Eram as almas dos cento e quarenta e quatro mil que se aproximavam do nosso palácio de luz. Eram doze companhias, que formavam uma curva espiralada que se aproximava, cantando a canção da liberdade, do amor e da vitória. O seu coro poderoso ecoou por toda a vida elemental, e coros angélicos aproximaram-se flutuando no ar. Enquanto observávamos da varanda, Vênus e eu, vimos a décima terceira companhia vestida de branco. Era o clero real da Ordem de [[Special:MyLanguage/Melchizedek|Melquisedeque]], os ungidos que guardavam a chama e a lei no centro dessa unidade hierárquica.


<blockquote>Quando todos os seus integrantes se tinham reunido em anéis sucessivos circundando o nosso lar, e o seu hino de louvor e adoração que me dirigiam estava concluído, o seu porta-voz veio diante da varanda para dirigir-se a nós em nome da grande multidão. Era a alma daquele que hoje conheceis e amais como o Senhor do Mundo, [[Special:MyLanguage/Gautama Buddha|Gautama Buda]]. E ele dirigiu-se a nós, dizendo: ‘Ó Ancião de Dias, nós ouvimos falar sobre a aliança que Deus fez contigo neste dia e sobre o teu compromisso de guardar a chama da vida até que alguns, entre as evoluções da Terra, sejam despertados e, uma vez mais, renovem o seu voto para serem
Quando todos os seus integrantes se tinham reunido em anéis sucessivos circundando o nosso lar, e o seu hino de louvor e adoração que me dirigiam estava concluído, o seu porta-voz veio diante da varanda para dirigir-se a nós em nome da grande multidão. Era a alma daquele que hoje conheceis e amais como o Senhor do Mundo, [[Special:MyLanguage/Gautama Buddha|Gautama Buda]]. E ele dirigiu-se a nós, dizendo: “Ó Ancião de Dias, nós ouvimos falar sobre a aliança que Deus fez contigo neste dia e sobre o teu compromisso de guardar a chama da vida até que alguns, entre as evoluções da Terra, sejam despertados e, uma vez mais, renovem o seu voto para serem portadores da chama. Ó, Ancião de Dias, tu és para nós o nosso Guru, a nossa própria vida, o nosso Deus. Não te deixaremos sem consolo. Iremos contigo. Não te deixaremos por nenhum momento sem os anéis sucessivos do nosso discipulado. Nós iremos para a Terra. Prepararemos o caminho. Guardaremos a chama em teu nome”.
portadores da chama. Ó, Ancião de Dias, tu és para nós o nosso Guru,
a nossa própria vida, o nosso Deus. Não te deixaremos sem consolo.
Iremos contigo. Não te deixaremos por nenhum momento sem os anéis
sucessivos do nosso discipulado. Nós iremos para a Terra. Prepararemos o caminho. Guardaremos a chama em teu nome’.</blockquote>


<blockquote>E, assim, de acordo com as instruções do S<small>ENHOR</small> Deus, eu escolhi dentre eles quatrocentos  filhos e filhas servos, que precederiam os cento e quarenta e quatro mil para prepararem a sua vinda. Pois embora eles conhecessem a escuridão da estrela mais escura, na realidade eles não conheciam, como eu conhecia, o verdadeiro significado do sacrifício que agora se ofereciam para fazer em nome do seu Guru.</blockquote>
E, assim, de acordo com as instruções do S<small>ENHOR</small> Deus, eu escolhi dentre eles quatrocentos  filhos e filhas servos, que precederiam os cento e quarenta e quatro mil para prepararem a sua vinda. Pois embora eles conhecessem a escuridão da estrela mais escura, na realidade eles não conheciam, como eu conhecia, o verdadeiro significado do sacrifício que agora se ofereciam para fazer em nome do seu Guru.


<blockquote>We wept in joy, Venus and I and all of the hundred and forty and four thousand. And the tears that flowed on that memorable evening burned as the living sacred fire flowing as the water of life from the great white throne and the Cosmic Council, our sponsors.<ref>{{OSS}}, pp. 11–15.</ref></blockquote>
Choramos de alegria, Vênus e eu e todos os cento e quarenta e quatro mil. E as lágrimas que fluíram nessa memorável noite arderam como o fogo sagrado vivente que flui como a água da vida do grande trono branco e do Conselho Cósmico, os nossos patrocinadores.<ref>{{OSS-pt}}</ref>
</blockquote>


=== Building Shamballa ===
<span id="Building_Shamballa"></span>
=== A construção de Shamballa ===


Thus, when Sanat Kumara came from Venus to make the earth his temporary home, he was accompanied by a retinue of many great beings of light, including his daughter (the lady master Meta) and three of the seven holy Kumaras. The four hundred who formed the avant-garde were sent ahead to earth to build the magnificent retreat of [[Special:MyLanguage/Shamballa|Shamballa]] on an island in the Gobi Sea (where the Gobi Desert now is). Alchemists and scientists came also at that time, one hundred forty-four of these focusing the one hundred forty-four flames of the elements. Together they composed a replica of the diamond that is in the [[Special:MyLanguage/Great Hub|Great Hub]], a focus of the diamond-shining mind of God.
Quando Sanat Kumara veio de Vênus para ficar temporariamente na Terra, foi acompanhado por uma comitiva composta de grandes seres de luz. Dela também participavam a sua filha, a Mestra Ascensa Meta, e três dos sete Santos Kumaras. Os quatrocentos que formavam a guarda avançada vieram para construir o magnificente retiro de [[Special:MyLanguage/Shamballa|Shamballa]], em uma ilha no mar de Gobi, onde atualmente está o deserto de Gobi. Vieram também alquimistas e cientistas, cento e quarenta e quatro deles focalizando uma das cento e quarenta e quatro chamas dos elementos. Juntos criaram uma réplica do diamante do [[Special:MyLanguage/Great Hub|Grande Centro]], um foco da reluzente mente diamantina de Deus.


On the White Island in the Gobi Sea, they built the City of White, patterned after the city of the Kumaras on Venus. Sanat Kumara established the focus of the threefold flame in the retreat at Shamballa, which remained in the physical for many centuries. Sanat Kumara resided in this physical retreat, but he did not take on a physical body such as the bodies we wear today—it was in the Matter universe, yet highly etheric.  
Na ilha Branca, no mar de Gobi, construíram a Cidade Branca, nos moldes da cidade dos Kumaras, em Vênus. Sanat Kumara estabeleceu o foco da chama trina no retiro de Shambala, que permaneceu na oitava física por muitos séculos. Sanat Kumara residia neste retiro físico, mas não adotou um corpo físico como o que temos hoje – ele estava no universo da Matéria, mas era altamente etérico.  


Later it became expedient for its protection that Shamballa, this wondrous retreat that was in the physical octave, be withdrawn to the etheric octave. The etheric focus remains as an exact replica of what was once the physical retreat. The beautiful azure sea with the White Island in the center is now the Gobi desert.
Mais tarde, foi necessário para a proteção de Shambala, transferi-la da oitava física para a etérica. Ainda hoje o foco etérico é uma réplica exata do que foi o foco físico. A Ilha Branca, rodeada por um belo mar azul, é agora o deserto de Gobi.


== Sanat Kumara’s mission on Earth ==
<span id="Sanat_Kumara’s_mission_on_Earth"></span>
== A missão de Sanat Kumara na Terra ==


Sanat Kumara anchored a ray of light from his heart as a thread of contact with each one evolving on the planet Earth, nourishing and sustaining that flame and assisting the Holy Christ Self to quicken the Christ consciousness. Without that assistance, mankind en masse would have gone through the second death, and the planet would have been destroyed.
Sanat Kumara ancorou um raio de luz do seu coração, um fio de contato, em cada ser que evoluía no planeta Terra, nutrindo e sustentando essa chama e ajudando o Santo Cristo Pessoal a acelerar a consciência Crística. Sem essa ajuda, grande parte da humanidade teria passado pela segunda morte e o planeta teria sido destruído.


The ancient custom of the [[Special:MyLanguage/Yule log|Yule log]] has come down to us from the service rendered by Sanat Kumara who, each year, consecrated a focus of the sacred fire in the physical octaves. It became tradition for the people to come across many miles to take home a piece of the Yule log and to use it to light their fires through the coming twelve-month cycle. Thus, a focus of his physical flame was tangibly manifest in the dwelling places of the people of the earth, enabling them to have actual physical contact with a focus of the Lord of the World in their midst.
O costume antigo do “[[Special:MyLanguage/Yule log|Yule log]]” chegou até nós em decorrência do serviço que Sanat Kumara realizava, todos os anos, consagrando um foco do fogo sagrado nas oitavas físicas. Tornou-se costume as pessoas caminharem muitos quilômetros para levar para casa uma tora de madeira (o yule log) e usá-la para acender o fogo, nos doze meses seguintes. Dessa forma, um foco da chama física manifestava-se, de maneira tangível, na moradia dos habitantes da Terra, o que possibilitava que, no meio deles, mantivessem um contato físico real com um foco do Senhor do Mundo.


Sanat Kumara’s mission was completed on January 1, 1956, when his most capable disciple Gautama Buddha was awarded the position of Lord of the World, having enough momentum to hold the balance for the planet and the focus of the threefold flame. Sanat Kumara then became Regent of the World, and in that capacity he continues to assist earth’s evolutions from his home on Venus.
Sanat Kumara completou a sua missão em 1º de janeiro de 1956, quando Gautama Buda, o seu discípulo mais qualificado, foi elevado ao cargo de Senhor do Mundo, pois tinha um momentum suficiente para manter o equilíbrio do planeta e o foco da chama trina. Sanat Kumara, por sua vez, tornou-se Regente do Mundo e nessa posição, a partir da sua casa, em Vênus, continua ajudando as evoluções da Terra.


Until this change in office, Sanat Kumara released tremendous light to the planet each year at the [[Special:MyLanguage/Wesak Festival|Wesak Festival]] during the full moon in Taurus. His radiation was anchored through his disciples, Lord Gautama Buddha, [[Special:MyLanguage/Lord Maitreya|Lord Maitreya]] and the one who currently holds the office of the [[Special:MyLanguage/Maha Chohan|Maha Chohan]]. These three anchored the focus of the threefold flame from the heart of Sanat Kumara on behalf of the Lord of the World. They were the step-down transformers for his intense radiation.
Até mudar de cargo, todos os anos, durante o [[Special:MyLanguage/Wesak Festival|Festival do Wesak]] (que acontece quando a lua cheia está em Touro), Sanat Kumara liberava uma quantidade enorme de luz para o planeta. A radiação era ancorada pelos seus discípulos: o Senhor Gautama Buda, o [[Special:MyLanguage/Lord Maitreya|Senhor Maitreya]] e aquele que atualmente ocupa o cargo de [[Special:MyLanguage/Maha Chohan|Maha Chohan]]. Os três ancoravam o foco da chama trina do coração de Sanat Kumara e eram responsáveis por transformar e reduzir essa intensa radiação.


== Sanat Kumara in the world’s religions ==
<span id="Sanat_Kumara_in_the_world’s_religions"></span>
== Sanat Kumara nas religiões do mundo ==


Sanat Kumara also figures in several roles in the religious traditions of the East. Each one reveals another facet of his Divine Self. He is revered in Hinduism as one of the four or seven sons of [[Special:MyLanguage/Brahma|Brahma]]. They are portrayed as youths who have remained pure. The Sanskrit name Sanat Kumara means “always a youth.” He is the most prominent of the Kumaras.
Sanat Kumara também assume vários papéis nas tradições religiosas do Oriente. Cada um revela uma faceta do seu Eu Divino. No hinduísmo ele é reverenciado como um dos quatro, ou sete, filhos de [[Special:MyLanguage/Brahma|Brahma]], retratados como jovens que permaneceram puros. O nome sânscrito, Sanat Kumara, significa “sempre jovem”. Ele é o mais proeminente dos Kumaras.


[[File:Lord Muruga Batu Caves.jpg|thumb|Statue of Karttikeya at Batu Caves, Malaysia]]
[[File:Lord Muruga Batu Caves.jpg|thumb|Imagem de Karttikeya nas Cavernas Batu, Malásia]]


=== Hinduism ===
<span id="Hinduism"></span>
=== Hinduísmo ===


In Hinduism, Sanat Kumara is sometimes called '''Skanda''', or '''[[Special:MyLanguage/Karttikeya|Karttikeya]]''' the son of [[Special:MyLanguage/Shiva|Shiva]] and Parvati. Karttikeya is the god of war and commander-in-chief of the divine army of the gods. He was born specifically to slay Táraka, the demon who symbolizes ignorance, or the lower mind. Karttikeya is often depicted holding a spear, representing illumination. He uses the spear to slay ignorance. In Hinduism, stories of war are often used as allegories for the internal struggles of the soul.
No hinduísmo, Sanat Kumara também é chamado de '''Skanda''', ou '''[[Special:MyLanguage/Karttikeya|Karttikeya]]''', filho de [[Special:MyLanguage/Shiva|Shiva]] e Parvati. Kartikeya é o deus da guerra e o comandante-chefe do exército divino dos deuses, que nasceu especialmente para matar Táraka, o demônio que simboliza a ignorância ou a mente inferior. Geralmente, Kartikeya é representado segurando uma lança – símbolo da iluminação – que ele usa para aniquilar a ignorância. Na tradição hindu, as histórias de guerra costumam ser alegorias das batalhas internas da alma.


Skanda-Karttikeya, as he is sometimes called, is also acclaimed as the god of wisdom and learning. He is said to bestow spiritual powers upon his devotees, especially the power of knowledge. In the Hindu mystic tradition, Karttikeya is known as Guha, which means “cave” or Secret One, because he lives in the cave of your heart. Hindu scriptures also depict Sanat Kumara is the “foremost of sages” and a knower of Brahman.
O autor indiano, A. Parthasarathy, diz que Karttikeya representa o “Homem de Perfeição que descobriu o Ser Supremo. O empunhar de sua lança de aniquilação simboliza a destruição de todas as tendências negativas que velam o Ser Divino.”<ref>A. Parthasarathy, ''Simbolismo no Hinduísmo'', p. 151.</ref>


=== Zoroastrianism ===
Uma inscrição em um pilar de pedra do século V no norte da Índia descreve Skanda como o guardião das Mães Divinas.<ref>Banerjea, "Iconografia Hindu", pp. 363-64.</ref> Karttikeya às vezes é retratado com seis cabeças. Um conto diz que Karttikeya foi nutrido pelas seis Plêiades e desenvolveu seis faces para que pudesse ser amamentado por cada uma delas. Outro conto diz que ele nasceu, milagrosamente, como os seis filhos de seis solteironas. A esposa de Shiva, Parvati, abraçou todos os seis bebês com tanto carinho que eles se tornaram uma pessoa com seis cabeças.<ref>Margaret Stutley e James Stutley, "Harper's Dictionary of Hinduism" (HarperCollins Publishers, 1984) p. 144; "Enciclopédia Britânica", 1963, s.v. “Kartikeya.”</ref> O comentarista R.S. Nathan diz: “As seis cabeças representam o uso do poder de discriminação nas seis direções diferentes, para manter sob controle as seis qualidades que tiram o homem de seu progresso espiritual.”<ref>R. S. Nathan, “Simbolismo no Hinduísmo” (Central Chinmaya Mission Trust, 1983), p. 20.</ref>


The ascended masters teach that the supreme God of Zoroastrianism, '''Ahura Mazda''', is Sanat Kumara. Ahura Mazda means “Wise Lord” or “Lord who bestows intelligence.” He represents the principle of Good and is the guardian of mankind and the opponent of the Evil principle.
Margaret and James Stutley write in ''Harper’s Dictionary of Hinduism'' that Skanda was born when Shiva, who, “having attained complete mastery of his instincts, applied his sexual energy to spiritual and intellectual ends.”<ref>''Harper’s Dictionary of Hinduism'', p. 282 n. 3.</ref> This is illustrated in the many legends that tell of Karttikeya being born motherless and from the seed of Shiva that fell into the Ganges.  


Sometime between 1700 and 600 <small>B<small>.</small>C</small>. [[Special:MyLanguage/Zarathustra|Zarathustra]] founded Zoroastrianism in ancient Persia. One morning when he went to fetch water in a river, he beheld a luminous being who led him to Ahura Mazda and five other radiant figures. So great was their light that “he did not see his own shadow upon the earth.” From this group of beings he received his first revelation of a new religion. Shortly afterward, Zarathustra became a spokesman for Ahura Mazda.
No sul da Índia, Karttikeya é conhecido pelo nome de '''Subramanya''', “querido pelos Brahmanas”, os membros da casta sacerdotal. Cada vila, mesmo a menor, tem um templo ou santuário dedicao ̪à Subramanya.
 
Skanda-Kartikeya, como às vezes é chamado, também é aclamado como deus da sabedoria e do aprendizado. Acredita-se que ele conceda poderes espirituais aos seus devotos, especialmente o do conhecimento. Na tradição mística hindu, Kartikeya é conhecido como '''Guha''', que significa “gruta” ou “ser secreto”, porque ele vive na gruta do coração. As escrituras hindus também se referem a Sanat Kumara como o “principal sábio” e o conhecedor de Brahma.
 
<span id="Zoroastrianism"></span>
=== Zoroastrismo ===
 
Os mestres ascensos ensinam que '''Ahura Mazda''', o deus supremo do zoroastrismo, é Sanat Kumara. Ahura Mazda significa o “sábio senhor” ou o “senhor que concede inteligência”. Ele representa o princípio do bem, é guardião da humanidade e adversário do princípio maligno.
 
Entre 1700 a.C. e 600 a.C., na antiga Pérsia, [[Special:MyLanguage/Zarathustra|Zaratustra]] fundou o
zoroastrismo. Certa manhã, quando ia buscar água em um rio, Zaratustra avistou um ser luminoso que o levou até Ahura Mazda e outras cinco figuras radiantes. A luz era tão intensa que “ele não via a própria sombra projetada no chão”. E ele recebeu desse grupo a primeira revelação de uma nova religião. Pouco tempo depois, Zaratustra tornou-se o porta-voz de Ahura Mazda.
 
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[[File:Ascetic Sumedha and Dipankara Buddha.jpg|thumb|upright=1.2|O asceta Sumedha encontrando Dipamkara]]


=== Dipamkara ===
=== Dipamkara ===


After the withdrawal of Shamballa to the etheric octave, Sanat Kumara embodied as Dipamkara, the Lamp-Lighting Buddha. (The Sanskrit word ''Dipamkara'' means “kindler of lights” or “the luminous.”) In Buddhist tradition, Dipamkara is a legendary Buddha who lived long, long ago, the first of twenty-four Buddhas who preceded Gautama Buddha. Dipamkara prophesied that the ascetic Sumedha would become the future Buddha Gautama.
Depois que Shambala foi levada para a oitava etérica, Sanat Kumara encarnou como Dipamkara que, em sânscrito, significa “acendedor de luzes” ou “luminoso”. Na tradição budista, Dipamkara é um Buda legendário que viveu há muito tempo e foi o primeiro dos vinte e quatro Budas que precederam Gautama Buda. Foi ele quem profetizou que o asceta Sumedha seria o futuro Buda, Gautama.


Buddhists consider Dipamkara, Gautama Buddha and Lord Maitreya to be the “Buddhas of the three times”—past, present and future. We can understand this to mean that Dipamkara is the past Lord of the World, Gautama Buddha is the present Lord of the World and Maitreya will be the future Lord of the World.
Os budistas consideram Dipamkara, Gautama Buda e o Senhor Maitreya os Budas dos três tempos – passado, presente e futuro. Isso significa que Dipamkara é o antigo Senhor do Mundo, que Gautama Buda é o atual Senhor do Mundo e que Maitreya será o futuro Senhor do Mundo.


[[File:0001178 ancient-of-days-michaelangelo-2140-G 600.jpeg|thumb|The Ancient of Days]]
[[File:0001178 ancient-of-days-michaelangelo-2140-G 600.jpeg|thumb|O Ancião de Dias]]


=== Buddhism ===
<span id="Buddhism"></span>
=== Budismo ===


In Buddhism, there is a great god known as '''Brahma Sanam-kumara'''. His name also means “forever a youth.Brahma Sanam-kumara is a being so elevated that he must create an apparition body in order to be seen by the gods of the heaven of the Thirty-Three. Sakka, the ruler of the gods, describes his appearance: “He outshines other devas in radiance and glory, just as a figure made of gold outshines the human figure.<ref>Maurice Walsh, trans., ''Thus Have I Heard: The Long Discourses of the Buddha Digha Nikaya'' (London: Wisdom Publications, 1987), pp. 295–96.</ref>
Há no Budismo um deus importante, conhecido como '''Brahma Sanam-kumara'''. O seu nome também significa “sempre jovem”. Brahma Sanam-kumara é um ser tão elevado que precisou criar um corpo que pudesse ser visto pelos deuses do céu dos Trinta e Três. Sakka, o soberano dos deuses, descreve a aparência de Brahma Sanam-kumara: “Ele supera os outros devas em radiação e glória, assim como uma figura confeccionada em ouro supera a humana”.<ref>Maurice Walsh, trans., ''Thus Have I Heard: The Long Discourses of the Buddha Digha Nikaya'', Londres: Wisdom Publications, 1987, p. 11-15.</ref>


=== Christianity ===
<span id="Christianity"></span>
=== Cristianismo ===


The prophet Daniel recorded his vision of Sanat Kumara, whom he called “'''the Ancient of Days'''.Daniel writes:  
O profeta Daniel registrou a visão que teve de Sanat Kumara, a quem chamou “'''o Ancião de Dias'''. Daniel escreve:  


<blockquote>I beheld till the thrones were cast down, and the Ancient of days did sit, whose garment was white as snow, and the hair of his head like the pure wool: his throne was like the fiery flame, and his wheels [chakras] as burning fire.<ref>Dan. 7:9.</ref></blockquote>  
<blockquote>Eu continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e um Ancião de Dias se assentou. A sua veste era branca como a neve, e o cabelo da sua cabeça, como lã puríssima. O seu trono era de chamas de fogo, com rodas [chakras] de fogo ardente.<ref>Dn 7:9.</ref></blockquote>  


Sanat Kumara is also seen in the [[Special:MyLanguage/Book of Revelation|Book of Revelation]] as '''the one who sits upon the great white throne''':  
Sanat Kumara também é mencionado no [[Special:MyLanguage/Book of Revelation|Livro do Apocalipse]] como '''aquele que se senta no grande trono branco''':  


<blockquote>And I saw a great white throne and him that sat on it, from whose face the earth and the heaven fled away; and there was found no place for them.<ref>Rev. 20:11. See {{OSS}}, p. 13.</ref></blockquote>
<blockquote>Então vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, da presença dele fugiram a terra e o céu; e não se achou lugar para eles.<ref>Ap 20:11; {{OSS-pt}}, p. 13.</ref></blockquote>


== Lady Master Venus ==
<span id="Lady_Master_Venus"></span>
== Mestra Vênus ==


[[File:0000154 poster-lady-master-venus-2007 600.jpeg|thumb|Lady Master Venus]]
[[File:0000154 poster-lady-master-venus-2007 600.jpeg|thumb|Mestra Vênus]]


Sanat Kumara’s twin flame is '''Lady Master Venus'''. During his long exile on planet Earth, she remained on their home planet to keep the flame there. Some years after Sanat Kumara’s return in 1956, Lady Venus herself came to earth to assist her evolutions. In a dictation delivered on May 25, 1975, she announced that as Sanat Kumara had kept the flame for earth, now she had come to “tarry for a time on Terra” to “dedicate anew the fires of the Mother.” She said:  
A chama gêmea de Sanat Kumara é a '''Mestra Ascensa Vênus'''. No longo exílio de Sanat Kumara no planeta Terra, Vênus permaneceu no seu lar planetário, guardando a chama. Alguns anos após o retorno de Sanat Kumara, a própria Mestra Vênus veio para a Terra, a fim de auxiliar as evoluções terrenas. Em um ditado transmitido em 25 de maio de 1975, ela anunciou que assim como Sanat Kumara mantivera a chama para o planeta, agora era a vez dela “permanecer algum tempo na Terra e consagrar novamente os fogos da Mãe”. Ela disse:  


<blockquote>I release a fiery momentum of consciousness to arrest all spirals that would take from humanity the fullness of their divinity.... See how mankind respond to the flame of the Mother as they responded to the light of Sanat Kumara.</blockquote>
<blockquote>Libero um momentum ígneo de consciência para aprisionar todas as espirais que querem roubar a plenitude da divindade da humanidade. Vede que a humanidade responde à chama da Mãe, como respondeu à luz de Sanat Kumara.</blockquote>


== Return to earth ==
<span id="Return_to_earth"></span>
== Retorno à Terra ==


On July 4, 1977, Sanat Kumara said:  
Em 4 de julho de 1977, Sanat Kunara disse:  


<blockquote>The Cosmic Council and the Lords of Karma have granted and decreed that I might be allowed to tarry on earth, in earth, for certain cycles of manifestation for the absolute return of freedom into the hearts of the lightbearers of earth....</blockquote>
<blockquote>
O Conselho Cósmico e os Senhores do Carma concederam e decretaram que me seja permitido permanecer na Terra, em certos ciclos de manifestação, para que, outra vez, a liberdade se manifeste, absoluta, no coração dos portadores de luz da Terra.


<blockquote>I place my body as a living altar in the midst of the people Israel,<ref>The term ''Israel'' applies to the collective body of the bearers of the Christic seed and Christ consciousness who have descended from Sanat Kumara and not exclusively to the Jewish people. The ascended masters teach that those who are of the I AM THAT I AM have embodied in all races, kindreds and nations. The term ''Israelite'' means, esoterically, “he who Is Real in the mighty I AM Presence.” In Hebrew, ''Israel'' means “he will rule as God” or “prevailing with God.</ref> and in that body temple is the original blueprint, the [soul] design for every son and daughter of God and the children of God who have come forth. For it is the desire of the Cosmic Virgin that none of her children should be lost, none of her sons and daughters.</blockquote>
Ofereço o meu corpo, como um altar vivente, no meio do povo de Israel,<ref>O termo ''Israel'' é usado como referência ao corpo coletivo dos portadores da Semente e da Consciência Crísticas que descendem de Sanat Kumara, e não exclusivamente ao povo judeu. Os mestres ascensos ensinam que os que são do EU SOU O QUE EU SOU encarnaram em todas as raças, nacionalidades e nações. Esotericamente, o termo ''israelita'' significa “aquele que é Real na poderosa Presença do EU SOU”. Em hebraico, ''Israel'' significa “ele governará como Deus”, ou como “aquele em quem Deus prevalece”.</ref> e nesse templo corpóreo está a matriz original, o projeto [de alma] para cada filho e filha de Deus e para as Suas crianças. Pois é desejo da Virgem Cósmica que nenhuma das suas crianças se perca, nenhum dos seus filhos e filhas.


<blockquote>And thus I join the Lady Master Venus, who has been tarrying with you these many months; and we together, focusing our twin flames in the Holy City, will stand for the triumph of that community of the Holy Spirit that must be manifest as the key to the release of light in this age.</blockquote>
Uno-me à Mestra Vênus, que permanece convosco há muitos meses. Juntos, focalizando as nossas chamas gêmeas na Cidade Santa, permaneceremos para o triunfo da comunidade do Espírito Santo que precisa manifestar-se como chave da liberação de luz, nesta Era.
</blockquote>


In a dictation given July 4, 1978, Sanat Kumara told us he was manifesting that night in the physical spectrum “and I am anchoring in this very earth plane the full weight and momentum of my office as the Ancient of Days, such as I have not done since our coming to the Place Prepared at Shamballa.
Em um ditado transmitido em 4 de julho de 1978, Sanat Kumara disse-nos que, naquela noite, se manifestava no espectro físico e “ancorava, no plano terreno, todo o peso e momentum do meu cargo de Ancião de Dias, como não fazia desde a vinda para o lugar preparado, em Shambala”.


== Keynote ==
<span id="Keynote"></span>
== Nota-chave ==


The strains of Sanat Kumara’s [[keynote]] were captured by Jan Sibelius in ''Finlandia''. So powerful is the release of the flame of freedom through this music, that during the Nazi occupation, its playing was forbidden lest it arouse the fervor of the people for freedom.
As harmonias da [[Special:MyLanguage/keynote|nota-chave]] de Sanat Kumara foram captadas por Jan Sibelius, em ''Finlândia''. Tão intensa é a liberação da chama da liberdade nessa música, que na época da ocupação nazista a sua execução foi proibida, para que não estimulasse o fervor do povo pela liberdade.


== For more information ==
<span id="For_more_information"></span>
== Para mais informações ==


{{OSS}}
{{OSS-pt}}


== See also ==
[https://www.historiadesanatkumara.com/ historiadesanatkumara.com]


[[Special:MyLanguage/Seven Holy Kumaras|Seven Holy Kumaras]]
<span id="See_also"></span>
== Ver também ==
 
[[Special:MyLanguage/Seven Holy Kumaras|Sete Santos Kumaras]]


[[Special:MyLanguage/Shamballa|Shamballa]]
[[Special:MyLanguage/Shamballa|Shamballa]]


== Sources ==
[[Special:MyLanguage/Hourly calls to Sanat Kumara|Chamados de hora em hora para Sanat Kumara]]
 
<span id="Sources"></span>
== Fontes ==
 
{{MTR-pt}}, s.v. “Sanat Kumara e Mestra Vênus.”
 
Elizabeth Clare Prophet, 2 de julho de 1993.


{{MTR}}, s.v. “Sanat Kumara and Lady Master Venus.”
{{POWref|35|42|, October 11, 1992}}


[[Category:Heavenly beings]]
[[Category:Seres celestiais]]


<references />
<references />

Latest revision as of 00:27, 9 December 2023

Sanat Kumara

Sanat Kumara é conhecido como o Ancião de Dias. Ele é o Grande Guru da semente do Cristo em todo o cosmo, hierarca de Vênus e um dos sete santos Kumaras (Senhores da Chama que representam os sete raios, em Vênus). Ele inicia-nos na senda do raio rubi, conforme descreve no livro Abertura do Sétimo Selo.

Sanat Kumara ocupou a posição hierárquica de Senhor do Mundo desde o tempo das trevas mais profundas da história da Terra, quando as suas evoluções desceram ao nível do homem das cavernas e perderam o contato com a chama divina e com a poderosa Presença do EU SOU. Quando a Terra estava prestes a ser dissolvida por não haver ninguém que mantivesse acesa a chama da Consciência Crística, Sanat Kumara veio para a Terra, um exilado voluntário do seu planeta Vênus, para guardar a chama até que um número adequado de pessoas respondesse e voltasse a manter o foco em prol dos seus irmãos e das suas irmãs. Cento e quarenta e quatro mil almas ofereceram-se para ajudá-lo nessa missão e legiões de anjos também o acompanharam.

Sua vinda para a Terra

Sanat Kumara descreve assim esse evento monumental da história cósmica:

Chamais-me Sanat Kumara e conheceis-me como aquele que se apresentou perante o conselho cósmico, conhecido como o Conselho dos Cento e Quarenta e Quatro. Conheceis-me porque fostes testemunhas da minha súplica em prol das evoluções da Terra que já não conheciam a presença do Cordeiro e que, pela sua desobediência, tinham sido afastadas do Guru vivente. Conheceis-me como aquele que se ofereceu voluntariamente para, na Terra, encarnar a Chama Trina para as evoluções em desenvolvimento nos sete planos de existência – fogo, ar, água e terra.

O Conselho Cósmico tinha decretado a dissolução da Terra e das suas evoluções porque as almas dos seus filhos já não adoravam a Trindade na chama trina da vida, que arde no altar do coração. Elas tinham se tornado as ovelhas desgarradas. Com a atenção concentrada na manifestação externa, tinham, por ignorância e de livre e espontânea vontade, abandonado a caminhada interna com Deus.

Deste modo, a luz dos templos tinha se apagado, e o propósito pelo qual Deus havia criado o homem – ser o templo do Deus vivente – já não estava mais sendo realizado. Cada um era um morto-vivo, um vaso de Matéria sem uma luz para animá-lo, uma concha vazia. Em lugar algum da Terra havia uma escola de mistérios – nenhum chela, nenhum Guru, nenhum iniciado da senda de iniciação para a Cristicidade.

A hora do julgamento tinha chegado, e aquele que está sentado sobre o trono, no centro das doze vezes doze hierarquias de luz, tinha pronunciado a palavra que era o consenso unânime de todos: que a Terra e as suas evoluções sejam enroladas como um pergaminho e acendidas como um círio de fogo sagrado. Que todas as energias mal qualificadas retornem ao Grande Sol Central para serem repolarizadas. Que todas as energias mal qualificadas sejam realinhadas e recarregadas com a luz de Alfa e Ômega para, mais uma vez, serem infundidas pelo Criador dentro da criação contínua de mundos sem fim.

Qual o requisito da lei para a salvação da Terra? Era preciso que alguém que se qualificasse como o Guru encarnado, o Cordeiro, estivesse presente na oitava física para manter o equilíbrio e para guardar a chama trina da vida em prol de cada alma vivente. Faz parte da Lei do UM que a meditação de um ser sobre o Cristo Eterno possa contar em favor de muitos, até que os muitos, uma vez mais, tornem-se responsáveis pelas suas palavras e ações e possam começar a suportar a carga da sua luz, assim como o carma do seu bem e mal relativos.

Decidi que eu seria aquele ser e ofereci-me voluntariamente para ser um filho flamejante de retidão para a Terra e suas evoluções.

Após considerável deliberação, o Conselho Cósmico e o Ser Sem Nome aprovaram a minha petição, e originou-se a dispensação para um novo plano divino para a Terra e as suas evoluções.

Assim, ajoelhei-me diante do grande trono branco do Ser Sem Nome e Ele disse-me: “Meu filho, Sanat Kumara, tu sentar-te-ás sobre o grande trono branco diante das evoluções da Terra. Tu serás para eles o SENHOR Deus nas alturas. Verdadeiramente, tu serás a mais elevada manifestação da Divindade que lhes será concedida até que, pela senda da iniciação, as suas almas subam ao teu trono de percepção e fiquem diante de ti em louvor ao EU SOU O QUE EU SOU, que tu és. Nesse dia, em que eles se elevarem e disserem: ‘Bênçãos, honra, glória e poder sejam dados àquele que está assentado sobre o trono e ao Cordeiro para todo o sempre’ – eis que a sua redenção se aproxima”.

E Ele disse-me: “Assim, para as evoluções da Terra, tu serás Alfa e Ômega, o princípio e o fim, diz o EU SOU O QUE EU SOU, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso”. E Ele colocou sobre mim o Seu manto de patrocínio do Pai para o Filho, que se tornaria em mim o Seu patrocínio de uma onda de vida, que Ele agora tornará minha. Foi um pacto. Foi a iniciação do Pai no Filho.

E o Conselho dos Cento e Quarenta e Quatro, formando um único anel solar em volta do grande trono branco, entoou a Palavra com os grandes seres de luz, formando o círculo interno ao redor do trono e dizendo: “Santo, Santo, Santo, é o SENHOR Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir”. E eu ouvi o eco do seu canto do “Santo, Santo, Santo” por todo o caminho de regresso à estrela d’alva, à minha chama gêmea, que vós conheceis como Vênus, e aos filhos e filhas da Estrela do Amor.

Mensageiros alados de luz tinham anunciado o meu regresso e a disposição do Conselho Cósmico e a dispensação concedida. Os seis – os meus irmãos, os Santos Kumaras, que mantêm comigo as sete chamas dos sete raios – o Poderoso Vitória e as suas legiões, a nossa filha Meta, e vários filhos e filhas servos que hoje conheceis como os mestres ascensos, deram-me as boas-vindas numa grande recepção. Nessa noite, a alegria da oportunidade estava misturada com a tristeza que o sentimento de separação traz. Eu tinha escolhido um exílio voluntário numa estrela escura e, embora ela estivesse destinada a ser a Estrela da Liberdade, todos sabiam que isso seria para mim uma longa noite escura da alma.

Então, subitamente, dos vales e das montanhas surgiu uma grande aglomeração dos meus filhos. Eram as almas dos cento e quarenta e quatro mil que se aproximavam do nosso palácio de luz. Eram doze companhias, que formavam uma curva espiralada que se aproximava, cantando a canção da liberdade, do amor e da vitória. O seu coro poderoso ecoou por toda a vida elemental, e coros angélicos aproximaram-se flutuando no ar. Enquanto observávamos da varanda, Vênus e eu, vimos a décima terceira companhia vestida de branco. Era o clero real da Ordem de Melquisedeque, os ungidos que guardavam a chama e a lei no centro dessa unidade hierárquica.

Quando todos os seus integrantes se tinham reunido em anéis sucessivos circundando o nosso lar, e o seu hino de louvor e adoração que me dirigiam estava concluído, o seu porta-voz veio diante da varanda para dirigir-se a nós em nome da grande multidão. Era a alma daquele que hoje conheceis e amais como o Senhor do Mundo, Gautama Buda. E ele dirigiu-se a nós, dizendo: “Ó Ancião de Dias, nós ouvimos falar sobre a aliança que Deus fez contigo neste dia e sobre o teu compromisso de guardar a chama da vida até que alguns, entre as evoluções da Terra, sejam despertados e, uma vez mais, renovem o seu voto para serem portadores da chama. Ó, Ancião de Dias, tu és para nós o nosso Guru, a nossa própria vida, o nosso Deus. Não te deixaremos sem consolo. Iremos contigo. Não te deixaremos por nenhum momento sem os anéis sucessivos do nosso discipulado. Nós iremos para a Terra. Prepararemos o caminho. Guardaremos a chama em teu nome”.

E, assim, de acordo com as instruções do SENHOR Deus, eu escolhi dentre eles quatrocentos filhos e filhas servos, que precederiam os cento e quarenta e quatro mil para prepararem a sua vinda. Pois embora eles conhecessem a escuridão da estrela mais escura, na realidade eles não conheciam, como eu conhecia, o verdadeiro significado do sacrifício que agora se ofereciam para fazer em nome do seu Guru.

Choramos de alegria, Vênus e eu e todos os cento e quarenta e quatro mil. E as lágrimas que fluíram nessa memorável noite arderam como o fogo sagrado vivente que flui como a água da vida do grande trono branco e do Conselho Cósmico, os nossos patrocinadores.[1]

A construção de Shamballa

Quando Sanat Kumara veio de Vênus para ficar temporariamente na Terra, foi acompanhado por uma comitiva composta de grandes seres de luz. Dela também participavam a sua filha, a Mestra Ascensa Meta, e três dos sete Santos Kumaras. Os quatrocentos que formavam a guarda avançada vieram para construir o magnificente retiro de Shamballa, em uma ilha no mar de Gobi, onde atualmente está o deserto de Gobi. Vieram também alquimistas e cientistas, cento e quarenta e quatro deles focalizando uma das cento e quarenta e quatro chamas dos elementos. Juntos criaram uma réplica do diamante do Grande Centro, um foco da reluzente mente diamantina de Deus.

Na ilha Branca, no mar de Gobi, construíram a Cidade Branca, nos moldes da cidade dos Kumaras, em Vênus. Sanat Kumara estabeleceu o foco da chama trina no retiro de Shambala, que permaneceu na oitava física por muitos séculos. Sanat Kumara residia neste retiro físico, mas não adotou um corpo físico como o que temos hoje – ele estava no universo da Matéria, mas era altamente etérico.

Mais tarde, foi necessário para a proteção de Shambala, transferi-la da oitava física para a etérica. Ainda hoje o foco etérico é uma réplica exata do que foi o foco físico. A Ilha Branca, rodeada por um belo mar azul, é agora o deserto de Gobi.

A missão de Sanat Kumara na Terra

Sanat Kumara ancorou um raio de luz do seu coração, um fio de contato, em cada ser que evoluía no planeta Terra, nutrindo e sustentando essa chama e ajudando o Santo Cristo Pessoal a acelerar a consciência Crística. Sem essa ajuda, grande parte da humanidade teria passado pela segunda morte e o planeta teria sido destruído.

O costume antigo do “Yule log” chegou até nós em decorrência do serviço que Sanat Kumara realizava, todos os anos, consagrando um foco do fogo sagrado nas oitavas físicas. Tornou-se costume as pessoas caminharem muitos quilômetros para levar para casa uma tora de madeira (o yule log) e usá-la para acender o fogo, nos doze meses seguintes. Dessa forma, um foco da chama física manifestava-se, de maneira tangível, na moradia dos habitantes da Terra, o que possibilitava que, no meio deles, mantivessem um contato físico real com um foco do Senhor do Mundo.

Sanat Kumara completou a sua missão em 1º de janeiro de 1956, quando Gautama Buda, o seu discípulo mais qualificado, foi elevado ao cargo de Senhor do Mundo, pois tinha um momentum suficiente para manter o equilíbrio do planeta e o foco da chama trina. Sanat Kumara, por sua vez, tornou-se Regente do Mundo e nessa posição, a partir da sua casa, em Vênus, continua ajudando as evoluções da Terra.

Até mudar de cargo, todos os anos, durante o Festival do Wesak (que acontece quando a lua cheia está em Touro), Sanat Kumara liberava uma quantidade enorme de luz para o planeta. A radiação era ancorada pelos seus discípulos: o Senhor Gautama Buda, o Senhor Maitreya e aquele que atualmente ocupa o cargo de Maha Chohan. Os três ancoravam o foco da chama trina do coração de Sanat Kumara e eram responsáveis por transformar e reduzir essa intensa radiação.

Sanat Kumara nas religiões do mundo

Sanat Kumara também assume vários papéis nas tradições religiosas do Oriente. Cada um revela uma faceta do seu Eu Divino. No hinduísmo ele é reverenciado como um dos quatro, ou sete, filhos de Brahma, retratados como jovens que permaneceram puros. O nome sânscrito, Sanat Kumara, significa “sempre jovem”. Ele é o mais proeminente dos Kumaras.

Imagem de Karttikeya nas Cavernas Batu, Malásia

Hinduísmo

No hinduísmo, Sanat Kumara também é chamado de Skanda, ou Karttikeya, filho de Shiva e Parvati. Kartikeya é o deus da guerra e o comandante-chefe do exército divino dos deuses, que nasceu especialmente para matar Táraka, o demônio que simboliza a ignorância ou a mente inferior. Geralmente, Kartikeya é representado segurando uma lança – símbolo da iluminação – que ele usa para aniquilar a ignorância. Na tradição hindu, as histórias de guerra costumam ser alegorias das batalhas internas da alma.

O autor indiano, A. Parthasarathy, diz que Karttikeya representa o “Homem de Perfeição que descobriu o Ser Supremo. O empunhar de sua lança de aniquilação simboliza a destruição de todas as tendências negativas que velam o Ser Divino.”[2]

Uma inscrição em um pilar de pedra do século V no norte da Índia descreve Skanda como o guardião das Mães Divinas.[3] Karttikeya às vezes é retratado com seis cabeças. Um conto diz que Karttikeya foi nutrido pelas seis Plêiades e desenvolveu seis faces para que pudesse ser amamentado por cada uma delas. Outro conto diz que ele nasceu, milagrosamente, como os seis filhos de seis solteironas. A esposa de Shiva, Parvati, abraçou todos os seis bebês com tanto carinho que eles se tornaram uma pessoa com seis cabeças.[4] O comentarista R.S. Nathan diz: “As seis cabeças representam o uso do poder de discriminação nas seis direções diferentes, para manter sob controle as seis qualidades que tiram o homem de seu progresso espiritual.”[5]

Margaret and James Stutley write in Harper’s Dictionary of Hinduism that Skanda was born when Shiva, who, “having attained complete mastery of his instincts, applied his sexual energy to spiritual and intellectual ends.”[6] This is illustrated in the many legends that tell of Karttikeya being born motherless and from the seed of Shiva that fell into the Ganges.

No sul da Índia, Karttikeya é conhecido pelo nome de Subramanya, “querido pelos Brahmanas”, os membros da casta sacerdotal. Cada vila, mesmo a menor, tem um templo ou santuário dedicao ̪à Subramanya.

Skanda-Kartikeya, como às vezes é chamado, também é aclamado como deus da sabedoria e do aprendizado. Acredita-se que ele conceda poderes espirituais aos seus devotos, especialmente o do conhecimento. Na tradição mística hindu, Kartikeya é conhecido como Guha, que significa “gruta” ou “ser secreto”, porque ele vive na gruta do coração. As escrituras hindus também se referem a Sanat Kumara como o “principal sábio” e o conhecedor de Brahma.

Zoroastrismo

Os mestres ascensos ensinam que Ahura Mazda, o deus supremo do zoroastrismo, é Sanat Kumara. Ahura Mazda significa o “sábio senhor” ou o “senhor que concede inteligência”. Ele representa o princípio do bem, é guardião da humanidade e adversário do princípio maligno.

Entre 1700 a.C. e 600 a.C., na antiga Pérsia, Zaratustra fundou o zoroastrismo. Certa manhã, quando ia buscar água em um rio, Zaratustra avistou um ser luminoso que o levou até Ahura Mazda e outras cinco figuras radiantes. A luz era tão intensa que “ele não via a própria sombra projetada no chão”. E ele recebeu desse grupo a primeira revelação de uma nova religião. Pouco tempo depois, Zaratustra tornou-se o porta-voz de Ahura Mazda.

O asceta Sumedha encontrando Dipamkara

Dipamkara

Depois que Shambala foi levada para a oitava etérica, Sanat Kumara encarnou como Dipamkara que, em sânscrito, significa “acendedor de luzes” ou “luminoso”. Na tradição budista, Dipamkara é um Buda legendário que viveu há muito tempo e foi o primeiro dos vinte e quatro Budas que precederam Gautama Buda. Foi ele quem profetizou que o asceta Sumedha seria o futuro Buda, Gautama.

Os budistas consideram Dipamkara, Gautama Buda e o Senhor Maitreya os Budas dos três tempos – passado, presente e futuro. Isso significa que Dipamkara é o antigo Senhor do Mundo, que Gautama Buda é o atual Senhor do Mundo e que Maitreya será o futuro Senhor do Mundo.

O Ancião de Dias

Budismo

Há no Budismo um deus importante, conhecido como Brahma Sanam-kumara. O seu nome também significa “sempre jovem”. Brahma Sanam-kumara é um ser tão elevado que precisou criar um corpo que pudesse ser visto pelos deuses do céu dos Trinta e Três. Sakka, o soberano dos deuses, descreve a aparência de Brahma Sanam-kumara: “Ele supera os outros devas em radiação e glória, assim como uma figura confeccionada em ouro supera a humana”.[7]

Cristianismo

O profeta Daniel registrou a visão que teve de Sanat Kumara, a quem chamou “o Ancião de Dias”. Daniel escreve:

Eu continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e um Ancião de Dias se assentou. A sua veste era branca como a neve, e o cabelo da sua cabeça, como lã puríssima. O seu trono era de chamas de fogo, com rodas [chakras] de fogo ardente.[8]

Sanat Kumara também é mencionado no Livro do Apocalipse como aquele que se senta no grande trono branco:

Então vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, da presença dele fugiram a terra e o céu; e não se achou lugar para eles.[9]

Mestra Vênus

Mestra Vênus

A chama gêmea de Sanat Kumara é a Mestra Ascensa Vênus. No longo exílio de Sanat Kumara no planeta Terra, Vênus permaneceu no seu lar planetário, guardando a chama. Alguns anos após o retorno de Sanat Kumara, a própria Mestra Vênus veio para a Terra, a fim de auxiliar as evoluções terrenas. Em um ditado transmitido em 25 de maio de 1975, ela anunciou que assim como Sanat Kumara mantivera a chama para o planeta, agora era a vez dela “permanecer algum tempo na Terra e consagrar novamente os fogos da Mãe”. Ela disse:

Libero um momentum ígneo de consciência para aprisionar todas as espirais que querem roubar a plenitude da divindade da humanidade. Vede que a humanidade responde à chama da Mãe, como respondeu à luz de Sanat Kumara.

Retorno à Terra

Em 4 de julho de 1977, Sanat Kunara disse:

O Conselho Cósmico e os Senhores do Carma concederam e decretaram que me seja permitido permanecer na Terra, em certos ciclos de manifestação, para que, outra vez, a liberdade se manifeste, absoluta, no coração dos portadores de luz da Terra.

Ofereço o meu corpo, como um altar vivente, no meio do povo de Israel,[10] e nesse templo corpóreo está a matriz original, o projeto [de alma] para cada filho e filha de Deus e para as Suas crianças. Pois é desejo da Virgem Cósmica que nenhuma das suas crianças se perca, nenhum dos seus filhos e filhas.

Uno-me à Mestra Vênus, que permanece convosco há muitos meses. Juntos, focalizando as nossas chamas gêmeas na Cidade Santa, permaneceremos para o triunfo da comunidade do Espírito Santo que precisa manifestar-se como chave da liberação de luz, nesta Era.

Em um ditado transmitido em 4 de julho de 1978, Sanat Kumara disse-nos que, naquela noite, se manifestava no espectro físico e “ancorava, no plano terreno, todo o peso e momentum do meu cargo de Ancião de Dias, como não fazia desde a vinda para o lugar preparado, em Shambala”.

Nota-chave

As harmonias da nota-chave de Sanat Kumara foram captadas por Jan Sibelius, em Finlândia. Tão intensa é a liberação da chama da liberdade nessa música, que na época da ocupação nazista a sua execução foi proibida, para que não estimulasse o fervor do povo pela liberdade.

Para mais informações

Sanat Kumara, Abertura do Sétimo Selo

historiadesanatkumara.com

Ver também

Sete Santos Kumaras

Shamballa

Chamados de hora em hora para Sanat Kumara

Fontes

Mark L. Prophet e Elizabeth Clare Prophet, Os Mestres e os seus retiros, s.v. “Sanat Kumara e Mestra Vênus.”

Elizabeth Clare Prophet, 2 de julho de 1993.

Pearls of Wisdom, vol. 35, no. 42, October 11, 1992.

  1. Sanat Kumara, Abertura do Sétimo Selo
  2. A. Parthasarathy, Simbolismo no Hinduísmo, p. 151.
  3. Banerjea, "Iconografia Hindu", pp. 363-64.
  4. Margaret Stutley e James Stutley, "Harper's Dictionary of Hinduism" (HarperCollins Publishers, 1984) p. 144; "Enciclopédia Britânica", 1963, s.v. “Kartikeya.”
  5. R. S. Nathan, “Simbolismo no Hinduísmo” (Central Chinmaya Mission Trust, 1983), p. 20.
  6. Harper’s Dictionary of Hinduism, p. 282 n. 3.
  7. Maurice Walsh, trans., Thus Have I Heard: The Long Discourses of the Buddha Digha Nikaya, Londres: Wisdom Publications, 1987, p. 11-15.
  8. Dn 7:9.
  9. Ap 20:11; Sanat Kumara, Abertura do Sétimo Selo, p. 13.
  10. O termo Israel é usado como referência ao corpo coletivo dos portadores da Semente e da Consciência Crísticas que descendem de Sanat Kumara, e não exclusivamente ao povo judeu. Os mestres ascensos ensinam que os que são do EU SOU O QUE EU SOU encarnaram em todas as raças, nacionalidades e nações. Esotericamente, o termo israelita significa “aquele que é Real na poderosa Presença do EU SOU”. Em hebraico, Israel significa “ele governará como Deus”, ou como “aquele em quem Deus prevalece”.