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O imperador romano Juliano disse a respeito dela: “Aos homens, Atenas dá coisas boas - a saber, sabedoria, compreensão e artes criativas. E ela habita em suas cidadelas como sendo a fundadora do governo civil por meio da comunicação de sua própria sabedoria.”<ref> G. A. Gaskell, "Dicionário de Todas as Escrituras e Mitos" (N.Y .: Random House, 1981).</ref> | O imperador romano Juliano disse a respeito dela: “Aos homens, Atenas dá coisas boas - a saber, sabedoria, compreensão e artes criativas. E ela habita em suas cidadelas como sendo a fundadora do governo civil por meio da comunicação de sua própria sabedoria.”<ref> G. A. Gaskell, "Dicionário de Todas as Escrituras e Mitos" (N.Y .: Random House, 1981).</ref> | ||
Segundo a tradição mitológica grega, Palas Atena foi a filha favorita de Zeus, o poderoso pai dos deuses e rei do monte Olimpo. A deusa Metis, cujo nome significa “pensamento” ou “inteligência” era sua mãe. Acreditava-se que Metis era tão sábia que tinha mais conhecimento que todos os deuses e homens juntos. | Segundo a tradição mitológica grega, Palas Atena foi a filha favorita de Zeus, o poderoso pai dos deuses e rei do monte Olimpo. A deusa Metis, cujo nome significa “pensamento” ou “inteligência” era sua mãe. Acreditava-se que Metis era tão sábia que tinha mais conhecimento que todos os deuses e homens juntos. | ||
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[[File:Statuette of Athena (3rd cent. A.D.) at the National Archaeological Museum of Athens on October 6, 2021.jpg|thumb|This statuette of Athena, found in Athens, is considered to be the truest and best preserved copy of the original statue of Athena in the Parthenon, which was carved by Phidias]] | [[File:Statuette of Athena (3rd cent. A.D.) at the National Archaeological Museum of Athens on October 6, 2021.jpg|thumb|This statuette of Athena, found in Athens, is considered to be the truest and best preserved copy of the original statue of Athena in the Parthenon, which was carved by Phidias]] | ||
Revision as of 04:40, 17 December 2021
Palas Atena, Deusa da Verdade, é um extraordinário ser de luz que personifica a consciência cósmica da Verdade.
A chama da verdade tem uma coloração verde-esmeralda de brilho intenso. É a combinação da energia do azul flamejante da vontade de Deus com a refulgente iluminação dourada da inteligência de Deus. A presença de Palas Atena no universo é a exaltação da chama da Verdade vivente. Ela sustenta esta Verdade em prol das evoluções da Terra, como membro do Conselho do Carma, no qual serve como representante do quinto raio da verdade, da cura, da abundância e da precipitação.
Aquela que ocupa o cargo de Deusa da Verdade sempre ajudou os mensageiros da Grande Fraternidade Branca. O seu cetro de poder é a espada flamejante da Verdade que separa o Real do irreal e guarda o caminho da Árvore da Vida, no Jardim do Éden.
Encarnações
Palas Atena encarnou como sumo-sacerdotisa do Templo da Verdade, na Atlântida, e servia sob a direção de Vesta.
Mais tarde, manteve a chama da Mãe da verdade, na antiga Grécia, quando aquele templo e a sua chama foram transferidos da Atlântida para aquele local. Atuou como diretora do templo e dos oráculos de Delfos, que eram os mensageiros dos deuses e das deusas que falavam aos anciães sobre a Verdade e a sabedoria da Lei. Palas Atena e os membros da Fraternidade procuraram manter vivos os mistérios internos dos retiros. As memórias dos deuses, as funções das virgens do templo e dos oráculos de Delfos foram os últimos vestígios de comunicação dos mestres ascensos na cultura grega. Depois da extinção dessas fontes, devido à discórdia e rebelião do povo, começamos a encontrar o pensamento moderno que culminou no que hoje se manifesta como humanismo.
Na Grécia Antiga
Palas Atena é a chama gêmea do Maha Chohan, que representa o Espírito Santo na Terra. Os dois formam um par indômito na defesa da verdade. O Maha Chohan encarnou como o poeta grego Homero que nos poemas épicos, Ilíada e Odisseia, escreveu sobre Palas Atena.
Palas Atena é uma das divindades mais importantes da mitologia grega, e na mitologia romana é conhecida como Minerva. A sua influência abarca desde a administração governamental e atividades militares até às delicadas artes da fiação e da tecelagem. Ela é tida como a personificação da sabedoria que rege o aspecto moral e intelectual da vida humana.
Atena era o coração da vida espiritual da antiga Atenas. Os gregos adoravam-na como defensora das cidades e dedicaram-lhe vários títulos. Ela é reverenciada como Deusa da Guerra e da Paz, Deusa da Sabedoria, protetora das artes e do artesanato, e como guardiã das cidades. Também é homenageada como inventora e protetora da cultura, e como protetora da vida civilizada e da agricultura. É denominada Deusa Conselheira e Deusa da Assembleia, pelo seu papel de mantenedora da lei e da ordem nos tribunais e por administrar a justiça. Devido à mestria na arte de fiar, de tecer e nos trabalhos de agulha, é considerada a Deusa da Mulher Trabalhadora.
Entre as muitas invenções que lhe são atribuídas estão o arado, o ancinho, a flauta, o navio e a ciência dos números. O seu emblema é o ramo de oliveira, símbolo da paz, e o seu pássaro é a coruja, que representa a sabedoria.
Atena é popularmente admirada como a “donzela marcial”, que inspira e acompanha os heróis nas suas aventuras e batalhas, embora jamais sucumba às investidas amorosas, defendendo com firmeza a sua virgindade. Foi uma das três deusas virgens que não se deixaram influenciar por Afrodite, Deusa do Amor. Um dos primeiros relatos de Atena aparece na Ilíada, na qual é uma deusa guerreira, inspirando e lutando ao lado dos heróis gregos. Contar com os seus favores é sinônimo de perícia militar.
O imperador romano Juliano disse a respeito dela: “Aos homens, Atenas dá coisas boas - a saber, sabedoria, compreensão e artes criativas. E ela habita em suas cidadelas como sendo a fundadora do governo civil por meio da comunicação de sua própria sabedoria.”[1]
Segundo a tradição mitológica grega, Palas Atena foi a filha favorita de Zeus, o poderoso pai dos deuses e rei do monte Olimpo. A deusa Metis, cujo nome significa “pensamento” ou “inteligência” era sua mãe. Acreditava-se que Metis era tão sábia que tinha mais conhecimento que todos os deuses e homens juntos.
Zeus foi advertido de que, se tivesse filhos com Metis, eles o sobrepujariam e acabariam por destroná-lo. Por isso, quando Metis engravidou, Zeus engoliu-a para impedir o nascimento da criança. Assim que o fez, foi acometido por violenta dor de cabeça. Zeus procurou Hefesto, o deus da forja, que lhe rompeu o crânio com um machado de bronze, a fim de aliviar-lhe a dor. Dali irrompeu Atena, de olhos brilhantes, com uma armadura completa, gritando triunfantemente e empunhando uma lança afiada!
O nascimento de Atena da cabeça de Zeus pode ser visto como um símbolo do seu temperamento racional. A natureza dela reflete o triunfo da razão sobre a paixão, pois não se deixa demover pelas emoções da paixão ou pelo amor romântico. O pai é o mais poderoso dos deuses e a mãe a mais sábia entre as deusas. Atena é o produto da união do poder com a sabedoria.
"The New Century Classical Handbook" [O manual clássico do novo século] cita o seguinte perfil de Pallas Athena:
Ela personifica o ar puro, bem como a clareza e agudeza mental, incorporando o espírito da verdade e da sabedoria divina. Ela participa com habilidade e sabedoria das guerras para defender o estado, mas não luta, como o Deus da Guerra, com ferocidade descontrolada por puro amor à contenda. Suas atividades na guerra restauram a ordem e, portanto, ela é uma deusa da paz. Ela defende a lei e a ordem, incentiva as artes pelas quais o estado é fortalecido e inventou tantas ajudas para a humanidade que é chamada de Inventora. Ela é a protetora dos jovens, a padroeira da agricultura, da construção de todos os tipos, da cura e da música. Ela é especialmente devota aos interesses da humanidade, pois, alguns dizem, quando Prometeu criou homens de barro e água, foi Atenas quem lhes deu vida.[2]
Atenas era adorada em toda a Grécia, mas especialmente como a divindade protetora de Atenas e Ática. Como diz a lenda, Poseidon e Atenas desejavam governar Atenas. Os deuses decidiram que aquele que produzisse um presente mais útil para os mortais ganharia a cidade. De acordo com algumas versões, Poseidon atingiu o solo com seu tridente e produziu um cavalo. De acordo com outros relatos, ele produziu uma fonte de água salgada. Mas foi o presente de Atenas que conquistou o favor dos deuses: ela plantou uma oliveira. Os deuses decidiram que seu presente era mais útil para os mortais e concederam a ela a cidade. A oliveira mais tarde se tornou a base da economia da cidade.
Os atenienses conheciam-na como Partenos, que significa Virgem ou Donzela e, em sua homenagem, construiram o Partenon na Acrópole, em Atenas. O belo Partenon foi considerado um dos maiores templos gregos e uma obra-prima da arquitetura da Grécia e era o centro espiritual de Atenas. Construído no alto de uma colina, podia ser visto a quilômetros de distância, e concretizou-se como símbolo da cultura, da riqueza e do poder atenienses. No extremo oeste do templo, erguia-se uma estátua da deusa, em marfim e ouro, com treze metros de altura e que fora esculpida por Fídias.
O autor David Kinsley escreve:
Um tema consistente na mitologia e no culto de Atenas é sua identificação com a cidade de Atenas. A cidade é uma extensão dela, por assim dizer - algo que se espalha e cresce a partir do centro sagrado, a Acrópole, que não é apenas a morada da deusa, mas da própria deusa ... Atena personifica ou incorpora o espírito de Atenas como a expressão da existência humana civilizada ideal.[3]
Nas artes, Atena é representada como uma figura imponente que usa uma armadura e carrega um peitoral, o “aegis”, que nenhuma seta pode atravessar. O “aegis” é cercado de serpentes e adornado com a cabeça da górgona Medusa. Geralmente, Atena usa um elmo dourado e na mão direita segura uma lança que usa para golpear a serpente aos seus pés. Diz-se, por isso, que ela empunha a lança do conhecimento contra a serpente da ignorância. Para os antigos gregos, Atena era conhecida como “a que sacode a lança”. A estátua de Atena era colocada nos seus templos e quando os raios do sol se refletiam na lança, era como se ela a estivesse agitando.
Palas Atena foi a musa inspiradora de sir Francis Bacon, autor das peças shakespearianas e uma encarnação de Saint Germain. Em homenagem à deusa, ele fundou uma sociedade literária secreta, denominada Cavaleiros do Elmo. Acredita-se que ele tenha adotado o nome Shakespeare, em parte, como um tributo à deusa Palas Atena, “a que sacode a lança”.
A Revolução Vindoura na Consciência Mais Elevada
Em 30 de junho de 1976, em Washington, D.C. (EUA), Palas Atena pediu a elevação da consciência do povo da Terra pela chama da verdade – a Revolução Vindoura na Consciência Mais Elevada. Ela disse:
Gostaria que compreendêsseis, neste dia, que quando digo EU SOU a Verdade encarnada, devo contar com o vosso corpo, a vossa carne e o vosso sangue, a vossa mente e a vossa alma para serem a encarnação da Palavra da Verdade que EU SOU!
EU SOU Palas Atena. EU SOU grega. EU SOU romana. EU SOU e nasci livre. EU SOU um membro de todas as nações. EU SOU americana. A partir de hoje, e para sempre, reivindico-vos para a causa da Verdade por que a tornastes vossa. Na chama vivente da Verdade, sou grata pelo amor que dedicais à Verdade, à liberdade, à coragem e ao sacrifício pessoal. Sou grata e me inclino diante da chama da Verdade em vós. Usarei essa chama para iluminar uma nação e um mundo![4]
Como resultado desse ditado, Palas Atena, Saint Germain e El Morya enviaram a mensageira e os seus chelas a vários locais do mundo, para levar a verdade da mensagem dos mestres ascensos.
Retiro
► Artígo principal: Templo da Verdade
Ela ministra à humanidade a partir do Templo da Verdade, situado sobre a ilha de Creta. Servindo diretamente sob a direção de Vesta, a Deusa do Sol, ela focaliza a verdade do amor de Deus para a Terra. Palas Atena também trabalha com Hilarion, o chohan do quinto raio e com outros mestres da cura e do raio verde.
As almas vão ao Templo da Verdade, nos seus corpos sutis, à noite (durante o sono), para serem instruídas sobre pontos da lei cósmica, a ciência da cura, matemática, música, geometria divina e sobre as leis da alquimia e da precipitação. Hoje, muitas pessoas que apresentam à sociedade processos engenhosos que levam a uma compreensão mais elevada nesses campos, estudaram sob a orientação dos mestres, naquele retiro.
Quando estivermos envolvidos em um serviço aos mestres ascensos, podemos invocar Palas Atena e as suas legiões da Verdade, pedindo-lhes que vão à nossa frente, que sejam portadores da poderosa espada da Verdade e atem as forças da antiverdade ou do Anticristo.
Fontes
Mark L. Prophet e Elizabeth Clare Prophet, Os Mestres e os seus retiros, s.v. “Palas Atena.”
Elizabeth Clare Prophet, 30 de junho de 1993.
- ↑ G. A. Gaskell, "Dicionário de Todas as Escrituras e Mitos" (N.Y .: Random House, 1981).
- ↑ Catherine Avery, org., "The New Century Classical Handbook" [O manual clássico do novo século] (NY: Appleton-Century-Crofts, 1962), p. 186.
- ↑ David Kinsley, " A Deusa 'Espelho: visões do Divino do Oriente e do Ocidente" (Albany, NY: State University of New York Press, 1989), p. 145.
- ↑ Pallas Athena, “América: Tu conhecerás a Verdade e a Verdade te libertará,” Pérolas de Sabedoria, vol. 44, n° 17, 29 de abril de 2001.