Melchizedek/pt: Difference between revisions
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Amados, como bem sabeis, há muitos corações sinceros nesta cidade e neste estado e eu, com certeza, vos incluo nessa categoria. Por esse motivo, desejo interceder em um perigo que desconheceis, que é o retorno daquele carma, ciclo por ciclo, nesta hora de retorno de carma planetário. A intercessão é invocada por intermédio do conselho do [[Special:MyLanguage/Temple of Purification|retiro do Senhor Zadkiel]] e do sacerdócio de Melquisedeque. | |||
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Revision as of 21:23, 18 August 2023
Melquisedeque, sacerdote do Deus Altíssimo, é um antigo membro do sacerdócio do fogo sagrado que conhecemos como Ordem de Melquisedeque. Esse sacerdócio é antiquíssimo, remontando a outros sistemas estelares. É um sacerdócio do sétimo raio que combina a religião perfeita com a ciência perfeita. Os sacerdotes que integram essa Ordem precisam ser cientistas e ter aperfeiçoado o caminho da luz de Deus nos seus templos.
O registro bíblico
Na primeira referência que faz a Melquisedeque, a Bíblia fala do sacerdote do Deus Altíssimo que se encontrou com Abraão e o abençoou quando este retornou da matança dos reis e lhe deu uma décima parte dos despojos. Melquisedeque serviu pão e vinho a Abraão, o primeiro registro que temos de alguém servindo a sagrada comunhão. Melquisedeque é uma importante figura de luz, um Guru de gurus. Ele foi o maior iniciado e adepto do Antigo Testamento e ascendeu no final daquela encarnação.
No capítulo 7 do Livro de Hebreus podemos ler:
Este Melquisedeque, rei de Salém, sumo-sacerdote do Deus Altíssimo, que saiu ao encontro de Abraão quando este regressava da matança dos reis, e o abençoou; para quem Abraão separou o dízimo de tudo; e primeiramente é, por interpretação, rei de justiça, e depois também rei de Salém, ou seja, rei de paz. Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre.
Em hebraico, o nome Melquisedeque significa “rei de justiça”, portanto, ele é um rei justo que multiplica a Lei de Deus usando-a e executando-a corretamente. Também significa ser rei por direito e pela mestria. Melquisedeque também tinha o título de rei de Salém, que é rei de Jerusalém, a Cidade Santa. A palavra rei, (em inglês, king) significa “chave para a encarnação de Deus (em inglês, key to the incarnation of God)”. Assim, com o cetro da sua autoridade e da sua mestria, Melquisedeque tem a chave para a nossa encarnação de Deus na Cidade Santa, na Nova Jerusalém.
O Senhor Ling explica a descrição de Melquisedeque como “sem pai e sem mãe”:
Mas está escrito que, no momento certo, pelo poder da Palavra falada emitida pelo chakra da garganta, indivíduos espirituais ficarão frente a frente e, proferindo as palavras sagradas, acelerarão pelos raios de luz no poder da semente, o uso adequado das energias sexuais (sagradas) e a ação do caduceu, e produzirão uma forma víva, instantaneamente, na grande luz cósmica, da qual sai um filho de Deus em manifestação radiante.
Desta forma, Melquisedeque nasceu sem pai, sem mãe, sem descendentes, sem princípio de dias e sem fim. E dizeis: “Disseste que ele nasceu sem pai e sem mãe, mas afirmaste também que eles ficaram frente a frente.” Sim, isso é verdade. Mas os que ficaram frente a frente eram como mestres de luz, um Filho e uma Filha de Deus; ele não tinha mãe e pai terrenos, mas tinha mãe e pai divinos. Assim, nesta noite, revelei um dos segredos da Ordem de Melquisedeque.[1]
A Ordem de Melquisedeque
No Livro de Hebreus está escrito que Jesus foi “feito sumo-sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque”.[2] Os registros akáshicos revelam que Jesus e Saint Germain estudaram no retiro do Arcanjo Zadkiel, quando estavam encarnados na Atlântida. Ambos completaram as iniciações e o treinamento na Ordem do Sacerdócio de Melquisedeque, antes de o continente afundar. E ao se colocarem diante de Melquisedeque e do grande Arcanjo Zadkiel, este afirmou: “Tu és Sacerdote, eternamente, segundo a ordem de Melquisedeque”.[3] O treinamento e as iniciações são levadas de encarnação em encarnação. Isso quer dizer que quando nasceu, na última encarnação, Jesus já era sacerdote da Ordem de Melquisedeque.
Um dos símbolos de Melquisedeque é a cruz de Malta formada por quatro letras V, que se encontram no centro da cruz e representam os quatro planos da Matéria. Melquisedeque ensina a mestria nesses quatro planos. Ele está no centro da cruz, no ponto de encontro das linhas de força do Espírito e da Matéria, Alfa e Ômega.
O sacerdócio do Mestre Ascenso Melquisedeque pertence ao sétimo raio e à sétima era. Podemos pedir para sermos membros dessa Ordem. O primeiro passo é fazer decretos de chama violeta. Também podemos escrever uma carta a Jesus, a Melquisedeque e ao Arcanjo Zadkiel, pedindo para sermos treinados no sacerdócio da Ordem. Queimamos a carta e os anjos levam-na para o mundo celestial. Devemos fazer decretos de chama violeta, diariamente, e pedir para, à noite, sermos levados ao retiro do Arcanjo Zadkiel para sermos treinados, enquanto o corpo repousa.
An outer order of the priesthood of Melchizedek
On June 30, 1978, Kuthumi announced the forming of an outer oredr of this priesthood:
O sacred fire flame, O flaming ones of the priesthood of the Order of Melchizedek, I am come in the name of the World Teacher. I come, a fellow servant of the Lord Christ, imbued with the wisdom of a mystical light. It is the light now tenderly burning within the secret chamber of your heart.
Let the priesthood, then, come forth, ascended beings of light who carry flames and palms and march two by two as they come before the altar of the LORD God. They appear to be singularly unconcerned by the great tragedy and tribulation of earthly life, and yet these ones who have chosen the higher way and the higher consciousness contain within themselves such an intensity of light, such a magnitude of the Great Central Sun within their hearts, that I tell you, beloved ones, that each and every one of you receives an impetus of light from these dedicated servants of the Most High God who serve at inner levels as the ascended brotherhood of Melchizedek.
Beloved ones, I come to you, then, with a very special announcement. I come to you, then, with the great gift of this priesthood. I come, then, with the translation of a word, of a sacred fire, and of a wisdom. It is the desiring of this inner priesthood to raise up among Keepers of the Flame, devotees of the Ancient of Days, an outer order of this priesthood of Melchizedek. Therefore receive the anointing of the Lord Jesus, who stands with me upon this altar today—the anointing of the heart, precious ones, by the man of sorrows[4] who has become the man of joys. The anointing of the heart, beloved ones, is the sacred opening of the potential of that heart to be a sacred fire.
When you contemplate the depiction of the saints and of the Lord Christ as the blood drips from the heart, understand the translation, that this is the heart of a Christed one dripping with the sacred fire, and the very drops of his blood are for the transmutation of world sin. And so by that body and by that blood repeated again and again and again through the brothers and sisters of Assisi, we would raise up those who would be electrodes of the inner priesthood of Melchizedek.
Beloved ones, contemplate now the majesty of Melchizedek, priest of Salem, for this beloved ascended master now stands opposite me beneath the [image of the] All-Seeing Eye of God at the rear of the auditorium. I ask you now to stand and face this most exalted being.
Beloved ones, though your eye may not see, your soul does see all. And therefore the pulsating light of this one unto whom Abraham brought a tenth of the spoils[5] now registers upon the very eye of your soul. And by the eye of the Lord God within you, so through the blessed presence of this one there comes to you the opportunity for the dispensation to walk the earth without father, without mother, without beginning or ending of days.[6]
This indicates, beloved ones, that by the sacred fire of your own heart there is the transmutation of the human descent and the human lineage, and it is replaced by the divine descent of your soul as sons and daughters of the Most High God.
I bow before Melchizedek and I say, “Hail, I AM THAT I AM! Hail, thou priest! Hail, Melchizedek! Hail, thou holy one! Hail, thou holy one of God!”...
Therefore, you see, the blessed Melchizedek has come to us, as to the World Teachers, and he has said, “I have a plan. I will come. I will answer the calls of Keepers of the Flame. I will bequeath the momentum of my light of sacred fire, of purity, and I will take upon myself those who would be chelas of the sacred fire.”
Precious ones, the intensity of the light of this Order of Melchizedek is reserved for those who see in the path of the chohans of the seven rays an acceleration. And therefore you must put on the vibrant colors of the mantles of the chohans and then see how they vibrate, see how they begin to rotate and whirl and intensify until you perceive the white-fire core behind every manifestation of the rainbow rays.
Beloved ones, our Melchizedek, whom you may have known (even as Abraham knew him[7]), is very real, very tangible, and very much a part of this company. Why? Because a standard—a standard as a circle of wholeness—is kept. The standard of obedience to the Law enables the ascended masters to step through the veil through the spoken Word and through your very temples of living light.
The purity and the sacredness of our community must not be compromised—no, not by the messenger, not by the staff, not by any Keeper of the Flame. For by being the standard-bearer and bearing the banner of the World Mother, you secure for this generation the transfer of light, energy, consciousness, and the teaching, the illumination that is required.[8]
O serviço da Ordem de Melquisedeque hoje
O Arcanjo Zadkiel fala do serviço deste sacerdócio:
Amados, o papel do sacerdócio é guardar a chama da vida no altar do templo, do lar e do coração. O seu chamamento é nunca permitir que a chama da vida se apague. Em primeiro lugar, a chama deve ser mantida pelos seres responsáveis em prol das evoluções planetária e solar. Os sacerdotes são guardiães da chama em prol das almas que evoluem nos diversos degraus da escada da vida, concedendo-lhes a graça, a misericórdia e o ritual do sétimo raio para que consigam descobrir a própria mestria divina, pétala por pétala.
O sacerdote da Ordem de Melquisedeque também é modesto e tem por lema a frase: “É necessário que ele cresça e que eu diminua”.[9]O significado dessa afirmação feita por João Batista é que o sacerdote cede o seu lugar para o que vem depois dele, enquanto ele próprio ascende a um novo nível vibracional. Portanto, ele decreta que o ser que tem condições de receber a sua tocha precisa crescer nessa posição, enquanto ele, o sacerdote que avança, deve diminuir no nível em que se encontra para, por sua vez, crescer no nível seguinte.[10]
Nos dias atuais o Sacerdócio de Melquisedeque mantém-se bastante ativo no mundo. Em um ditado memorável, transmitido em Portland, Oregon (EUA ), em 28 de maio de 1986, Saint Germain anunciou uma dispensação segundo a qual cento e quarenta e quatro mil sacerdotes da Ordem de Melquisedeque formaram uma cruz de Malta de chama violeta sobre a cidade:
Abençoados, o evento que me traz a esta cidade é antigo e recente. O evento antigo, segundo registro aqui no akasha, é um mau uso da luz – em alguns casos, por aqueles que reencarnaram e se mantêm aqui pela oportunidade de equilibrar esse carma e, em outros casos, por aqueles que não foram trazidos de volta à cena desse mau uso.
Amados, como bem sabeis, há muitos corações sinceros nesta cidade e neste estado e eu, com certeza, vos incluo nessa categoria. Por esse motivo, desejo interceder em um perigo que desconheceis, que é o retorno daquele carma, ciclo por ciclo, nesta hora de retorno de carma planetário. A intercessão é invocada por intermédio do conselho do retiro do Senhor Zadkiel e do sacerdócio de Melquisedeque.
Existe um sacerdócio do raio violeta, amados. Por isso, durante a meditação, uma procissão de sacerdotes do fogo sagrado marchou daquele retiro até este local, formando uma cruz-de-malta com os seus corpos de luz. Os quatro braços da cruz, amados, representam a liberação do fogo sagrado na Matéria.
Todos os membros da Ordem desse antigo sacerdócio são mestres ascensos. Há muito alcançaram a vitória que também podeis obter, nesta hora. Eles vêm de templos antigos que existiram antes da profanação dos continentes perdidos, onde conquistaram a integridade do fogo branco e a possibilidade de entrar nele. E vieram para proteger e conceder um imenso fogo de transmutação para que o retorno do carma possa ser mitigado ou totalmente consumido. Esse consumir e esse transmutar devem acontecer no plano físico, por meio da vossa intercessão, pelo recebimento da chama violeta pelas chamas do vosso coração, pela invocação da chama e pelas boas-vindas ao esforço cooperativo dos cento e quarenta e quatro mil sacerdotes da Ordem de Melquisedeque que, nesta noite, formaram essa gigantesca cruz de Malta com os seus corpos.
Ver também
Leon Chagnon, um membro da Ordem de Melquisedeque.
Para mais informações
Elizabeth Clare Prophet, 23 de março de 1978, “O Mistério do Sacerdócio de Melquisedeque.”
Elizabeth Clare Prophet, 24 de janeiro de 1982, “A história do nosso pai Abraão e do seu Chela e do seu Guru” e “O Apóstolo Paulo sobre o sacerdócio de Melquisedeque.”
Elizabeth Clare Prophet, “Cristo, o Supremo Sacerdote,” Pearls of Wisdom, vol. 29, no. 29, 14 de junho de 1986.
Elizabeth Clare Prophet, 15 de junho de 1986, palestra sobre Melquisedeque.
Poderoso Vitória, “Conquistai em nome da Vitória: testes do sacerdócio de Melquisedeque,” Pearls of Wisdom, vol. 29, no. 38, 10 de agosto de 1986.
Arcanjo Zadkiel, “O sacerdócio da Ordem de Melquisedeque,” Pearls of Wisdom, vol. 29, no. 57, 9 de novembro de 1986.
Saint Germain, “A intercessão do Sacerdócio de Melquisedeque,” Pearls of Wisdom, vol. 29, no. 58, 10 de novembro de 1986.
O Mestre Ascenso Melquisedeque, “Para jantar convosco na Glória do Cristo,” Pearls of Wisdom, vol. 29, no. 61, 13 de novembro de 1986.
Fontes
Mark L. Prophet e Elizabeth Clare Prophet, Os Mestres e os seus retiros, s.v. “Melquisedeque.”
- ↑ Senhor Ling, 13 de outubro de 1963.
- ↑ Hb 6:20.
- ↑ Hb 5:6.
- ↑ Isa. 53:3.
- ↑ Gen. 14:20; Heb. 7:2.
- ↑ Heb. 7:3.
- ↑ Gen. 14:17–20; Heb. 7:1–10.
- ↑ Kuthumi, “Revolutionaries for the Coming Revolution: An Outer Order of the Priesthood of Melchizedek,” Pearls of Wisdom, vol. 66, no. 29, August 1, 2023.
- ↑ Jo 3:30.
- ↑ A rcanjo Zadkiel, The Priesthood of the Order of Melchizedek (O Sacerdócio da Ordem de Melquisedeque), Pérolas de Sabedoria, vol. 29, n° 57, 9 de novembro de 1986.