Vajrasattva (Buddha Dhyani)

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Vajrasattva representa a síntese dos Cinco Budas Dhyani, um grupo de cinco Budas celestiais, não históricos, que costumam ser visualizados em meditações. Eles não devem ser confundidos com os Budas históricos, como Gautama Buda e Padma Sambhava.

Estátua tibetana de Vajrasattva

Vajrasattva e os Cinco Budas Dhyani são as principais divindades do Budismo esotérico. Eles representam cinco aspectos diferentes da consciência iluminada e orientam a nossa transformação espiritual. No Budismo tibetano, os estudantes de meditação têm a experiência de meditação nos Cinco Budas Dhyani por intermédio do “sexto Buda”, Vajrasattva.

O propósito de meditar nestes seres celestiais é ajudar-nos a despertar para o potencial da nossa natureza Búdica e conseguir união com os Budas. Estes Budas também nos mostram como os componentes da nossa consciência podem ser transformados em conhecimento.

O nome Vajrasattva significa “natureza Diamantina”, por que ele representa a essência da nossa natureza pura e diamantina. Ele é o modelo do devoto e, para sermos como ele, precisamos interiorizar a sabedoria de todos os Budas Dhyani, pois Vajrasattva tem a mestria de todos cinco.

Vajrasattva é invocado no início de várias iniciações tibetanas. Os candidatos meditam nele e recitam o seu mantra para se purificarem e se prepararem para mais um avanço na senda da iluminação. No final, os devotos entendem que Vajrasattva pode ser encontrado no próprio âmago do seu ser, sentado em um trono de lótus, na câmara secreta do coração.

O serviço dos Buddhas Dhyani

Em 1993, Vajrasattva, como porta-voz dos Cinco Budas Dhyani, descreveu como eles nos ajudam: “Especializamo-nos em ajudar-vos a liberar o vosso eu interior, a câmara secreta da alma que foi isolada da alma pelo carma e pelos desejos inadequados. Abrimos as portas internas e, digo-vos que a porta certa é a que se abre para todo o resto.

Se a alma tiver coragem e se vós a estimulardes, apoiardes, dirigirdes e banhardes em amor e compaixão, ela abrirá essa porta e passará por ela. E, por que atendestes às suas necessidades, a vossa alma conhecerá o seu Cristo Interno” e o seu Buda Interno.[1]

Uma visualização de Vajrasattva

Podemos visualizar Vajrasattva como um Buda dourado – reluzindo como se estivesse iluminado pelos raios resplandecentes do Sol. Ele está sentado na posição de lótus e tem um cetro vajra na mão direita, na altura do coração. Na mão esquerda tem um sino.

O vajra representa a compaixão de Vajrasatva e o sino a sua grande sabedoria. A compaixão e a sabedoria são as duas virtudes essenciais para se alcançar a realização pessoal. Em outro nível, o vajra e o sino simbolizam a mente e o corpo iluminados de um Buda, em bem-aventurada união com a Realidade suprema.

Written around the heart of Vajrasattva are the letters of his bija mantra, Hum. The bija of a Buddha is the sacred sound, the sacred syllable that represents his essence. We meditate upon the essence of Buddha through his bija mantra. The letters H-U-M are white and they move clockwise around Vajrasattva’s heart, emitting sparkling rays of white light.

Vajrasattva is seated on a throne that is formed by a large, white, thousand-petaled lotus. He is smiling his smile of great compassion, and he is looking down upon you with tender love. As the whirling letters in his heart spin faster and faster, his whole body turns whiter and brighter until it appears to be all light. His body becomes transparent. You no longer see his form. You only see light, light, light.

The power of the mantra

Vajrasattva explains one important spiritual service that is performed through the recitation of the mantras of the Five Dhyani Buddhas:

Each time you have recited our bija mantras, you have pulled us to the very levels of the earth, you have pulled us to the very levels of the astral plane, you have pulled us to the lowest levels of incarnation of all souls who are karmically tied to you....

Therefore we follow the mantra. We follow the point of origin of the Word. We follow those who give the recitation of the bija mantras, the seed syllables unto the Divine Mother, unto the Goddesses, unto the Dhyani Buddhas, unto the entire hierarchy of Buddhas.

Therefore, the point of the sounding of the mantra calls the one whose mantra it is to that point. Thus, you have successfully called us to the depths of the astral plane ... by the remaining ties that you have to lifestreams who are abiding in those levels.

We consider this to be a great boon! For unless the Law would dictate otherwise unto us, we are subject to that law whereby we cannot descend any lower in the planes of earth than where there is a tie to one of our disciples....

Know, then, beloved, that you have now carried us and our bodhisattvas and our disciples and chelas to all levels. And therefore we have duplicated ourselves as we have manifested our presences in a million different points of light at all levels of evolution in the Matter cosmos.[2]

Vajrasattva’s six-syllable mantra is Om Vajrasattva Hum.

See also

Five Dhyani Buddhas

Vajrasattva is also a term used to describe a state of attainment that may be reached by one who is close to liberation, or nirvana. See Vajrasattva.

Sources

Mark L. Prophet and Elizabeth Clare Prophet, The Masters and Their Retreats, s.v. “Vajrasattva.”

  1. Vajrasattva, Porta-Voz dos Cinco Budas Dhyani, Becoming the Gentle Ones (Como Tornar-vos nos Seres Gentis), Pérolas de Sabedoria, vol. 36, nº 40, 15 de setembro de 1993.
  2. Ibid.