Anjo Deva do Templo de Jade
O Anjo Deva do Templo de Jade é o hierarca do retiro na China conhecido como o Templo de Jade.
Segundo uma tradição antiga, que remonta ao tempo em que os anjos desse Templo caminhavam entre o povo e realizavam curas, o jade tem propriedades curativas que podem ser transferidas para o corpo físico. Na Câmara de Jade que há ali, testemunhamos a verdade dessa antiga crença. O fulgor da chama da cura emana das paredes de jade, que transmitem uma suavidade aveludada, um sentimento de paz e tranquilidade.
No Templo há uma estátua de um Buda de jade sentado na posição de lótus com as mãos estendidas sobre os joelhos, em cada palma da mão é mantido um foco da chama da cura. A palma da mão esquerda acolhe um foco do aspecto feminino da chama da cura, e a da direita, um foco do aspecto masculino. A consciência Búdica é andrógina e transmite a plenitude do Deus Pai-Mãe a todos aqueles a quem a fé concede a integridade.
O jade que reveste as paredes do Templo é a cristalização da chama da cura usada pelos irmãos e pelos anjos desse retiro, para ministrar às necessidades da humanidade e da vida elemental.
Em 1969, na Conferência de Outono, nos arredores de La Tourelle (Califórnia, EUA), o Anjo Deva e as suas legiões construíram uma réplica do Templo de Jade, com a qual presentearam os Guardiães da Chama. Ele pediu aos presentes que visualizassem uma enorme chama branca, na forma de um lótus, no centro do Templo. O Anjo criou a forma a partir da essência da aspiração que aquelas almas tinham de se tornarem lótus pulsantes de luz e condensou-a na aura de todos que estavam aptos a aceitá-la.
Pelo pensamento cósmico”, disse ele, “podeis criar o vosso templo de meditação onde quer que estejais, e podeis criar este grande lótus de fogo branco ao vosso redor – um sopro da pureza de Deus que fará cessar toda atividade externa dos sentidos. Ao vosso tubo de luz, que funciona tão magnificamente, o lótus acrescentará o poder do Templo de Jade.[1]
Ele também disse que o Templo de Jade existe na chama da pureza “que sereis quando compreenderdes que a semente, a intenção e a função cósmica estão em unidade com a Presença”. Depois, selou os fios da comunicação entre o Eu Superior e o inferior num revestimento ígneo de jade, num fluxo de realidade cósmica, para aprimorar a compreensão que os estudantes têm do seu Eu Verdadeiro.
Na mesma ocasião, com seu momentum de pureza e de cura, o Anjo abençoou as peças de jade usadas pelas pessoas presentes. Ao estabelecer esses focos individuais, observou que o segredo de qualquer cura está em banhar-se na radiação da pureza, pois na chama da pureza não existe mácula humana.
No que diz respeito à bênção das joias, o Anjo esclareceu:
Compreendei que é o vosso estilo de vida que determina o tempo de atuação da energia. Se usardes o jade e os vossos pensamentos estiverem em desarmonia e forem destrutivos, perdereis um pouco da carga que hoje coloquei aí. Mas, sempre que tiverdes uma atitude construtiva, de esperança e renovação em relação a Deus e à Sua chama de pureza, aumentareis a quantidade de energia que há nela. Essa é uma maneira de parafrasear a lei do vosso ser, que diz: ‘Aquilo que plantares, assim colherás’[2]
Com esta compreensão, todos os estudantes devem pedir ao Anjo Deva do Templo de Jade que carregue as suas joias de jade com o seu momentum de pureza e de cura.
O Anjo Deva tambem oficia no altar da Catedral da Chama Violeta.
Ver também
Fontes
Mark L. Prophet e Elizabeth Clare Prophet, Os Mestres e os seus retiros, s.v. “Anjo Deva do Templo de Jade.”