Hércules e Amazônia

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Estatua romana de Hércules (a.C. 80)

Hércules e Amazônia são os Elohim do primeiro raio do poder, da fé e da vontade de Deus. As suas auras estão carregadas de relâmpagos azuis e têm um revestimento interno de um rosa intenso.

Hércules na mitologia grega

Hércules foi o herói mais famoso da mitologia grega. A origem das figuras mitológicas está em uma lembrança distante da alma e em uma compreensão decadente da existência de magníficos seres de luz que caminhavam e conversavam com a humanidade nas eras de ouro. Os mestres ascensos já caminharam entre os homens na Atlântida, mas, à medida que a consciência da humanidade decaiu, foram se retirando, aos poucos.

Para os antigos, Hércules era um dos ancestrais mais ilustres, um intermediário entre os homens e os deuses. O seu nome significa a “glória do ar”. Hércules regia todos os aspectos da educação helênica e os jogos olímpicos eram dedicados a ele, o herói atleta.

Sabe-se que por ordem do Oráculo de Delfos, Hércules passou doze anos sob as ordens de Euristeu, que lhe atribuiu doze “labores” árduos e aparentemente irrealizáveis. Estudantes dos mistérios mais profundos sabem que a história dos trabalhos de Hércules ilustra os requisitos da alma na senda da iniciação, para alcançar a mestria das energias das doze hierarquias solares.

O serviço dos Elohim

O Elohim Hércules é muitos milênios mais antigo do que a mitologia grega. Quando Deus ordenou que este sistema solar se formasse, o fiat “Haja Luz” foi emitido e houve luz. Foi Hércules quem reuniu os poderosos Elohim, os Construtores da Forma, para que manifestassem e precipitassem o plano divino dos Logos Solares. Sua estupenda força é extraída da sua obediência em amar a vontade de Deus. Ele libera a proteção dos relâmpagos azuis e o seu momentum de vontade, energia e ação, em resposta aos chamados da humanidade, que pede fortalecimento e direção.

Hércules disse-nos que, em muitos casos, devido ao cargo que ocupa entre os Sete Elohim, é o único representante da Divindade que pode interpor-se entre a humanidade e o retorno do seu carma e disse em 1974: “Sempre que houver cataclismos, inundações, incêndios, temporais ou seca, peço que me invoqueis para que eu possa interceder com o enorme poder que Deus me deu. Invocai o nome de Hércules dia e noite”.[1]

Segundo a lei do livre arbítrio, mestres, Elohim e anjos só podem intervir no mundo se isso lhes for solicitado. Em 1995, Hércules disse:

Nunca houve uma dispensação como esta, a oportunidade de usar o nosso decreto para focalizar, na Terra, fitas de fogo azul e relâmpagos brancos que promovem a desintegração literal da substância humana mal qualificada.

Prometo que todas as vezes que me invocardes em múltiplos de nove, haverá uma multiplicação jamais vista, desde a primeira vez que estive fisicamente na Terra. Podeis usar este decreto para convocar os Grandes Grupos de Conquistadores que trabalham com as minhas legiões. A nossa dispensação é muito específica, pois somos os únicos que têm permissão para estar na Terra, nesta hora, de maneira mais física”.[2]

Em 1996, Hércules disse: “É imperativo que nos invoqueis para manter o mundo em paz. Invocai-me, diariamente, ainda que seja para oferecer apenas três decretos de Hércules. Isso basta, amados. Mas invocai o meu nome e, com isso, terei poder para trabalhar no vosso nível”.[3]

Hércules quer que nos concentremos na reversão do terrorismo doméstico e internacional, nas mudanças planetárias e em tudo o que confronta o governo divino. Enquanto fazemos os chamados podemos visualizar o Elohim derramando a sua luz no mundo, usando o cálice dos Elohim que fica ancorado sobre o Coração do Retiro Interno. Visualizemos a luz branca e o relâmpago azul revertendo as condições mencionadas. Que as visualizações sejam bem específicas. Quanto mais específicas, mais eficazes serão os decretos, uma vez que direcionarão a luz de Deus, como um raio laser, diretamente para o cerne de uma situação.

Hércules matando o leão nemeo, um dos doze trabalhos (c. 500 a.C.)
Hercules and the Stymphalian birds, one of the twelve labors, Albrecht Dürer (1600)

Os Trabalhos de Hércules

Em agosto de 1989, a mensageira pediu que se fizessem serviços de decretos a El Morya para realizar “ações meritórias” que pudessem ajudar a Grande Fraternidade Branca, El Morya e os portadores de luz do mundo. Na conferência de outono de 1989, o Arcanjo Miguel anunciou que Hércules e os sete Elohim “vieram para vos atribuir tarefas por meio das quais o mundo poderá livrar-se de um acréscimo de carma e de determinadas manifestações dos caídos, cujo tempo acabou”.[4]

Durante a conferência, a Mensageira e os chelas concentraram-se nos doze trabalhos espirituais que correspondem aos doze labores de Hércules na mitologia grega. Os amados Hércules e El Morya atribuem-nos periodicamente trabalhos que têm como objetivo atar as forças astrais e os anjos caídos que atacam os portadores de luz. Esses serviços de decretos também são feitos a título de penitência, iniciação e equilíbrio de carma.

Encarnações de Hércules na Terra

Morya explicou que o nosso amado poderoso Hércules está tão próximo da oitava física por que, certa vez, no passado, se ofereceu para encarnar na Terra:

Houve um tempo da história da Terra em que o mal era tão desenfreado e havia, realmente, naves espaciais e extraterrestres, gigantes e deuses,[5] que Hércules se ofereceu para encarnar e enfrentar os Vigilantes e os seres – metade animal, metade homem – que eles tinham criado. E, assim, ele desceu em outra era. E em todos os seus dias e em todas as suas horas, desafiou os caídos.

Com o coração, a mente, a alma e o espírito concentrados, em determinado momento de uma era passada, Hércules salvou o planeta Terra. E salvou-o, amados, para que pudésseis estar aqui, agora. Ele sente-se grato por que decidistes invocar a sua Presença Eletrônica e caminhar na Terra, não só como chelas de Morya e do Arcanjo Miguel, mas também de Hércules e de Amazônia.

Abençoados, os mitos que, ouvis são de fato mitos, histórias contadas muitas vezes e embelezadas. Mas na semente e no cerne deles existe verdade e a percepção de que um tão grande ser de Luz poderia realmente receber a dispensação do Deus Todo-Poderoso para encarnar e depois se envolver tanto em lidar com o Mal encarnado que cria carma, quanto também ficar preso por aquela barragem de criação humana/criação Nephilim e todo tipo de manipulação da ciência sagrada, de modo a ter que reencarnar três vezes para expiar o karma incorrido por literalmente rolar na lama da terra com esses caídos.

Aqui podeis entender o sacrifício de alguém tão amado. Aqui podeis entender um coração que não ficaria parado ao ver a infâmia desses caídos no planeta Terra e que abandonou as oitavas da perfeição, luz e domínio de Deus. Portanto, vede que, pelo clima planetário de escuridão e ilusão grosseiras, mesmo alguém como ele pode se desviar e criar carma.

Portanto, não vos repreendeis por vossos erros, mas aprendei com os sacrifícios e as vitórias dele, assim como com os erros dele, e sabei também que para um Mestre Ascenso ou um ser do cosmos se voluntariar para ter uma encarnação física é de fato um risco calculado. E muitos se viram nessa situação difícil, amados, e tiveram que voltar para casa pela longa e difícil estrada do carma yoga até a chegada de Saint Germain, Pórcia, a alvoradada da Era de Aquário e a dispensação da chama violeta.

E, portanto, digo-vos, a luta de Hércules com monstros físicos agora se torna para vós o exorcismo do Raio Rubi do Espírito Santo das suas contrapartidas astrais. Embora seja um trabalho espiritual muito duro, com um certo estresse e tensão física, emocional e mental, amados, quando alcançais essa vitória, conheceis a paz em um novo nível de vitória e conheceis um novo nível de paz. E a cada vez que alcançais a vitória, o fogo sagrado da Kundalini está se elevando e vós experimentais um novo céu; e gradualmente vossas almas estão se entrelaçando com a oitava etérica, de modo que a transição chamada morte, quando se aproximar de vós na ordem natural das coisas, nada será, pois já estareis vivendo nessa oitava há décadas ainda no corpo físico.[6]

As Amazonas

Em 16 de dezembro de 1962, Amazônia veio do Grande Sol Central para falar sobre as antigas civilizações da América do Sul e sobre uma raça gigante de mulheres esplêndidas que ali habitavam, quando a própria Amazônia “se manifestava fisicamente no planeta”. Entretanto, as amazonas “tornaram-se pessoas depravadas que aplicaram a sua força descomunal para travar guerras destrutivas, até mesmo contra o sexo oposto, e degenerar-se em meras tribos”.

Amazônia lembrou-nos de que muitos cataclismos ocorreram ao longo da história para “chamar a vossa atenção para os perigos inerentes ao pensamento e ao modo de vida equivocados, ao julgamento e direcionamento inadequados da vossa energia”. Ela explicou que a Grande Fraternidade Branca espera ver uma era de paz e abundância na América do Sul, “para ver os antigos templos se reerguerem novamente”. Mas Amazônia advertiu que “o poder da liberdade deve ser mantido no coração da América para que as sementes embrionárias de luz possam ser transferidas para lá com segurança, formando uma poderosa união Pan-Americana”.

Half Dome, Parque Nacional do Yosemite, Califórnia, USA

Retiro

Artígo principal: Retiro de Hércules e Amazônia

O Retiro de Hércules e Amazônia fica no plano etérico sobre a montanha Half Dome, no Parque Nacional do Yosemite, Califórnia, EUA.

Amazônia tem também um foco na parte sul da América do Sul.

Ver também

Elohim

Trabalhos de Hércules

Fontes

Mark L. Prophet e Elizabeth Clare Prophet, Os Mestres e os seus retiros, s.v. “Hércules e Amazônia.”

  1. Hércules, Brace Yourself to Carry the Earth (Segurai-vos para Manterdes a Terra), Pérolas de Sabedoria, vol. 17, n° 4, 27 de janeiro de 1974.
  2. Hércules e Amazônia, 29 de junho de 1995, citado por Elizabeth Clare Prophet, The Empowerment of Elohim (O Empoderamento de Elohim), Pérolas de Sabedoria, vol. 41, n° 42, 18 de outubro de 1998.
  3. Hércules e Amazônia, Our Primary Concern: To Remove the Fallen Ones from the Planet (Nossa Preocupação Principal: Remover os Caídos do Planeta), Pérolas de Sabedoria, vol. 45, n° 51, 22 de dezembro de 2002.
  4. Arcanjo Miguel, Hail, Excalibur! (Salve Excalibur!), Pérolas de Sabedoria, vol. 32, n° 45, 1 de novembro de 1989.
  5. Gn 6:4; Nm 13:32-33:I Enoque 7-16; 68:1-20, 39-41; 105:16; Livro dos Segredos de Enoque (II Enoque) 18:1-4; Livro dos Jubileus 5:1-3; 7:21-23; Testamento de Ruben 2:18,19.
  6. El Morya, I Am Unbenched! (Já Não Estou na Reserva!) Pérolas de Sabedoria, vol. 32, n° 33, 13 de agosto de 1989.