Ra Mu

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Monte Shasta

Ra Mu significa o raio de Mu, ou o raio da Mãe. O Mestre Ascenso Ra Mu é o Mestre da Fraternidade do Monte Shasta, que faz parte da Grande Fraternidade Branca. Ele também é conhecido como o “mestre da montanha” e é o defensor do raio feminino que existe no homem e na mulher.

Registros da Terra Mãe

Os membros da Fraternidade do Monte Shasta provêm de uma antiga hierarquia de portadores de luz, sacerdotes e sacerdotisas disciplinados que cuidaram da chama da Mãe nos altares da Lemúria, ou de Mu, antes que afundassem. São mestres ascensos e não ascensos que guardam a chama da pureza na montanha e recebem os chelas que estão preparados. São devotos de Buda e da sua luz. São zoroastristas, confucionistas, taoístas e monges Zen. Entoam o AUM sagrado e estão bem familiarizados com os mistérios do “Christos” no EU SOU O QUE EU SOU. A Fraternidade do Monte Shasta patrocinou Godfre Ray King e as suas iniciações com Saint Germain.

Em 1975, no monte Shasta, o Mestre Ascenso Ra Mu falou em nome da Fraternidade do Monte Shasta. Ele veio para ancorar a luz da Terra-Mãe, a antiga religião de devoção à Mãe eterna como a luz branca. Ele reaviva em nós a luz do antigo ensinamento da Lemúria, a luz do quarto raio que tínhamos antes de o continente afundar.

Em 1997, Ra Mu exortou-nos a fazer a chama violeta para limpar os registros da Lemúria. A purificação destes registros, que estão no fundo do Pacífico, é necessária para o equilíbrio das orlas marítimas e dos sistemas planetários. Ra Mu e os sacerdotes do fogo sagrado prometeram multiplicar pelo poder de dez todo decreto de chama violeta que fizermos.

Ra Mu também pediu que fizéssemos decretos de chama violeta para transmutar os registros do assassinato da Mãe Divina, na Lemúria. Ele explicou que o registro do assassinato da mais alta representante da Mãe Divina, nessa era, é um peso para a civilização. O registro precisa ser limpo para que as mulheres possam elevar-se verdadeiramente à plena estatura da Cristicidade e da feminilidade.

A ciência da Palavra da Lemúria

Em 1981, Ra Mu deu-nos a conhecer antigos cânticos da Lemúria e a ciência da Palavra falada ali praticada:

Entoai o nome de Ra Mu. Sabei que EU SOU Filho da Mãe e que virei para todos que desejam conhecê-la como o Filho amado conhece a Mãe amada. Muito tem sido escrito sobre a Mãe, no Oriente e no Ocidente. Podeis ler sobre isso se quiserdes. Mas desejo aproximar-vos da senda interior da vida, onde a Kundalini flui, onde a ressurreição é uma fonte perpétua do Ser. Quero libertar-vos da dor, ao mesmo tempo em que peço que continueis sensíveis à dor do planeta, enquanto compartilhais o cargo de Mãe do Mundo.

Gostaria de dar-vos um manto de alegria e um buquê de sabedoria. Gostaria de dar-vos sandálias douradas e o Livro da Lei. Gostaria de escrevê-lo no vosso coração. Gostaria de escrever um soneto ígneo de amor para a vossa chama gêmea e para o vosso Eu. Farei tudo isso, mas preciso pedir que deis o primeiro passo, que coloqueis de lado as antigas vestimentas e vos prepareis para envergar as novas.

Pedirei que deis um segundo passo com o qual nunca mais permitireis que a vossa voz seja silenciada pela pressão exercida sobre vós por alguma ou todas as formas de ódio contra a própria Palavra. A Palavra que flui da vossa boca é a Mãe. A Mãe é um fogo devorador que não precisais temer, pois também sois Mãe.

Ver-vos-ei dando o terceiro passo da integração com o Um, de discipulado diligente diante do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Com a nova veste da consciência, o fogo da Mãe que a boca do vosso Deus derrama, e com a Trindade como caminho para a mestria pessoal, ireis longe, muito longe, com Saint Germain. E eu estarei lá! Eu estou lá, sustentando a causa dele e trazendo à tona a memória de Mu e todos os ensinamentos da Mãe no templo que tem o seu nome.

Avancemos! Que os discípulos da Mãe do Mundo se inteirem da evolução das almas, neste planeta, e da história do mundo, desde o princípio.

Apresentemos tudo o que vale a pena conservar. Não poupemos esforços para construir o seu templo. Lancemos na chama as sementes que não dão frutos. Escutemos o chamado de Ra Mu emitido no Retiro Interno![1]

Monte Shasta

O monte Shasta já foi o chakra da coroa da Lemúria. No interior da montanha ficava o retiro físico da Fraternidade do Monte Shasta. Em 1988, Sanat Kumara anunciou que: “A Fraternidade do Monte Shasta deixa o retiro físico do monte Shasta. Toda a Fraternidade se retira transferindo o campo de força e o foco para o Grande Teton e para uma outra região ao norte das Montanhas Rochosas”.[2]

Os livros de Godfre Ray King e de Phylos, o Tibetano, entre outros, citaram a Fraternidade do Monte Shasta e, por isso, muitos fazem peregrinações a essa área buscando os mestres ascensos. É importante saber que o retiro dessa Fraternidade não está mais no interior da montanha e, infelizmente, os que caminham pelo local, podem encontrar pessoas que declaram guardar os baluartes dos mistérios e da Presença do EU SOU, mas os desviam dos verdadeiros mestres e dos seus ensinamentos.

Ver também

Fraternidade do Monte Shasta

Para mais informações

Godfré Ray King, Mistérios Desvelados

Phylos o Tibetano, Um Habitante de Dois Planetas

Fontes

Mark L. Prophet e Elizabeth Clare Prophet, Os Mestres e os seus retiros, s.v. “Ra Mu.”

  1. Ra Mu, You Becoming the All – For Thou Art Mother Also (Vós Tornando-vos o Tudo – Pois Também Sois Mãe), Pérolas de Sabedoria, vol. 24, n° 76, novembro de 1981.
  2. Sanat Kumara, The Warning (O Aviso), Pérolas de Sabedoria, vol. 31, n° 4, 24 de janeiro de 1988.