Nicholas Roerich/pt: Difference between revisions

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'''Nicholas Roerich''' foi um artista conhecido no mundo inteiro, um arqueólogo, escritor, erudito, palestrante, designer de roupas, cenógrafo, poeta, místico e explorador. No início do século vinte, ele e [[Special:MyLanguage/Helena Roerich|Helena Roerich]], sua esposa, serviram como amanuenses dos Mestres Ascensos [[Special:MyLanguage/El Morya|El Morya]] e [[Special:MyLanguage/Maitreya|Maitreya]]. Nicholas ascendeu no final dessa vida.
'''Nicholas Roerich''' foi um artista conhecido no mundo inteiro, um arqueólogo, escritor, erudito, palestrante, designer de roupas, cenógrafo, poeta, místico e explorador. No início do século vinte, ele e [[Special:MyLanguage/Helena Roerich|Helena Roerich]], sua esposa, serviram como amanuenses dos Mestres Ascensos [[Special:MyLanguage/El Morya|El Morya]] e [[Special:MyLanguage/Maitreya|Maitreya]]. Nicholas ascendeu no final dessa vida.


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== Início de vida ==
== Início de vida ==


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A família Roerich trocou a Rússia pela Finlândia, em 1918, pouco
A família Roerich trocou a Rússia pela Finlândia, em 1918, pouco
antes de a fronteira entre os dois países ser fechada permanentemente. Em 1920, a convite do diretor do Chicago Art Institute, (Instituto de Arte de Chicago) Roerich foi para os Estados Unidos por onde viajou extensivamente, palestrou e  exibiu os seus trabalhos. Enquanto esteve ali, fundou o Instituto Mestre de Artes Unidas – uma sociedade internacional
antes de a fronteira entre os dois países ser fechada permanentemente. Em 1920, a convite do diretor do Chicago Art Institute, (Instituto de Arte de Chicago) Roerich foi para os Estados Unidos por onde viajou extensivamente, palestrou e  exibiu os seus trabalhos. Enquanto esteve ali, fundou o Instituto Mestre de Artes Unidas – uma sociedade internacional
de artistas denominada Cor Ardens (que significa Coração Flamejante) – e um centro internacional de arte, em Nova York, batizado de Corona Mundi (que significa Coroa do Mundo). Em sua homenagem, em 1923, foi criado o Museu Roerich, na cidade de Nova York.  
de artistas denominada ''Cor Ardens'' (que significa Coração Flamejante) – e um centro internacional de arte, em Nova York, batizado de ''Corona Mundi'' (que significa Coroa do Mundo). Em sua homenagem, em 1923, foi criado o Museu Roerich, na cidade de Nova York.  


[[File:Last Angel 1912.jpg|thumb|upright=1.4|''O Último Anjo'', Nicholas Roerich (1912)]]
[[File:Last Angel 1912.jpg|thumb|upright=1.4|''O último Anjo'', Nicholas Roerich (1912)]]


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== Obras de Arte ==
== Obras de Arte ==


Muitas obras de Roerich retratam cenas magníficas da natureza e temas inspirados na história, na arquitetura e na religião. As suas pinturas são místicas, alegóricas e até mesmo proféticas. Os quadros que pintou entre 1912 e 1914 refletem geralmente um sentimento de cataclismo iminente. Um deles, ''O último Anjo'' (1912), representa um incêndio de enormes proporções envolvendo uma cidade. Sobre o local, cercado por nuvens de fumaça, há um anjo, carregando espada e escudo, que anuncia o Juízo Final. Em 1936, pouco antes da Segunda Guerra Mundial, Roerich pintou ''Armagedom''. No quadro, vemos os telhados de uma cidade entre nuvens de fumaça e, em primeiro plano, na parte inferior da obra, a silhueta de soldados em marcha.
Muitas obras de Roerich retratam cenas magníficas da natureza e temas inspirados na história, na arquitetura e na religião. As suas pinturas são místicas, alegóricas e até mesmo proféticas. Os quadros que pintou entre 1912 e 1914 refletem geralmente um sentimento de cataclismo iminente. Um deles, ''O último Anjo'' (1912), representa um incêndio de enormes proporções envolvendo uma cidade. Sobre o local, cercado por nuvens de fumaça, há um anjo, carregando [[Special:MyLanguage/sword|espada]] e escudo, que anuncia o Juízo Final. Em 1936, pouco antes da Segunda Guerra Mundial, Roerich pintou ''Armagedom''. No quadro, vemos os telhados de uma cidade entre nuvens de fumaça e, em primeiro plano, na parte inferior da obra, a silhueta de soldados em marcha.


Não é fácil descrever o estilo artístico de Roerich porque, segundo Claude Bragdon, ele pertence a uma seleta fraternidade de artistas – que inclui da Vinci, Rembrandt, Blake e, na música, Beethoven – cujas obras apresentam “uma qualidade única, profunda e mística, que os diferencia dos seus contemporâneos, tornando impossível classificá-los em qualquer categoria conhecida, ou vinculá-los a qualquer escola, visto serem figuras únicas que se assemelham a si mesmas – e uns aos outros, como uma ordem de iniciados fora do tempo e do espaço”.<ref>Claude Bragdon, Introductrion, em ''Altai Himalaya: A Travel Diary'', de Nicholas roerich (Brookfield, Conn. : Arun Press, 1929), p. xix.</ref>
Não é fácil descrever o estilo artístico de Roerich porque, segundo Claude Bragdon, ele pertence a uma seleta fraternidade de artistas – que inclui da Vinci, Rembrandt, Blake e, na música, Beethoven – cujas obras apresentam “uma qualidade única, profunda e mística, que os diferencia dos seus contemporâneos, tornando impossível classificá-los em qualquer categoria conhecida, ou vinculá-los a qualquer escola, visto serem figuras únicas que se assemelham a si mesmas – e uns aos outros, como uma ordem de iniciados fora do tempo e do espaço”.<ref>Claude Bragdon, Introductrion, em ''Altai Himalaya: A Travel Diary'', de Nicholas Roerich (Brookfield, Conn.: Arun Press, 1929), p. xix.</ref>


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== Jornada ao Oriente ==
== Jornada ao Oriente ==


Nicholas Roerich foi altamente influenciado pela cultura oriental. Durante muito tempo, acalentou o desejo de viajar ao Oriente para estudar, in loco, a cultura antiga e, em 1923, foi para a Índia. Enquanto finalizava os planos para empreender uma expedição à Ásia Central, morou por um tempo em Sikkim, à época um reino fronteiriço no noroeste da Índia. Sobre o encantamento que as montanhas despertavam nele, Roerich escreveu:  
Nicholas Roerich foi altamente influenciado pela cultura oriental. Durante muito tempo, acalentou o desejo de viajar ao Oriente para estudar, in loco, a cultura antiga e, em 1923, foi para a Índia. Enquanto finalizava os planos para empreender uma expedição à Ásia Central, morou por um tempo em Sikkim, à época um reino fronteiriço no noroeste da Índia. Sobre o encantamento que as montanhas despertavam nele, Roerich escreveu:  


<blockquote>“Todos os mestres viajaram para as montanhas. O conhecimento mais elevado, as canções mais inspiradas, as cores e os sons mais soberbos são criados nas montanhas. Nas montanhas mais altas encontra-se o Supremo. As montanhas altas permanecem como testemunhas da realidade maior.<ref>Nicholas Roerich, ''Himalayas: Abode of Light'' (Bombay: Nalanda Publications,
<blockquote>Todos os mestres viajaram para as montanhas. O conhecimento mais elevado, as canções mais inspiradas, as cores e os sons mais soberbos são criados nas montanhas. Nas montanhas mais altas encontra-se o Supremo. As montanhas altas permanecem como testemunhas da realidade maior.<ref>Nicholas Roerich, ''Himalayas: Abode of Light'' (Bombay: Nalanda Publications,
1947) p. 21, Jaqueline Decter, ''Nicholas Roerich: the Life and Art of A Russian Master'' (Rochester, Vt: Park Street Press, 1989), p. 141.</ref></blockquote>
1947) p. 21, Jaqueline Decter, ''Nicholas Roerich: the Life and Art of A Russian Master'' (Rochester, Vt: Park Street Press, 1989), p. 141.</ref></blockquote>


<blockquote>Himalaias! Aqui é a Morada dos Rishis. Aqui soou a Flauta Sagrada de Krishna. Aqui o abençoado Gautama Buda clamou. Aqui originaram-se todos os Vedas. Aqui viveram os Pandavas. Aqui – Gesar Khan. Aqui – Aryavarta. Aqui está Shambhala. Himalaias – Joia da Índia. Himalaias – Tesouro do Mundo. Himalaias – o Símbolo Sagrado da Elevação”.<ref>Nicholas Roerich, ''Himalayas'', p. 13, ''Nicholas Roerich'', de Decter, p. 203.</ref></blockquote>
<blockquote>Himalaias! Aqui é a Morada dos Rishis. Aqui soou a Flauta Sagrada de Krishna. Aqui o abençoado Gautama Buda clamou. Aqui originaram-se todos os Vedas. Aqui viveram os Pandavas. Aqui – Gesar Khan. Aqui – Aryavarta. Aqui está Shambhala. Himalaias – Joia da Índia. Himalaias – Tesouro do Mundo. Himalaias – o Símbolo Sagrado da Elevação.<ref>Nicholas Roerich, ''Himalayas'', p. 13, ''Nicholas Roerich'', de Decter, p. 203.</ref></blockquote>


Nicholas e Helena Roerich tinham um interesse enorme pela filosofia e pela religião do Oriente. Muitas das pinturas de Nicholas retratam divindades, santos e sábios orientais e ocidentais. A série “Estandartes do Oriente” representa não apenas os líderes espirituais do passado, como também as esperanças do Oriente pela vinda de um futuro líder. Sempre que pintou [[Special:MyLanguage/Maitreya|Maitreya]] e a [[Special:MyLanguage/World Mother|Mãe do Mundo]], Roerich capturou essas esperanças.
Nicholas e Helena Roerich tinham um interesse enorme pela filosofia e pela religião do Oriente. Muitas das pinturas de Nicholas retratam divindades, santos e sábios orientais e ocidentais. A série “Estandartes do Oriente” representa não apenas os líderes espirituais do passado, como também as esperanças do Oriente pela vinda de um futuro líder. Sempre que pintou [[Special:MyLanguage/Maitreya|Maitreya]] e a [[Special:MyLanguage/World Mother|Mãe do Mundo]], Roerich capturou essas esperanças.
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Em 1925, Roerich partiu em expedição para a Ásia Central, acompanhado de Helena, do filho George e de outros europeus. Roerich escreveu sobre as suas metas:  
Em 1925, Roerich partiu em expedição para a Ásia Central, acompanhado de Helena, do filho George e de outros europeus. Roerich escreveu sobre as suas metas:  


<blockquote>É evidente que, como artista, a minha principal aspiração na Ásia estava relacionada ao trabalho artístico. Além do objetivo artístico, a expedição planejava estudar a posição dos monumentos antigos da Ásia Central, observar a condição atual de religiões e dos credos, e os vestígios das grandes migrações das nações.<ref>Nicholas Roerich, Heart of Asia, (New York, Nicholas Roerich Museum Press, 1929) p. 7-8.</ref></blockquote>
<blockquote>É evidente que, como artista, a minha principal aspiração na Ásia estava relacionada ao trabalho artístico. Além do objetivo artístico, a expedição planejava estudar a posição dos monumentos antigos da Ásia Central, observar a condição atual de religiões e dos credos, e os vestígios das grandes migrações das nações.<ref>Nicholas Roerich, ''Heart of Asia'', (New York, Nicholas Roerich Museum Press, 1929) p. 7-8.</ref></blockquote>


Na Ásia Central, o grupo de Roerich cobriu vinte e cinco mil quilômetros de trilhas árduas, às vezes perigosas, por mais de quatro anos. Apesar dos enormes obstáculos, Roerich pintou centenas de quadros.
Na Ásia Central, o grupo de Roerich cobriu vinte e cinco mil quilômetros de trilhas árduas, às vezes perigosas, por mais de quatro anos. Apesar dos enormes obstáculos, Roerich pintou centenas de quadros.


Ao longo da expedição, Roerich descobriu lendas e manuscritos que contavam a viagem de [[Special:MyLanguage/Jesus|Jesus]] ao Oriente, durante os chamados [[Special:MyLanguage/Lost years of Jesus|anos ocultos, compreendidos entre os doze e os trinta anos]]. Os mesmos manuscritos, ou manuscritos semelhantes, foram encontrados pelo jornalista russo Nicolas Notovitch e pelo Swami Abhedananda, no mosteiro Himis, em Ladakh (Índia).<ref>Roerich, Notovitch e Abhedananda publicaram as suas traduções destes
Ao longo da expedição, Roerich descobriu lendas e manuscritos que contavam a viagem de [[Special:MyLanguage/Jesus|Jesus]] ao Oriente, durante os chamados [[Special:MyLanguage/Lost years of Jesus|anos ocultos, compreendidos entre os doze e os trinta anos]]. Os mesmos manuscritos, ou manuscritos semelhantes, foram encontrados pelo jornalista russo Nicolas Notovitch e pelo Swami Abhedananda, no mosteiro Himis, em Ladakh (Índia).<ref>Roerich, Notovitch e Abhedananda publicaram as suas traduções destes textos descrevendo a viagem de Jesus para o Oriente. Todos estes relatos estão incluídos no livro de Elizabeth Clare Prophet Os Anos Ocultos de Jesus, Editora Nova Era.</ref>  
textos descrevendo a viagem de Jesus para o Oriente. Todos estes relatos estão incluídos no livro de Elizabeth Clare Prophet Os Anos Ocultos de Jesus, Editora Nova Era.</ref>  


Ao final da expedição, em 1928, os Roerich estabeleceram-se exclusivamente, em Kulu Valley, na Índia. Ali fundaram o Instituto de Pesquisa Urusvati dos Himalaias, para o estudo da arqueologia, da linguística e da botânica.
Ao final da expedição, em 1928, os Roerich estabeleceram-se exclusivamente, em Kulu Valley, na Índia. Ali fundaram o Instituto de Pesquisa Urusvati dos Himalaias, para o estudo da arqueologia, da linguística e da botânica.


[[File:Signing of the roerich pact.jpg|thumb|upright=1.4|A assinatura do Pacto Roerich,
[[File:Signing of the roerich pact.jpg|thumb|upright=1.4|A assinatura do Pacto Roerich, na Casa Branca, 15 de abril de 1935]]
na Casa Branca, 15 de abril de 1935]]


<span id="The_Banner_of_Peace"></span>
== A Bandeira da Paz ==
== A Bandeira da Paz ==


A meta de preservar a herança cultural do mundo, que o casal Roerich buscou durante toda a vida, deu frutos em 1935, com a assinatura do Pacto Roerich, firmado na Casa Branca por representantes dos países que formavam a União Pan-Americana. De acordo com o Pacto, as nações em guerra eram obrigadas a respeitar museus, universidades, catedrais e bibliotecas, como faziam com os hospitais. As instituições culturais deviam hastear a “Bandeira da Paz” de Roerich, que tinha o fundo branco e, no centro, três esferas vermelhas circundadas por um círculo da mesma cor. Roerich acreditava que protegendo a cultura, a saúde espiritual das nações seria preservada.
A meta de preservar a herança cultural do mundo, que o casal Roerich buscou durante toda a vida, deu frutos em 1935, com a assinatura do Pacto Roerich, firmado na Casa Branca por representantes dos países que formavam a União Pan-Americana. De acordo com o Pacto, as nações em guerra eram obrigadas a respeitar museus, universidades, catedrais e bibliotecas, como faziam com os hospitais. As instituições culturais deviam hastear a “Bandeira da Paz” de Roerich, que tinha o fundo branco e, no centro, três esferas vermelhas circundadas por um círculo da mesma cor. Roerich acreditava que protegendo a cultura, a saúde espiritual das nações seria preservada.


Em 1929 e em 1935, Roerich foi indicado para o Prêmio Nobel da
Em 1929 e em 1935, Roerich foi indicado para o Prêmio Nobel da Paz pelos seus esforços em promover a paz mundial por meio da arte e da cultura e de proteger os tesouros artísticos em tempos de guerra. Na Segunda Guerra Mundial, Nicholas e os integrantes do Instituto de Pesquisa Urusvati dos Himalaias interromperam as suas atividades para ajudar as vítimas da guerra. Ele também doou o dinheiro da venda de pinturas e livros para a Cruz Vermelha Soviética.
Paz pelos seus esforços em promover a paz mundial por meio da arte e da cultura e de proteger os tesouros artísticos em tempos de guerra. Na Segunda Guerra Mundial, Nicholas e os integrantes do Instituto de Pesquisa Urusvati dos Himalaias interromperam as suas atividades para ajudar as vítimas da guerra. Ele também doou o dinheiro da venda de pinturas e livros para a Cruz Vermelha Soviética.


No verão de 1947, Roerich foi submetido a uma cirurgia cardíaca,
No verão de 1947, Roerich foi submetido a uma cirurgia cardíaca, mas rapidamente reassumiu o cavalete. Um dos seus últimos quadros, ''The Master’s Command'' (O Comando do Mestre), representa uma águia branca voando na direção de um devoto que medita, na postura de lótus, no cume de um alto penhasco, do qual se observa um vale entre montanhas. Em 13 de dezembro de 1947, enquanto trabalhava em outra versão da pintura mencionada, o coração de Roerich parou subitamente e a sua alma rumou para as oitavas superiores. Ele tinha setenta e três anos.
mas rapidamente reassumiu o cavalete. Um dos seus últimos quadros, ''The Master´s Command'' (O Comando do Mestre), representa uma águia branca voando na direção de um devoto que medita, na postura de lótus, no cume de um alto penhasco, do qual se observa um vale entre montanhas. Em 13 de dezembro de 1947, enquanto trabalhava em outra versão da pintura mencionada, o coração de Roerich parou subitamente e a sua alma rumou para as oitavas superiores. Ele tinha setenta e três anos.


[[File:Nicholas Roerich 1933.jpg|thumb|Nicholas Roerich, retrato de Svetoslav Roerich (1933)]]
[[File:Nicholas Roerich 1933.jpg|thumb|Nicholas Roerich, retrato de Svetoslav Roerich (1933)]]


<span id="Legacy"></span>
== Legado ==
== Legado ==


Throughout his life, Nicholas Roerich found the time to be involved in a multitude of activities and to do them all well. His spiritual life was the wellspring from which his literary and artistic vision arose. In an article about the character and work of his father, Svetoslav Roerich summed up the artist’s quest for inner spirituality:
Durante toda a vida, Nicholas Roerich encontrou tempo para se dedicar a uma multiplicidade de atividades e desempenhá-las de forma correta. A vida espiritual era o manancial de onde brotavam a sua visão literária e artística. Em um artigo sobre o caráter e o trabalho do pai, Svetoslav Roerich resumiu a busca do artista pela espiritualidade superior:


<blockquote>He was a great patriot and he loved his Motherland, yet he belonged to the entire world and the whole world was his field of activity. Every race of men was to him a brotherly race, every country a place of special interest and of special significance. Every religion was a path to the Ultimate and to him life meant the great gates leading into the Future.... Every effort of his was directed towards the realisation of the Beautiful and his thoughts found a masterful embodiment in his paintings, writings and public life....</blockquote>
<blockquote>
Ele foi um patriota valoroso, que amou a terra natal, ainda que pertencesse ao mundo e este fosse o seu campo de atividade. Para ele, todas as raças eram irmãs e todo país tinha interesse e significado especiais. Toda religião era uma senda para o Definitivo e a vida representava os largos portais que levam ao futuro. Todos os seus esforços foram direcionados para a concretização da beleza, e os seus pensamentos foram fielmente retratados nas suas pinturas, nos seus textos e na sua vida pública.


<blockquote>Through all his paintings and writings runs the continuous thread of a great message—the message of the Teacher calling to the disciples to awaken and strive towards a new life, a better life, a life of beauty and fulfillment.<ref>Svetoslav Roerich, “My Father,” in ''Nicholas Roerich'' (New York: Nicholas Roerich Museum, 1974), p. 15.</ref></blockquote>
Os seus quadros e escritos trazem um fio contínuo que encerra uma grande mensagem – a mensagem do Instrutor que pede aos discípulos que despertem e se esforcem para ter uma vida nova, uma vida melhor, uma vida de beleza e de realização.<ref>Svetoslav Roerich, “My Father”, em ''Nicholas Roerich'' (New York: Nicholas Roerich Museum, 1974) p. 15.</ref>
</blockquote>


== His service as an ascended master ==
<span id="His_service_as_an_ascended_master"></span>
== Seu serviço como mestre ascenso ==


The ascended master Nicholas Roerich says:  
O Mestre Ascenso Nicholas Roerich diz:  


<blockquote>I am grateful to address you today, to speak to you from the plane of the ascended masters that you might know that one from among you has graduated to this level and that you might accomplish the same. Never tire, then, in the work that is your [[dharma]], your duty to be the wholeness of yourself. Never be frustrated that you are misunderstood or before your time in your understanding of the stars, the universes, the mountains and the petals of a flower. I have indeed fought the good fight, and I have won.<ref>Nicholas Roerich, “Be the Unextinguishable Ones!” {{POWref|33|44|, November 11, 1990}}</ref></blockquote>
<blockquote>Sinto-me grato por me dirigir a vós neste dia, por falar convosco a partir dos planos dos mestres ascensos, para que saibais que um de entre vós se graduou para este nível e que podereis fazer o mesmo. Sede incansáveis no trabalho que é o vosso [[Special:MyLanguage/dharma|dharma]], no dever de manifestardes a vossa plenitude. Não vos frustreis por não serdes compreendidos, ou por estardes à frente do vosso tempo na compreensão das estrelas, dos  universos, das montanhas e das pétalas de uma flor. Eu lutei a boa luta e venci.<ref>Nicholas Roerich, “Be the Unextinguishable Ones” (Sede os Seres Inextinguíveis), Pérolas de Sabedoria vol. 33, nº 44, 11 de novembro de 1990.</ref></blockquote>


He asks us to call to him, and he stresses the use of the [[violet flame]]:  
Roerich pede que o invoquemos e enfatiza o uso da [[Special:MyLanguage/violet flame|chama violeta]]:  


<blockquote>I ask you, chelas of the ascended masters, to include my name in your decrees and preambles, as I work closely with [[El Morya]], [[Kuthumi|K.H.]] and [[Djwal Kul|D.K.]], and [[Lanello]]. I work closely with them for the bringing together of all those who are on the path of the sacred fire.<ref>Ibid.</ref></blockquote>
<blockquote>Chelas dos mestres ascensos, peço-vos que acrescenteis o meu nome nos vossos decretos e preâmbulos, pois trabalho em estreita colaboração com [[Special:MyLanguage/El Morya|El Morya]], [[Special:MyLanguage/Kuthumi|K.H.]], [[Special:MyLanguage/Djwal Kul|D.K.]] e [[Special:MyLanguage/Lanello|Lanello]]. Trabalho com eles para reunir todos aqueles que estão na senda do fogo sagrado.<ref>Idem.</ref></blockquote>


== For more information ==
<span id="For_more_information"></span>
== Para mais informações ==


For more information about Nicholas Roerich and his magnificent artwork, see the website of the Nicholas Roerich Museum, New York, [http://www.roerich.org www.roerich.org].
Para mais informações sobre Nicholas Roerich e suas magníficas obras de arte, ver o website do Museu Nicholas Roerich, Nova York, [http://www.roerich.org www.roerich.org].


== Sources ==
<span id="Sources"></span>
== Fontes ==


{{MTR}}, s.v. “Nicholas Roerich.”
{{MTR-pt}}, s.v. “Nicholas Roerich.”


[[Category:Heavenly beings]]
[[Category:Seres celestiais]]
[[Category:Messengers]]
[[Category:Mensageiros]]


<references />
<references />

Latest revision as of 04:46, 15 October 2023

Other languages:
Nicholas Roerich

Nicholas Roerich foi um artista conhecido no mundo inteiro, um arqueólogo, escritor, erudito, palestrante, designer de roupas, cenógrafo, poeta, místico e explorador. No início do século vinte, ele e Helena Roerich, sua esposa, serviram como amanuenses dos Mestres Ascensos El Morya e Maitreya. Nicholas ascendeu no final dessa vida.

Início de vida

Filho primogênito de Konstantin e Maria Roerich, Nicholas nasceu em São Petersburgo, em 9 de outubro de 1874. O nome Nicholas significa “aquele que triunfa”, e Roerich significa “rico em glórias”. Seu pai era um advogado e tabelião proeminente. Nicholas passou a maior parte da juventude na imensa propriedade rural da família, em Isvara, cerca de trinta e cinco quilômetros a sudoeste de São Petersburgo. Ali, em meio às belezas do norte da Rússia, o jovem Nicholas desenvolveu um amor pela natureza que durou toda a sua vida. Em Isvara ele também desenvolveu a paixão pela caça e um grande interesse pela história natural, pela arqueologia e pela história da Rússia. Nicholas também apreciava a música e a equitação.

Nicholas Roerich em Isvara (c. 1897)

O pai queria que ele estudasse Direito, mas Nicholas interessava-se pelas artes, e resolveu a situação matriculando-se simultaneamente na faculdade de direito da Universidade Imperial e na Academia Imperial de Artes.

Em 1898, Nicholas ocupou o cargo de diretor-assistente do museu da Sociedade para o Encorajamento das Artes. Em setembro de 1900, foi para Paris estudar arte, voltando a São Petersburgo no verão de 1901. Em outubro, casou-se com Helena Ivanovna Shaposhnikova. Pianista talentosa, Helena também se tornou uma renomada mulher de letras e escritora profícua da tradição esotérica das religiões orientais. Helena era a chama gêmea de Nicholas e inspirou-o e apoiou-o durante toda a vida. O casal teve dois filhos, George e Svetoslav.

No início dos anos 1900, os Roerichs viajaram por toda a Rússia e pela Europa. Nessas viagens, o professor Roerich pintava, liderava escavações arqueológicas, estudava arquitetura, fazia palestras e escrevia sobre arte e arqueologia. Em 1906, foi promovido de secretário a diretor da escola da Sociedade para o Encorajamento das Artes.

Em 1907, Nicholas Roerich empregou o seu talento na cenografia e em figurinos de teatro; uma carreira bem-sucedida na qual se realizou. Ele desenhou cenários e figurinos para o balé de Diaghilev e para muitas óperas, incluindo a Sagração da Primavera, de Stravinsky, para quase todas as óperas de Wagner e muitas da autoria de Rimsky-Korsakov.

A família Roerich trocou a Rússia pela Finlândia, em 1918, pouco antes de a fronteira entre os dois países ser fechada permanentemente. Em 1920, a convite do diretor do Chicago Art Institute, (Instituto de Arte de Chicago) Roerich foi para os Estados Unidos por onde viajou extensivamente, palestrou e exibiu os seus trabalhos. Enquanto esteve ali, fundou o Instituto Mestre de Artes Unidas – uma sociedade internacional de artistas denominada Cor Ardens (que significa Coração Flamejante) – e um centro internacional de arte, em Nova York, batizado de Corona Mundi (que significa Coroa do Mundo). Em sua homenagem, em 1923, foi criado o Museu Roerich, na cidade de Nova York.

O último Anjo, Nicholas Roerich (1912)

Obras de Arte

Muitas obras de Roerich retratam cenas magníficas da natureza e temas inspirados na história, na arquitetura e na religião. As suas pinturas são místicas, alegóricas e até mesmo proféticas. Os quadros que pintou entre 1912 e 1914 refletem geralmente um sentimento de cataclismo iminente. Um deles, O último Anjo (1912), representa um incêndio de enormes proporções envolvendo uma cidade. Sobre o local, cercado por nuvens de fumaça, há um anjo, carregando espada e escudo, que anuncia o Juízo Final. Em 1936, pouco antes da Segunda Guerra Mundial, Roerich pintou Armagedom. No quadro, vemos os telhados de uma cidade entre nuvens de fumaça e, em primeiro plano, na parte inferior da obra, a silhueta de soldados em marcha.

Não é fácil descrever o estilo artístico de Roerich porque, segundo Claude Bragdon, ele pertence a uma seleta fraternidade de artistas – que inclui da Vinci, Rembrandt, Blake e, na música, Beethoven – cujas obras apresentam “uma qualidade única, profunda e mística, que os diferencia dos seus contemporâneos, tornando impossível classificá-los em qualquer categoria conhecida, ou vinculá-los a qualquer escola, visto serem figuras únicas que se assemelham a si mesmas – e uns aos outros, como uma ordem de iniciados fora do tempo e do espaço”.[1]

Jornada ao Oriente

Nicholas Roerich foi altamente influenciado pela cultura oriental. Durante muito tempo, acalentou o desejo de viajar ao Oriente para estudar, in loco, a cultura antiga e, em 1923, foi para a Índia. Enquanto finalizava os planos para empreender uma expedição à Ásia Central, morou por um tempo em Sikkim, à época um reino fronteiriço no noroeste da Índia. Sobre o encantamento que as montanhas despertavam nele, Roerich escreveu:

Todos os mestres viajaram para as montanhas. O conhecimento mais elevado, as canções mais inspiradas, as cores e os sons mais soberbos são criados nas montanhas. Nas montanhas mais altas encontra-se o Supremo. As montanhas altas permanecem como testemunhas da realidade maior.[2]

Himalaias! Aqui é a Morada dos Rishis. Aqui soou a Flauta Sagrada de Krishna. Aqui o abençoado Gautama Buda clamou. Aqui originaram-se todos os Vedas. Aqui viveram os Pandavas. Aqui – Gesar Khan. Aqui – Aryavarta. Aqui está Shambhala. Himalaias – Joia da Índia. Himalaias – Tesouro do Mundo. Himalaias – o Símbolo Sagrado da Elevação.[3]

Nicholas e Helena Roerich tinham um interesse enorme pela filosofia e pela religião do Oriente. Muitas das pinturas de Nicholas retratam divindades, santos e sábios orientais e ocidentais. A série “Estandartes do Oriente” representa não apenas os líderes espirituais do passado, como também as esperanças do Oriente pela vinda de um futuro líder. Sempre que pintou Maitreya e a Mãe do Mundo, Roerich capturou essas esperanças.

Em 1925, Roerich partiu em expedição para a Ásia Central, acompanhado de Helena, do filho George e de outros europeus. Roerich escreveu sobre as suas metas:

É evidente que, como artista, a minha principal aspiração na Ásia estava relacionada ao trabalho artístico. Além do objetivo artístico, a expedição planejava estudar a posição dos monumentos antigos da Ásia Central, observar a condição atual de religiões e dos credos, e os vestígios das grandes migrações das nações.[4]

Na Ásia Central, o grupo de Roerich cobriu vinte e cinco mil quilômetros de trilhas árduas, às vezes perigosas, por mais de quatro anos. Apesar dos enormes obstáculos, Roerich pintou centenas de quadros.

Ao longo da expedição, Roerich descobriu lendas e manuscritos que contavam a viagem de Jesus ao Oriente, durante os chamados anos ocultos, compreendidos entre os doze e os trinta anos. Os mesmos manuscritos, ou manuscritos semelhantes, foram encontrados pelo jornalista russo Nicolas Notovitch e pelo Swami Abhedananda, no mosteiro Himis, em Ladakh (Índia).[5]

Ao final da expedição, em 1928, os Roerich estabeleceram-se exclusivamente, em Kulu Valley, na Índia. Ali fundaram o Instituto de Pesquisa Urusvati dos Himalaias, para o estudo da arqueologia, da linguística e da botânica.

A assinatura do Pacto Roerich, na Casa Branca, 15 de abril de 1935

A Bandeira da Paz

A meta de preservar a herança cultural do mundo, que o casal Roerich buscou durante toda a vida, deu frutos em 1935, com a assinatura do Pacto Roerich, firmado na Casa Branca por representantes dos países que formavam a União Pan-Americana. De acordo com o Pacto, as nações em guerra eram obrigadas a respeitar museus, universidades, catedrais e bibliotecas, como faziam com os hospitais. As instituições culturais deviam hastear a “Bandeira da Paz” de Roerich, que tinha o fundo branco e, no centro, três esferas vermelhas circundadas por um círculo da mesma cor. Roerich acreditava que protegendo a cultura, a saúde espiritual das nações seria preservada.

Em 1929 e em 1935, Roerich foi indicado para o Prêmio Nobel da Paz pelos seus esforços em promover a paz mundial por meio da arte e da cultura e de proteger os tesouros artísticos em tempos de guerra. Na Segunda Guerra Mundial, Nicholas e os integrantes do Instituto de Pesquisa Urusvati dos Himalaias interromperam as suas atividades para ajudar as vítimas da guerra. Ele também doou o dinheiro da venda de pinturas e livros para a Cruz Vermelha Soviética.

No verão de 1947, Roerich foi submetido a uma cirurgia cardíaca, mas rapidamente reassumiu o cavalete. Um dos seus últimos quadros, The Master’s Command (O Comando do Mestre), representa uma águia branca voando na direção de um devoto que medita, na postura de lótus, no cume de um alto penhasco, do qual se observa um vale entre montanhas. Em 13 de dezembro de 1947, enquanto trabalhava em outra versão da pintura mencionada, o coração de Roerich parou subitamente e a sua alma rumou para as oitavas superiores. Ele tinha setenta e três anos.

Nicholas Roerich, retrato de Svetoslav Roerich (1933)

Legado

Durante toda a vida, Nicholas Roerich encontrou tempo para se dedicar a uma multiplicidade de atividades e desempenhá-las de forma correta. A vida espiritual era o manancial de onde brotavam a sua visão literária e artística. Em um artigo sobre o caráter e o trabalho do pai, Svetoslav Roerich resumiu a busca do artista pela espiritualidade superior:

Ele foi um patriota valoroso, que amou a terra natal, ainda que pertencesse ao mundo e este fosse o seu campo de atividade. Para ele, todas as raças eram irmãs e todo país tinha interesse e significado especiais. Toda religião era uma senda para o Definitivo e a vida representava os largos portais que levam ao futuro. Todos os seus esforços foram direcionados para a concretização da beleza, e os seus pensamentos foram fielmente retratados nas suas pinturas, nos seus textos e na sua vida pública.

Os seus quadros e escritos trazem um fio contínuo que encerra uma grande mensagem – a mensagem do Instrutor que pede aos discípulos que despertem e se esforcem para ter uma vida nova, uma vida melhor, uma vida de beleza e de realização.[6]

Seu serviço como mestre ascenso

O Mestre Ascenso Nicholas Roerich diz:

Sinto-me grato por me dirigir a vós neste dia, por falar convosco a partir dos planos dos mestres ascensos, para que saibais que um de entre vós se graduou para este nível e que podereis fazer o mesmo. Sede incansáveis no trabalho que é o vosso dharma, no dever de manifestardes a vossa plenitude. Não vos frustreis por não serdes compreendidos, ou por estardes à frente do vosso tempo na compreensão das estrelas, dos universos, das montanhas e das pétalas de uma flor. Eu lutei a boa luta e venci.[7]

Roerich pede que o invoquemos e enfatiza o uso da chama violeta:

Chelas dos mestres ascensos, peço-vos que acrescenteis o meu nome nos vossos decretos e preâmbulos, pois trabalho em estreita colaboração com El Morya, K.H., D.K. e Lanello. Trabalho com eles para reunir todos aqueles que estão na senda do fogo sagrado.[8]

Para mais informações

Para mais informações sobre Nicholas Roerich e suas magníficas obras de arte, ver o website do Museu Nicholas Roerich, Nova York, www.roerich.org.

Fontes

Mark L. Prophet e Elizabeth Clare Prophet, Os Mestres e os seus retiros, s.v. “Nicholas Roerich.”

  1. Claude Bragdon, Introductrion, em Altai Himalaya: A Travel Diary, de Nicholas Roerich (Brookfield, Conn.: Arun Press, 1929), p. xix.
  2. Nicholas Roerich, Himalayas: Abode of Light (Bombay: Nalanda Publications, 1947) p. 21, Jaqueline Decter, Nicholas Roerich: the Life and Art of A Russian Master (Rochester, Vt: Park Street Press, 1989), p. 141.
  3. Nicholas Roerich, Himalayas, p. 13, Nicholas Roerich, de Decter, p. 203.
  4. Nicholas Roerich, Heart of Asia, (New York, Nicholas Roerich Museum Press, 1929) p. 7-8.
  5. Roerich, Notovitch e Abhedananda publicaram as suas traduções destes textos descrevendo a viagem de Jesus para o Oriente. Todos estes relatos estão incluídos no livro de Elizabeth Clare Prophet Os Anos Ocultos de Jesus, Editora Nova Era.
  6. Svetoslav Roerich, “My Father”, em Nicholas Roerich (New York: Nicholas Roerich Museum, 1974) p. 15.
  7. Nicholas Roerich, “Be the Unextinguishable Ones” (Sede os Seres Inextinguíveis), Pérolas de Sabedoria vol. 33, nº 44, 11 de novembro de 1990.
  8. Idem.